Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos quem nos tem ofendido”

Jesus de Nazaré no Pai Nosso

Colaboração de: Vernil Eliseu - 16/07/2005
vernil@linkway.com.br


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O perdão do Senhor é sempre transformação do mal no bem, com a renovação de nossas oportunidades de luta e resgate, no grande caminho da vida.

A Divina Tolerância não constitui subversão da ordem no campo da Justiça.

A Bondade Infinita do Criador ou daqueles que O representam nos afaga e desculpa sempre, entretanto, nossa consciência jamais nos perdoa.

EMMANUEL
Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Trabalho de João Gonçalves Filho
(PERDÃO - 2583)


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Versículos 21 e 22 do capítulo 18º das anotações do apóstolo Mateus:

“Então Pedro, aproximando-se de Jesus, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: — Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.”


[4 - páginas 48]
André Luiz


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Uma pessoa que não sabe desculpar vive comumente isolada. Ninguém estima a companhia daqueles que somente derramam de si mesmos o vinagre da queixa ou da censura.

Assim somos também, em se tratando de nossas necessidades espirituais.

  • A alma que não perdoa, retendo o mal consigo, assemelha-se ao vaso cheio de lama e fel.

    • Não é coração que possa reconfortar o nosso.
    • Não é alguém capaz de ajudar-nos a vencer nas dificuldades da vida.

Se apresentamos nossa mágoa a um companheiro dessa espécie, quase sempre nossa mágoa fica maior.

Por isso mesmo, Jesus aconselhava-nos a perdoar infinitamente, para que o amor, em nosso espírito, seja como o Sol brilhando em casa limpa.

[4 - páginas 49/50]
André Luiz


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Perdoar é um verbo importante em crenças como:
Mas é alvo de interesse em outras áreas. Cientistas, líderes políticos e intelectuais advogam a seu favor.

A filósofa Hannah Arendt, por exemplo, considerava-o "a chave para a ação e a liberdade".

Agora, o perdão passou também a ser investigado pela medicina.

Os vários estudos em andamento seguem a tendência de analisar a influência das emoções na saúde.

Perdoar
, imagina-se, livra o corpo de substâncias que só fazem mal. Essa tese faz parte do livro O poder do perdão (256 págs., W11 Editores).

O autor, o psicólogo americano Frederic Luskin.

[Revista ISTO É - JAN/2003 ]

www.istoe.com.br


(Ver: Casos de obsessão)


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... o perdão é o remédio que nos recompõe a alma doente ...

Não admita que o desespero lhe subjugue as energias! ...

Guardar ofensas é conservar a sombra.

Esqueçamos o mal para que a luz do bem nos felicite o caminho ...


[28a - página 210 ]
André Luiz


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Um dos mais importantes problemas da felicidade humana:

o da aproximação fraternal, do perdão recíproco, da semeadura do amor, através da lei reencarnacionista.


[16a - página145]
André Luiz


(Ver: Esquecimento do passado)


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  • O ódio reveste o perispírito de sombras espessas.
  • O perdão sincero dissipa as pesadas nuvens do ódio que revestem o organismo perispiritual.

[16a - página 180 ]
André Luiz


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Se somarmos as inquietações e sofrimentos que infligimos a nós mesmos por não perdoarmos aos entes amados pelo fato de não serem eles as pessoas que imaginávamos ou desejávamos fossem, surpreenderemos conosco volumosa carga de ressentimento que nada mais é senão peso morto, a impelir-nos para o fogo inútil do desespero.

EMMANUEL
Psicografado por Francisco Cândido Xavier
Trabalho de João Gonçalves Filho
(TOLERÂNCIA - 318)


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Pai, perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.



Trabalho de João Gonçalves Filho
(PERDÃO - 2584)



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... Use

[28a - página 196]
André Luiz - 1954


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PERDOAR AOS AMIGOS



Afirmação aparentemente contraditória, mas de justo sentido: "perdoar aos amigos".

Advertência afetuosa para todos os dias.

Reflete nisso e não estragues o tempo com suscetibilidade inúteis.

Do adversário, é possível venham ofensas que nos impõem a prática da tolerância, considerando-se que os inimigos, em muitas ocasiões, são nossos credores, que nos ensinam a raciocinar e a discernir.

Dos amigos, porém, temos as lições constantes da convivência, na escola do cotidiano.

São os testes da comunhão afetiva que nos oferecem oportunidades à conquista do entendimento e do amor.

Valoriza os companheiros que te apóiam e não lhes desmereças a dedicação por bagatelas.

Não de queixes da omissão de teu nome na relação de convidados para uma festa; não exijas dos teus associados de ideal considerações pessoais claramente dispensáveis; não te melindres com alguma frase menos feliz a teu respeito e nem percas tempo com apontamentos que a malícia te assopre aos ouvidos.

Honra sempre os amigos que te incentivem para o trabalho do bem e abençoa-lhes a presença no caminho que a vida te deu a percorrer.

Diz a Escritura: "aquele que encontrou um amigo achou um tesouro" e, por isso mesmo, entre as mutações e perturbações do mundo, é preciso saibamos conservá-lo.

Chico Xavier -
do EspíritoEMMANUEL


livro Esperança e Vida


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A atitude que mais favorecerá o nosso êxito espiritual nos trabalhos do mundo deve ser a que vos é ensinada pela lei divina, na reencarnação em que vos encontrais, isto é, a do esquecimento de todo o mal, para recordar apenas o bem e a sagrada oportunidade de trabalho e edificação, no patrimônio eterno do tempo.

Esquecer o mal é aniquilá-lo, e perdoar a quem o pratica é ensinar o amor, conquistando afeições sinceras e preciosas.

Daí a necessidade do perdão, no mundo, para que o incêndio do mal possa ser exterminado, devolvendo-se a paz legitima aos corações.

[41a - página 113]
EMMANUEL
1940


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Quem perdoa sinceramente, fá-lo sem condições e olvida a falta no mais íntimo do coração; todavia, a boa palavra é sempre útil e a ponderação fraterna é sempre um elemento de luz, clarificando o caminho das almas.

O perdão sincero é filho espontâneo do amor e, como tal, não exige reconhecimento de qualquer natureza.

Portanto, quando alguém perdoa, não deve mostrar a superioridade de seus sentimentos para que o culpado seja levado a arrepender-se da falta cometida.

[41a - página 191]
EMMANUEL - 1940


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A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.



[41a - página 192]
EMMANUEL - 1940


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Para a convenção do mundo, o perdão significa renunciar à vingança, sem que o ofendido precise olvidar plenamente a falta do seu irmão; entretanto, para o espírito evangelizado, perdão e esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça para todos os instantes da existência a necessidade de oração e vigilância.

Aliás, a própria lei da reencarnação nos ensina que só o esquecimento do passado pode preparar a alvorada da redenção.

[41a - página 193]
EMMANUEL - 1940


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Decisão libertando Edna, a que ia ser Mãe


(Decisão proferida, na 1ª Vara Criminal de Vila Velha - E S, pelo juiz João Baptista Herkenhoff)

A acusada é multiplicadamente marginalizada:

  • por ser mulher, numa sociedade machista;
  • por ser pobre, cujo latifúndio são os sete palmos de terra dos versos imortais do poeta;
  • por ser prostituta, desconsiderada pelos homens mas amada por um Nazareno que certa vez passou por este mundo;
  • por não ter saúde; por estar grávida, santificada pelo feto que tem dentro de si, mulher diante da qual este Juiz deveria se ajoelhar, numa homenagem à maternidade, porém que, na nossa estrutura social, em vez de estar recebendo cuidados pré-natais, espera pelo filho na cadeia.

    É uma dupla liberdade a que concedo neste despacho: liberdade para Edna e liberdade para o filho de Edna que, se do ventre da mãe puder ouvir o som da palavra humana, sinta o calor e o amor da palavra que lhe dirijo, para que venha a este mundo tão injusto com forças para lutar, sofrer e sobreviver.

    Quando tanta gente foge da maternidade; quando milhares de brasileiras, mesmo jovens e sem discernimento, são esterilizadas; quando se deve afirmar ao Mundo que os seres têm direito à vida, que é preciso distribuir melhor os bens da Terra e não reduzir os comensais; quando, por motivo de conforto ou até mesmo por motivos fúteis, mulheres se privam de gerar, Edna engrandece hoje este Fórum, com o feto que traz dentro de si.

    Este Juiz renegaria todo o seu credo, rasgaria todos os seus princípios, trairia a memória de sua Mãe, se permitisse sair Edna deste Fórum sob prisão.

    Saia livre, saia abençoada por Deus, saia com seu filho, traga seu filho à luz, que cada choro de uma criança que nasce é a esperança de um mundo novo, mais fraterno, mais puro, algum dia cristão.

    Expeça-se incontinenti o alvará de soltura.

Endereço eletrônico do autor: jbherkenhoff@uol.com.br
Homepage: www.joaobaptista.com


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Perdoai para que Deus vos perdoe


  • 1. "Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia." (Mateus, V: 7.)
  • 2. "Se perdoardes aos homens as faltas que fazem contra vós, vosso Pai celeste também perdoará vossos pecados; mas se não perdoardes aos homens, quando vos ofendem, vosso Pai também não perdoará os vossos pecados." (Mateus, VI: 14 e 15.)
  • 3. "Se vosso irmão pecou contra vós, ide e falai-lhe sobre a falta em particular, entre vós e ele. Se vos ouvir tereis ganho um irmão." Então, aproximando-se dele, Pedro disse: "Senhor, quantas vezes perdoarei meu irmão quando ele houver pecado contra mim? Será até sete vezes?" Jesus lhe respondeu: "Eu não digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mateus, XVIII: 15, 21 e 22.)
  • 4. A misericórdia é o complemento da brandura, porque aquele que não È misericordioso não poderia ser brando nem pacífico; a misericórdia consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.

    • O ódio e o rancor demonstram uma alma sem elevação e sem grandeza;
    • O esquecimento das ofensas é próprio das almas elevadas, que estão acima dos males que lhes possam fazer;
  • Uma é sempre ansiosa, de uma sensibilidade sombria e cheia de amargura; a outra é calma, plena de mansidão e caridade.

Infeliz daquele que diz eu nunca perdoarei, porque se não for condenado pelos homens, certamente o será por Deus.

Com que direito reclamaria o perdão das próprias faltas se não perdoa as dos outros?

Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz para perdoarmos ao nosso irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete.No entanto, há duas maneiras bem diferentes de perdoar:

  • a primeira é grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem segundas intenções, tratando com delicadeza o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda que ele tenha toda a culpa;
  • a segunda é quando o ofendido, ou aquele que se crê ofendido, impõe condições humilhantes para perdoar e faz sentir o peso de um perdão que irrita em vez de acalmar. Se ele estende a mão não é com benevolência, mundo: "Vede como sou generoso!"

    Em tais circunstâncias, é impossível que a reconciliação seja sincera tanto de uma parte quanto de outra. Não, isso não é generosidade, é apenas uma maneira da satisfazer o orgulho.

Em qualquer contestação, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra maior desinteresse, caridade e verdadeira grandeza de alma, sempre conquistará a simpatia das pessoas imparciais.


[24 - Capítulo X]


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“Não é preciso nunca retribuir injustiça por injustiça, nem fazer mal a ninguém, qualquer seja o mal que nos tenha feito. Poucas pessoas, entretanto, admitirão este princípio e as pessoas que estão divididas não devem senão se desprezar umas às outras”


Sócrates/Platão

Colaboração de: Vernil Eliseu
16/07/2005

vernil@linkway.com.br


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Para atingir o estado espiritual que nos levará a seguir o que prescreveram Sócrates/Platão e Jesus de Nazaré, no entanto, vai uma fieira de vidas sucessivas, de reencarnações.

No mundo em que vivemos a competição é o grande estimulador do progresso que, ao mesmo tempo, é um grande fator de atritos, que impede atingirmos, com facilidade, a paz.

Os interesses individuais, familiares, dos grupos e até das nações se confrontam, testando os espíritos.

Um gesto de perdão, baseado em qualquer decisão, sempre será, no entanto, um gesto que mostrará alguma qualidade em nossos espíritos.

  • Via de regra estamos, quase sempre, prontos para acusar as faltas de nossos irmãos
  • de reagir de maneira a mostrar a nossa cólera, quando não somos atendidos nas nossas necessidades
  • de mostrar o nosso egoísmo, quando as decisões estejam por nossa conta.
  • Enfim, reagimos dentro da média das reações dos habitantes deste planeta.

Então, é necessário muito mais que uma simples decisão, temporalmente oportuna, para nos engrandecer espiritualmente e nos mostrar moralmente fiéis aos ensinamentos de JESUS.

A nossa modificação interior, a nossa descoberta de DEUS em nós mesmos, deve ser a nossa meta imediata.

Temos que, naturalmente, nos acostumarmos a fazer o BEM, em todos os momentos da vida. O BEM, tal como DEUS, através de JESUS, nos ensinou, tem que ser uma extensão de nós próprios e, cujo exercício, deve nos encher de prazer e não cansar o nosso coração.

Aí, então, de nós, que somos fontes irradiantes de energias, de nossos corações, todos os nossos irmãos receberão emanações amorosas, brandas e pacificadoras, positivas.

Brandos e Pacíficos, patrocinaremos, em todos os níveis de convivência, as reconciliações, assim como, nos reconciliaremos com os nossos adversários, oferecendo e ensinando o PERDÃO MISERICORDIOSO DE DEUS que estará em nós.

É verdade que este estado de grandeza espiritual, por certo, nos trará algum desconforto. Mas, qual de nós, em sÁ consciência, não estaria disposto a superar-se para agradar ao nosso PAI CRIADOR?

Lembramos, que para agradá-lo, devemos perdoar Não SETE VEZES, MAS SETENTA VEZES SETE VEZES. Ou, tantas vezes quantas as necessárias para descobrirmos dentro de nós, o NOSSO DEUS:

O DEUS DO AMOR;
O DEUS BRANDO E PACÍFICO;
O DEUS DA MISERICÓRDIA;
O DEUS DA INDULGÊNCIA;
O DEUS DA CARIDADE;
O DEUS DA ;
O DEUS DA ESPERANÇA;
O DEUS Do PERDÃO...


Colaboração de: Vernil Eliseu
16/07/2005

vernil@linkway.com.br


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Como pode o devedor resgatar-se, quando o credor lhe subtrai todas as possibilidades de solver os débitos? Que a nós mesmos cabe sanar os males de que somos autores, não padece qualquer dúvida...

Entretanto, se nos compete retificar hoje uma estrada que ontem desorganizamos, como proceder se nos decepam agora as mãos? O próprio Cristo aconselhou: - "Ajudai aos vossos inimigos."

Muitas vezes, penso que semelhante afirmativa, corretamente interpretada, quer assim dizer: ajudai aos vossos inimigos para que possam pagar as dívidas em que se emaranharam, restaurando o equilíbrio da vida, no qual tanto eles quanto vós sereis beneficiados pela paz.


[83 - página 117]

André Luiz


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  • Ó Deus, por que só conhecemos a alta virtude do perdão, quando já nos enodoamos no crime?
  • por que só tão tarde o desejo de restaurar o campo de nossas aspirações, quando a vingança já nos crestou a vida no incêndio do mal?!...

[83 - página 141]
André Luiz


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LUCAS[6]
...
27- Mas a vós que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,
28- bendizei aos que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.
29- Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, não lhe negues também a túnica.
30- Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames.
31- Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós também.
32- Se amardes aos que vos amam, que mérito há nisso? Pois também os pecadores amam aos que os amam.
33- E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo.
34- E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.
35- Amai, porém a vossos inimigos, fazei bem e emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os integrantes e maus.
36- Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
37- Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.
38- Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós.
...
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Irmãos da Terra, em meio às vicissitudes da experiência humana, aprendei a tolerar e perdoar!... Por mais se vos fira ou calunie, injurie ou amaldiçoe, olvidai o mal: fazendo o bem!...

  • Vós que tivestes a confiança traída ou o espírito dilacerado nas armadilhas da sombra, acendei a luz do amor onde estiverdes!...
  • Companheiros que fostes vilipendiados ou insultados em vossas intenções mais sublimes, apagai as ofensas recebidas e bendizei os ultrajes que vos burilam o coração para a Vida Maior!...
  • irnãs que padecestes indescritíveis agravos na própria carne, desprezadas pelos carrascos risonhos que vos enlouqueceram de angústia, depois de vos acenarem com mentirosas promessas, abençoai aqueles que vos destruíram os sonhos!...
  • Mães solteiras que fostes banidas do lar e batidas até a queda na prostituição, por haverdes tido suficiente coragem de não assassinar no próprio ventre os filhos de vossa desventura, com a insânia do aborto provocado, mães agoniadas às quais tantas vezes se nega até mesmo o direito de defesa, conferido aos nossos irmãos criminosos nas cadeias públicas, perdoai os vossos algozes!...
  • Pais que trazeis nos ombros escalavrados de sofrimento a carga dolorosa dos filhos ingratos, filhos que aguentais na carne e na alma o despotismo e a brutalidade de pais insensíveis e cônjuges flechados entre as paredes domésticas pelos estiletes da incompreensão e da crueldade, absolvei-vos uns aos outros!...
  • Obsidiados de todos os climas, tecei véus de piedade e esperança sobre os seres infelizes, encarnados ou desencarnados, que vos torturam as horas! Criaturas prejudicadas ou perseguidas de todos os recantos do mundo, perdoai a quantos se fizeram instrumentos de vossas aflições e de vossas lágrimas!...

Quando sentirdes a tentação de revidar, lembrai-vos daquele que nos concitou a «amar os inimigos» e a «orar pelos que nos perseguem e caluniam»! Recordai o Cristo de Deus, preferindo ser condenado, a condenar, porque, em verdade, quantos praticam o mal não sabem o que fazem!... Convencei-vos de que as leis da morte não excetuam ninguém e não vos esqueçais de que, no dia do vosso grande adeus aos que ficarem na estância das provas, somente pela bênção da paz e do amor na consciência tranquila é que podereis alcançar a suspirada libertação!...

[73 - página 204]
André Luiz


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AGRESSORES E NÓS


  • Quase sempre categorizamos aqueles que nos ferem por inimigos intoleráveis; entretanto, o Divino Mestre, que tomamos por guia, determina venhamos a perdoar-lhes setenta vezes sete.

    Por outro lado, as ciências psicológicas da atualidade terrestre nos recomendam que é preciso desinibir o coração, escoimando-o de quaisquer ressentimentos, e estabelecer o equilíbrio das potencias mentais, a fim de que a paz interior se nos expresse por harmonia e saúde.

    Como, porém, executar semelhante feito? Compreendendo-se que o entendimento não é fruto de meras afirmativas labiais, reconhecemos que o perdão verdadeiro exige operações profundas nas estruturas da consciência.
  • Se a injúria nos visita o cotidiano, pensemos em nossos opositores na condição de filhos de Deus, tanto quanto nós e, situando-nos no lugar deles, analisemos o que estimaríamos receber de melhor das Leis Divinas se estivéssemos em análogas circunstâncias.

    À luz do novo entendimento que nos repontará dos recessos da alma, observaremos que muito dificilmente estaremos sem alguma parcela de culpa nas ocorrências desagradáveis de que nos cremos vítimas.

    Recordaremos, em silêncio, os nossos próprios impulsos infelizes, as sugestões delituosas, as pequenas acusações indébitas, e as diminutas desconsiderações que arremessamos sobre determinados companheiros, até que eles, sem maior resistência, diante de nossas mesmas provocações, caem na posição de adversários perante nós.

    Efetuado o auto-exame, não mais nos permitiremos qualquer censura e sim proclamaremos no coração a urgente necessidade de amparo da Misericórdia Divina, em favor deles e a nosso próprio benefício.

    Então, à frente de qualquer agressor, não mais diremos no singular: “eu te perdôo”, e sim reconheceremos a profunda significação das palavras de Jesus na oração dominical, ensinando-nos a pedir a Deus desculpas para as nossas próprias falhas, antes de as rogar para os nossos ofensores, e repetiremos com todas as forças do coração:

    • Perdoai senhor, as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores”.

[117 - página 63]
EMMANUEL


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