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A resignação
espírita decorre, não de uma sujeição místico-religiosa
a forças incontroláveis, mas de uma compreensão do problema da vida.
Quando o espírita se resigna, não está se submetendo pelo medo, mas apenas aceitando uma realidade à qual terá de se sujeitar, exatamente para superá-la, para vencê-la. Não é, pois, o conformismo que se manifesta nessa resignação, mas a inteligente compreensão de que a vida é um processo em desenvolvimento, dentro do qual o homem tem que se equilibrar. A resignação ou aceitação é ativa e consciente, enquanto o conformismo é passivo e inconsciente. J. HERCULANO PIRES Trabalho
de João Gonçalves Filho
A calma e a resignação hauridas da
maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no
futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio . Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam.
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A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as
confundam com a negação do sentimento e da vontade.
O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antigüidade material desprezava. (O Evangelho, Cap. IX, item 8 Colaboração
de: Aylton José de Moura |
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