• Freqüentemente, os pais transmitem aos filhos a parecença física.
  • Mas, nem sempre transmitirão, também, parecença moral.

Diferentes são as almas ou Espíritos de uns e outros.

O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito.

Entre os descendentes das raças apenas há consangüinidade.

As aparecenças morais que costuma haver entre pais e filhos, é que uns e outros são Espíritos simpáticos, que reciprocamente se atraíram pela analogia dos pendores.

[9a - página 137 questão 207]


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Os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros.

Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação.

Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.

[9a - página 137 questão 208]

(Ver: Família espiritual)


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Pode ocorrer que de pais bons e virtuosos nasçam filhos de natureza perversa.

Isto é, as boas qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um bom Espírito para lhes animar o filho.

Não é raro que um mau Espírito peça lhe sejam dados bons pais, na esperança de que seus conselhos o encaminhem por melhor senda e muitas vezes Deus lhe concede o que deseja.

[9a - página 137 questão 209]


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Não é de regra que sejam simpáticos os Espíritos dos gêmeos.

Acontece também que Espíritos maus entendam de lutar juntos no palco da vida.

[9a - página 138 questão 213]


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A hereditariedade, qual é aceita nos conhecimentos científicos do mundo, tem os seus limites.

Filhos e pais, indubitavelmente, ainda mesmo quando se cataloguem distantes uns dos outros, sob o ponto de vista moral, guardam sempre afinidade magnética entre si; desse modo, os progenitores fornecem determinados recursos ao Espírito reencarnante, mas esses recursos estão condicionados às necessidades da alma que lhes aproveita a cooperação, porque, no fundo, somos herdeiros de nós mesmos.

Assimilamos as energias de nossos pais terrestres, na medida de nossas qualidades boas ou más, para o destino enobrecido ou torturado a que fazemos jus, pelas nossas conquistas ou débitos que voltam à Terra conosco, emergindo de nossas anteriores experiências.

Durante a gravidez, a mente do espírito reencarnante permanecerá associada à mente materna, influenciando, como é justo, à formação do embrião.

Todo o cosmo celular do novo organismo estará impregnado pelas forças do pensamento do irmão que regressa ao mundo.

Assim sendo, renascerá com as deficiências de que ainda é portador, embora favorecido pelo material genético que recolherá dos pais, nos limites da lei de herança, para a constituição do novo envoltório.

Na mente reside o comando.

A consciência traça o destino, o corpo reflete a alma.

Toda agregação de matéria obedece a impulsos do espírito.

Nossos pensamentos fabricam as formas de que nos utilizamos na vida.

[4 - páginas 237/8]
André Luiz


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