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A simpatia ou a antipatia têm as suas
raízes profundas no espírito, na sutilíssima entrosagem dos fluidos peculiares a_cada_um e, quase sempre, de modo geral, atestam
uma renovação de sensações experimentadas pela criatura, desde o pretérito delituoso, em iguais circunstâncias.
Devemos, porém, considerar que toda antipatia,
aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia que edifica o coração para o trabalho construtivo e legítimo da
fraternidade.
[41a - página 106]
De não simpatizarem um com o outro, não se
segue que dois Espíritos sejam necessariamente maus.
Toda antipatia conservada é perda de tempo, em muitas ocasiões acrescida de lamentáveis compromissos. [4 - página 220]
Os Espíritos simpáticos são os que se sentem atraídos para o nosso lado por
afeições particulares
e ainda por uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto para o bem como
para o mal. A duração de suas relações se acha subordinada às circunstâncias. O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso, que se liga ao homem para desviá-lo do bem. Obra, porém, por impulso próprio e não no desempenho de missão. A tenacidade da sua ação está em relação direta com a maior ou facilidade de acesso que encontre por parte do homem, que goza sempre da liberdade de escutar-lhe a voz ou de lhe cerrar os ouvidos.
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