GUIA.HEU 22 Anos |
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![]() ____Os espíritos são as almas dos homens que "já deixaram a Terra", por isso lidamos com mentes caprichosas, que não estão à nossa disposição na hora que melhor nos convier. No entanto, pesquisadores que se submeteram à observação criteriosa, disciplinada e principalmente sem intenções subalternas, ficaram diante de fenômenos inusitados. Fatos que se repetiram tantas vezes quantas foram necessárias para recolher dados estatísticos ao máximo.
____O objeto é passivo nas duas primeiras. Na terceira, o observador deve ser passivo. Deve aguardar que o fato ocorra para observá-lo. E analisar, no tempo e no espaço, a reincidência dos fenômenos. ____Na Ciência da mediunidade há dois socius: o encarnado e o desencarnado, agindo e reagindo, racionalmente. ____O médium e o Espírito se interpenetram para o efeito da ação conjunta. Na Psicologia a análise exige, então, o máximo de cuidados, pois a minúcia esquecida, talvez seja a principal causa do fenômeno mais importante." http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/metodologia-cientifica.html Disse certa vez o Dr. Bezerra_de_Menezes: "Um espírito claro e aberto para a apreensão da Ciência é um supremo bem que Deus confia a certos homens afim de que eles o empreguem em favor dos mais pobres e humildes." http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/metodologia-cientifica.html ____A insistência nas denominações:
____O Espírita, volto a insistir, quando experimenta, de forma metodológica ou empírica, numa reunião ou diante de um fenômeno_mediúnico, põe em ação o “aspecto” científico da Doutrina, mas não afasta os outros dois, porque, ao realizar as deduções e projeções do que foi observado estará filosofando e, ao manter a harmonia interior e a postura ética, enquanto experimentando, estará exercendo a “conseqüência moral” espírita. ____Pelo exposto, já temos as linhas gerais de uma metodologia experimental espírita. De modo geral, a pesquisa experimental em Espiritismo exige uma série de procedimentos, tanto prévios, quanto concomitantes e posteriores, como em qualquer área das ciências estabelecidas. ____Antes de pesquisar, o experimentador já escolheu o objeto a ser pesquisado. ____Por exemplo:
____Sem objeto claramente definido não pode haver pesquisa conclusiva. Ao realizar suas observações na casa da família Baudin, Allan_Kardec estabeleceu como seu objeto o mundo espiritual - enquanto “lócus” de vivência do Espírito desencarnado -, e sua interação dialética com o mundo material. Objeto extremamente ambicioso, pela amplitude. O resultado foi “O Livro dos Espíritos”. Ou seja, uma filosofia espiritualista decorrente de um procedimento científico de observação controlada de fatos e análise do material dele derivado. ____Qualquer que seja o objeto escolhido, o método a ser aplicado deve ser coerente, lógico e sistemático, capaz de conduzir a resultados válidos. ____Como ponto fundamental, o pesquisador deve ter claro, em sua mente, que ele será um dos elementos essenciais da pesquisa. Não haverá condições para uma “neutralidade axiológica” absoluta, como nas ditas “ciências exatas”. Pesquisador e objeto estarão indissoluvelmente comprometidos um com o outro, a nível energético. A começar pelo relacionamento psicológico e magnético com o médium, o qual poderá facilitar ou obstacular o bom andamento das experiências. Se observador e medianeiro nutrem antipatias, restrições ou hostilidade um para com o outro, a experimentação estará fadada ao insucesso ou a resultados inconclusivos. Educação, respeito e gentileza não são incompatíveis com o rigor científico. ____Como os fenômenos estão ligados ao psiquismo do médium, e se produzem por seu intermédio, se ele sofrer um desequilíbrio emocional ou se sentir ferido em sua dignidade, o êxito do tentame estará fatalmente comprometido. ____Ao estabelecer os meios e as formas de controle, o pesquisador deverá fazê-lo de modo a evitar a fraude e o charlatanismo, mas levando em conta que o médium não é uma cobaia irracional, mas um ser humano que deve merecer o devido respeito. Hoje, mais do que em qualquer época passada, existem meios eletrônicos de controle, altamente sofisticados e capazes de detectar qualquer tentativa de burla. ____Um ambiente de experimentação, devidamente equipado com sensores, microcâmaras de televisão, visores de raios infravermelhos, células fotoelétricas e parafernálias semelhantes, permitem o acompanhamento rigoroso e o registro de tudo o que ocorrer no ambiente. Eletrodos aplicados ao corpo do sensitivo registram as oscilações elétricas nele ocorridas: pulsações, sudorese, pressão sangüínea, etc. Enfim, é possível uma rigorosa vigilância rigorosa e precisa do local das experiências e do médium, sem impor-lhe restrições humilhantes. ____O experimentador deve ter em mente que, na pesquisa mediúnica, sempre se parte do fato para se chegar à teoria. Isto evitará que pretenda submeter o experimento a ideias e teorias “pré-concebidas”. Tal comportamento distorcerá, seguramente, os resultados. Como parte integrante dos fenômenos a ocorrer, o experimentador que mantenha uma ideia fixa quanto à corroboração de uma teoria a priori, interferirá no processo, adulterando a experimentação que, premida por sua influência mental, tenderá a corroborar-lhe o pensamento, e não refletirá sua própria realidade. ____Na física quântica dos nossos dias, existe a suspeita epistemológica de que muitos resultados não são os que deveriam ocorrer naturalmente, mas fruto da maneira tendenciosa como a pesquisa foi conduzida. Isto é, a mente do experimentador criou as condições para que aquele resultado acontecesse, se fossem seguidos pressupostos diferentes poderia ser diverso. Na pesquisa psíquica isto não é uma discussão acadêmica, mas um fato indiscutível: é absolutamente verdadeiro que a mente do experimentador tem o poder de interferir no desenvolvimento da pesquisa, impondo um resultado diverso do normal. ____O melhor, pois, é controlar, observar, registrar e, posteriormente, analisar, com isenção de ânimo, para chegar a conclusões o mais próximo possível da realidade. Um grande número de experiências proporcionará massa crítica necessária para se determinar leis e princípios do fato estudado. Este o procedimento adotado e preconizado por Allan Kardec. ____Outro fator importante diz respeito à conduta_moral do pesquisador. Nas ciências exatas o estado moral do cientista não tem a menor interferência no andamento da experiência. Ao estudar um determinado evento material, desde que seja respeitado o método requerido pelo estudo, um cientista canalha e outro de caráter ilibado chegarão às mesmas conclusões. No estudo dos fenômenos psíquicos o mesmo não ocorre. Ele exige postura ética. Não se pode, por exemplo, pretender chegar à verdade pelo uso da mentira, do engodo e da desonestidade. Nele não existe dicotomia entre a postura mental do observador e a manipulação do objeto observado. Muito ao contrário: o psiquismo do observador está intimamente relacionado como o objeto em análise, que é também psíquico, ou seja, da mesma natureza.. ____Qualquer espírita sabe que o tipo de vibração que emitimos age no ambiente, para ele atraindo entidades_do_mesmo_padrão. Um “ cientista espírita ” que idealize uma pesquisa eivada de falsidades, estando pois com má intenção, obterá fatalmente o que procura. Passará então a divulgar falhas do médium estudado, quando é ele também é culpado por elas. É um problema moral: semelhante atrai semelhante; um mentiroso atrairá a mentira. ____Sobremodo importante será o clima propício durante o transcurso do evento experimental. É um outro fato, já consagrado pela experiência, que é necessário se criar um clima de serenidade, recolhimento e pensamentos nobres, para que funcione a lei de afinidade psíquica, atraindo para colaborar com as experiências entidades honestas e confiáveis. Uma atitude contrária a essas disposições abre caminho para a interferência de Espíritos mentirosos e galhofeiros, com naturais prejuízos. ____Finalizando estes pensamentos em torno da experimentação espírita, digo apenas que o exposto, com muito mais propriedade e amplitude, está devidamente tratado em O_Livro_dos_Médiuns, do primeiro pesquisador espírita realmente digno do nome: Allan Kardec. E o mais importante é que, desde a publicação dessa obra, até o momento atual, todos os estudos não espíritas realizados em torno das faculdades espirituais do ser humano têm corroborado toda a metodologia ali discriminada, sem superar ou desmentir qualquer dos seus princípios. http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/metodologia-cientifica.html |
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