Estudado no plano em que nos
encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência
humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode
perquirir e reconhecer.No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica. É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos:
Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos:
André Luiz
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A
exteriorização dos centros vitais se
processa associando:
Os cientistas humanos chegarão, por si próprios, à realização referida, como já atingiram noções preciosas quanto à regressão da memória e exteriorização da sensibilidade. [56 - página 169]
Conflitos da Alma
Assinalando-nos decerto a curiosidade, de vez que também percebia Hilário interessado em adquirir informações e conhecimentos em torno dos problemas que anotávamos de perto, o instrutor convidou-nos a observar a infortunada criança, comunicando:
Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequentemente, o «habitat» que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou torturada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins. O crescimento do influxo mental, no veículo electromagnético em que nos movemos, após abandonar o_corpo terrestre, está na medida da experiência adquirida e arquivada em nosso próprio espírito. Atentos a semelhante realidade, é fácil compreender que sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima.
Ouvíamos as preciosas explicações, enlevados, mas Clarêncio, reparando que não nos cabia fugir do quadro ambiente, voltou-se para a garganta enferma de Júlio e continuou:
Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais. Apliquemos à nossa aula rápida, tanto quanto nos seja possível, a terminologia trazida do mundo, para que vocês consigam fixar com mais segurança os nossos apontamentos. Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre. Temos, assim, por expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o «centro coronário» que, na Terra, é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primeiro lugar os estimulos do espírito, comandando os demais, vibrando todavia com eles em justo regime de interdependência. Considerando em nossa exposição os fenômenos do corpo físico, e satisfazendo aos impositivos de simplicidade em nossas definições, devemos dizer que dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos electromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. É , por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade uperior capazes de favorecer a sublimação da alma. Logo após, anotamos o “centro_cerebral”, contíguo ao “centro coronário”, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no «centro cerebral» que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos. Em seguida, temos o «centro_laríngeo», que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides. Logo após, identificamos o «centro cardíaco», que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral. Prosseguindo em nossas observações, assinalamos o «centro esplênico» que, no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos. Continuando, identificamos o «centro gástrico», que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização e, por fim, temos o «centro genésico», em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos. O instrutor fêz pequena pausa de repouso e prosseguiu:
Clarêncio afagou a garganta doente do menino, dando-nos a ideia de que nela fixava o objeto de nossas lições, e aduziu: Quando a nossa mente, por atos contrários à Lei divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao trabalho de reajuste. No caso de Júlio, observamo-lo como autor da perturbação no «centro laríngeo», alteração que se expressa por enfermidade ou desequilíbrio a acompanhá-lo fatalmente à reencarnação.
Com a serenidade invejável de sempre, o Ministro ponderou:
E decerto para gravar, com mais segurança, a elucidação, concluiu:
Sofrerá intensamente do órgão vocal que, sem dúvida, se caracterizará por fraca resistência aos assaltos microbianos, e, em virtude de o nosso amigo haver menosprezado a bênção do corpo físico, será defrontado por lutas terríveis, nas quais aprenderá a valorizá-lo. Em seguida, porém, o instrutor desdobrou várias operações magnéticas, a benefício do pequeno enfermo, que se mantinha calmo, e, com os agradecimentos das duas solícitas irnãs que nos ouviam, atentamente, despedimo-nos de retorno ao nosso domicílio espiritual. [4 - páginas 162/167]
A complexa tessitura psicossômica apresenta, ao que
tudo indica, um número considerável de “pontos de força”, responsáveis
pela distribuição da energia vital e pelo equilíbrio fisiológico do organismo ísico.
Nos Vedas, já se sabia da sua existência. E muito antes os chineses com base no Taoísmo. [1 - página 75] -
Segundo se compreende, é através do duplo etérico,
com seus recursos vitais disponíveis que
os centros de forças do perispírito,
compondo um complexo sistema de redes de intercomunicação e interação
energética, sustentam a organização somática,
possibilitando que cada célula física receba da respectiva célula psicosômica, sua matriz anatômica e fisiológica, a energia necessária à sua sustentação.[1 - página 168] -
A tradição oriental denomina esses centros de chacras ou tchacras (do sâncrito: roda, círculo,disco,órbita), localizar-se-iam, num
segundo corpo, sutil, matriz do físico.
São sete os principais chacras. Em sâncrito:
O perispírito rege a vida física, dinamizando a energia vital aglutinada no chamado duplo etérico, através de seus centros de força.Como estes se projetam no duplo etérico, de natureza mais próxima à do corpo material, refletindo-se neste, torna-se possível sua detecção por instrumentação física.
É sob o comando dos centros vitais do psicossoma que se processa a interação energética total entre o corpo físico
e o perispírito. Identificados
por alguns cientistas como “ centros morfogênicos”.Nas fases de intermissão os centros vitais nada perdem em importância,
na sustentação do dinamismos perispírito, embora com algumas transformações
importantes, principalmente, nos centros gástrico e genésico, como informa André Luiz.[1 - página 85]
Explicação Animada sobre Chakras
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