Nasceu em 9/01/1862, em Gênova, Itália e desencarnou em 24/06/1943, na mesma localidade. Professor da Universidade de Turim.Ernesto Bozzano foi um dos mais eruditos sábios dos últimos tempos e dado o seu inusitado interesse pelo estudo do Espiritismo em cujo afà dedicou metade de sua profícua existência de 81 anos e merece o cognome de "O Grande Mestre da Ciência da Alma".Este grande Gigante do Espiritismo se aprofundou na Codificação Kardequiana trazendo um grande avanço no conhecimento da vida espiritual.Ernesto Bozzano expôs, em uma centena de monografias, com cada tipo específico de fenômeno_mediúnico, defendendo sempre a teoria espírita como a mais simples e natural explicação dos fenômenos.Atualmente as obras deste autor são pouco lidas, como se ele virasse uma coisa do passado é atualmente em nosso época são valorizados obras de autores de pouca expressão e que tem somente por finalidade comercial.Os Grupos Espíritas que querem realmente ter um aprofundamento sério da Doutrina Espírita e não queiram se iludir, os livros de Ernesto Bozzano deverão ser livros de cabeceiras.Estamos atualmente em contacto com amigos Espíritas de Portugal e da Espanha que estão nos ajudando nas traduções dos originais. A luta continua!!!!
Um fato novo veio contribuir para robustecer a sua crença no Espiritismo. A desencarnação de sua mãe, em julho de 1912, serviu de ponte para demonstração da sobrevivência da alma. Bozzano realizava nessa época sessões semanais com um reduzido grupo e com a participação de famosa médium. Realizando uma sessão na data em que se dava o transcurso do primeiro ano da desencarnação de sua genitora, a médium escreveu umas palavras num pedaço de papel, as quais, depois de lidas por Bozzano o deixara assombrado. Ali estavam escritos os dois últimos versos do epitáfio que naquele mesmo dia ele havia deixado no túmulo de sua mãe.http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=86
Bozzano publicou cinqüenta e duas obras que tratavam de cada área e de cada aspecto da metapsíquica:
Trocou uma densa correspondência com os maiores representantes da metapsíquica dentre os quais cientistas de valor como os físicos ingleses William Crookes e Oliver Lodge e o fisiologista francês Charles Richet. Até sua morte, esse estudioso solitário, que tinha dedicado grande parte da sua vida à tentativa de dar ao espiritismo um caráter científico, deixou uma biblioteca de metapsíquica das mais ricas da Europa, hoje conservada pela "Fondazione Biblioteca Bozzano - De Boni", de Bolonha. A sua cidade natal - Gênova - deu o seu nome a uma rua. Obras principais (alguns dos títulos listados são publicações póstumas):
http://eusouespirita.blogspot.com/2007/08/ernesto-bozzano.html
Ernesto Bozzano foi um dos mais argutos e persistentes pesquisadores da fenomenologia espírita. Autor de cerca de 100 obras sobre os fenômenos supranormais, fundou em Gênova, sua cidade natal, um dos mais importantes grupos de pesquisa metapsíquica da Europa, integrado por intelectuais, doutores, professores universitários. Na busca permanente da verdade, Bozzano trabalhou com mais de 70 médiuns. Incansável, acompanhava de perto a literatura e o movimento espírita de sua época, interessado como poucos na apuração de fenômenos significativos que fornecessem provas da sobrevivência do espírito humano e do inter-relacionamento entre vivos e mortos. Fruto desse trabalho incansável, a presente obra reúne provas da vida post mortem, através de variadas manifestações de espíritos desencarnados. São cinco casos especialmente selecionados de identificação de espíritos, nos quais se observam inúmeros detalhes de informações pessoais, nomes de pessoas e localidades, com uma grande riqueza de revelações e rigorosa apuração de cada detalhe, tornando, com isto, impossível a negação dos fatos demonstrados. Prefácio do seu livro: "Cinco excepcionais casos de identificação de Espíritos" -
Quando foi necessário sair em defesa do Espiritismo, não hesitou em discutir com os mais ardentes contraditores, defendendo seus argumentos com a força do raciocínio e apoiando sobre os fatos todas as suas afirmações, sem deter-se em discussões estéreis ou na desqualificação pessoal de seus adversários, a quem sempre ofereceu sua amizade. Assim ocorreu com...
O próprio Richet confessou-lhe em uma carta que foram suas monografias que o fizeram vencer seu ceticismo a respeito da existência e imortalidade do espírito.
Foi no ano de 1891 – data para mim memorável – que pela vez primeira me pus em contacto com as pesquisas psíquicas e isso se deu por obra do professor Ribot, diretor da Revue Philosophique , o qual espontaneamente me enviou o primeiro número dos Annales des Sciences Psychiques , no qual se falava de telepatia. Essa “fortuita coincidência” decidiu para sempre do meu futuro de escritor e de pensador. Uma vocação predominante me havia, ao invés, conduzido a ocupar-me, exclusiva e apaixonadamente, de filósofa científica e Herbert_Spencer era, naquele tempo, o meu ídolo. Durante dois anos, eu estudara, ininterruptamente, anotara, classificara com imenso amor todo o conteúdo do seu imponente e enciclopédico sistema filosófico, para, em seguida, lançar-me de corpo e alma nas lutas do pensamento, empenhando-me em polêmicas com quem ousasse criticar os argumentos e as hipóteses que o meu venerado mestre formulara. Transformara-me em apóstolo do meu ídolo, o que significa que em tudo pensava e sentia como Herbert Spencer e a concepção mecânica positivista do Universo era a minha profissão de fé. Acrescente-se que, ao passo que admirava a suprema sabedoria do grande filósofo, que intencionalmente se apartara do grosseiro materialismo imperante no seu tempo, dedicando a primeira parte dos seus First Principies à teoria do “Incognoscível” e afirmando com isso o próprio “agnosticismo” em presença do enorme mistério do ser; ao passo – digo – que admirava a suprema sabedoria daquele que assim se comportava, a síntese conclusiva das minhas concepções filosóficas gravitava decisivamente, nada obstante, nas órbitas dos Büchner, dos Moleschott, dos Haeckel, que negavam a existência de um Ente_Supremo e a sobrevivência_humana. Nessa conformidade, defendia eu, nas revistas filosóficas, esse ponto de vista com apaixonado ardor, correspondente, em tudo, ao que mais tarde viria a demonstrar em defesa de uma causa diametralmente oposta, porém infinitamente mais reconfortante.
Cheguei, outrossim, a descobrir e desenvolver ótimos médiuns particulares e, mais tarde, a fazer experiências, durante anos, com a célebre Eusápia_Paladino. Fica, pois, entendido que, se deixei passassem nove anos antes de mergulhar a pena no assunto metapsíquico, não menos certo é que gastei muito bem o meu tempo, uma vez que então me sentia senhor de fortíssima preparação e conquistara o direito de externar publicamente a minha opinião sobre o formidável tema. Quando me decidi a entrar na lida, é de assinalar-se que o primeiro artigo que publiquei na Revista de Estudos Psíquicos, então dirigida por César de Vesme, foi precisamente um artigo em que demonstrava que o Animismo prova o Espiritismo . Daí em diante, não mais pude deixar de investigar, sob todos os aspectos, essa questão, que é fundamental para a correta interpretação da fenomenologia_metapsíquica e cuja solução, em sentido espirítico, se apresenta como a única apta a explicar o conjunto inteiro dos fenômenos supranormais. [111 - páginas 11 / 13]
Livros
Sinopse de livros
Em A Crise da Morte, Ernesto Rozzano, seu laureado autor, aprecia e comenta os testemunhos vindos do Além, submetendo-os ao processo científico da análise comparada, do que resultou um conjunto de revelações de irrecusável veracidade. Ler esta obra é matar a morte com o seu cortejo de terrores, incertezas e mistérios; é confirmar-se nas realidades de uma outra vida, de um mundo supraterreno, cujas condições, para cada um de nós, sempre dependerão do modo por que aqui nos havermos. Todo espírita deve conhecer esta magnífica obra, traduzida em puro vernáculo pelo saudoso Dr. Guillon Ribeiro. Esta obra de análise comparada autoriza a preconizar a aurora não distante de um dia, em que se chegará a apresentar à humanidade pensante, que atualmente caminha a tatear nas trevas, um quadro de conjunto, de caráter um tanto vago e simbólico, mas verdadeiro em substância e cientificamente legítimo, das modalidades da existência espiritual nas “esferas”_mais_próximas_do_nosso_mundo, “esferas” onde todos os vivos terão que se achar, depois da crise_da_morte. Isto permitirá que a Humanidade se oriente com segurança para a solução dos
grandes problemas concernentes à verdadeira natureza da existência corpórea, dos fins da vida, das bases da moral e dos deveres do homem. Estes deveres, na crise de crescimento que a sociedade civilizada hoje atravessa, terão que decidir dos seus destinos futuros. Quer isto dizer que os povos civilizados, se os reconhecerem e cumprirem, se verão encaminhados para uma meta cada vez mais luminosa, de progresso social e espiritual; se os repelirem, ou desprezarem, seguir-se-á necessariamente, para esses mesmos povos, a decadência, a fim de cederem o lugar a outras raças menos corrompidas do que a raça ora dominante.
Analisa, discute e pulveriza, nesse volume, as principais opiniões e hipóteses antiespíritas emitidas pelo talentoso pensador René Sudre.
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