Portanto, não se pode confiar, aceitar ou crer no Novo Testamento como uma verdadeira narração de minha vida e ensinamentos. Um relato verdadeiro e preciso de minha personalidade, minha natureza iluminada, minhas atitudes emocionais e meus ensinamentos em si, teriam amplamente esclarecido que as antigas formas de religião judaica e meus ensinamentos iluminados eram completamente opostos em todos os aspectos.
Entretanto, existem escritos por meio dos quais os Judeus espiritualmente iluminados alcançaram, e continuam alcançando, uma percepção mística de nossa FONTE do SER. Estes, em vista de seu estado mental transcendente, devem ser profundamente honrados e respeitados. Mas, quando os escritos dos profetas atingiram o homem e a mulher comum, transmitiram uma mensagem diferente, controladora, que era puramente humana e falsa. Nenhum controle do “bem” ou do “mal” é exercido por um “Deus que está acima”. Se fosse assim, o mundo não estaria em um estado tão espantoso de transtorno e miséria. Eu trouxe um novo ensinamento, destinado exclusivamente a tornar as pessoas conscientes da universalidade e do amor - a natureza inerente e transcendente - d’ “AQUELE” - QUE TROUXE TODA A CRIAÇÃO PARA A MANIFESTAÇÃO VISÍVEL. Tenho o propósito de tornar isso muito claro para permitir aos buscadores da Verdade libertar-se de qualquer vestígio de crença de que eu era simplesmente um profeta, em uma extensa linhagem de profetas Judeus, e que eu continuava a pregar suas crenças, onde um Jeová todo poderoso possuía sentimentos ambivalentes em relação a sua própria criação. O temor que os discípulos tinham dos Judeus Ortodoxos fez com que se conformassem com o que estes haviam decidido contar ao povo sobre mim. Você deve recordar que para ganhar novos adeptos Judeus ao Cristianismo, meus discípulos tiverem medo de renunciar ao Antigo Testamento, uma vez que este tinha mantido os Judeus unidos durante séculos. Portanto, extraíram e adicionaram aos meus ensinamentos tudo o que fosse compatível com as velhas crenças religiosas. Minha genealogia foi traçada para assegurar aos Judeus que eu descendia do Rei Davi. Por que teriam se incomodado em fazer isso? A não ser que quisessem deixar claro que eu era Judeu de linhagem antiga e que, portanto, era um legítimo candidato a Messias. Se realmente tivessem compreendido o que eu tinha vindo fazer na Terra - romper com o passado e lançar as bases para um futuro completamente novo de compreensão e atividade, teriam feito um esforço maior para assegurar que o povo compreendesse os verdadeiros propósitos que me impulsionaram até o dia de minha morte. Porém não o fizeram, e obscureceram muito do que tentei ensinar. Um discípulo de coração valente, Estêvão, tinha menos medo de falar de meus verdadeiros ensinamentos, ainda que estes também tivessem sido modificados, mas foi apedrejado até a morte. Você deve compreender que a vida de meus discípulos era precária e que não é de se estranhar que mascarassem os meus ensinamentos com pensamentos tradicionais, para torná-los mais aceitáveis ao povo. Haverá disputas ferozes quando digo que o “Cristianismo” apresenta o registro de apenas algumas de minhas afirmações e curas que não entram em grande conflito com o ensinamento judaico. É uma religião criada por meus primeiros discípulos e Paulo, depois de sua iniciação na Antioquia, para manter os Judeus unidos tanto quanto possível, e trazer os gentios convertidos ao rebanho. Assim, a conveniência se converteu em uma faceta do pensamento Cristão. Esta é a verdade a respeito de minha vida e morte sobre a Terra. Surgirão discussões, pois as pessoas se apegam as suas mais queridas crenças. Quando chegam a abandoná-las, experimentam a mesma dor que sentem aqueles que perdem as suas mais queridas posses. Entretanto, por mais queridas que sejam as crenças - são somente crenças. Elas não são uma base firme sobre a qual se possa construir uma nova vida. Agora que retornei para você, por intermédio do Canal destas Cartas, estou fazendo novamente todo o esforço possível - dentro dos parâmetros de sua percepção humana - para descrever a Realidade - sua Fonte do Ser - a qual iniciou o universo e a existência em si. Ver:
O que prova a validade dos quatro evangelhos,
diz Irineu (Bispo de Lyon), é que foram, na verdade, escritos pelos próprios discípulos de Jesus e seus
seguidores, que testemunharam pessoalmente os eventos que escreveram. Alguns estudiosos contemporâneos da Bíblia questionam esse ponto de vista: poucos hoje acreditam que os contemporâneos de Jesus escreveram de fato os evangelhos do NOVO_testamento.htm. Embora Irineu, para defender sua legitimidade exclusiva, insista em que foram escritos pelos próprios seguidores de Jesus, não sabemos quase nada sobre quem escreveu os evangelhos intitulados Mateus, Marcos, Lucas e João. Sabemos, apenas, que esses escritos foram atribuídos aos apóstolos (Mateus e João) e a seguidores dos apóstolos (Marcos e Lucas).
OS
TEXTOS
Quanto mais se avançava no tempo, mais crescia o número de cópias e de variantes, aumentando sempre mais o desejo de possuir-se um texto fixo e autorizado. Chegávamos ao 4° século. Constantino estabeleceu que o Bispo de Roma devia ser o primaz da Cristandade. O imperador Teodósio deu mão forte aos cristãos romanos, declarando o cristianismo "religião do Estado", e firmando, desse modo, a autoridade do Bispo de Roma. Ocupava o Bispado o então Papa Dâmaso (português de nascimento), devendo anotar-se que, naquela época, todos os Bispos eram denominados "papas". Desejando atender ao clamor geral, Dâmaso encarregou Jerônimo de estabelecer o TEXTO DEFINITIVO das Escrituras. A tarefa era ingente, e Jerônimo tinha capacidade para desempenhá-la, pois conhecia bem o hebraico, o grego e o latim. Ele devia re-traduzir para o latim todas as Escrituras, já que as versões antigas (vetus latina) eram variadíssimas. VULGATA - A tradução latina de Jerônimo é conhecida com o nome de Vulgata, ou seja, edição para o vulgo, e tem caráter dogmático para os católicos romanos.
OS SINÓPTICOS Mateus, Marcos e Lucas seguem, de tal forma, o mesmo plano e desenvolvimento, que podem ser abarcados num só olhar (ópticos) de conjunto (sin).
A INSPIRAÇÃO Pedro, com toda a sua autoridade de Chefe do Colégio Apostólico, afirma categoricamente, referindo-se aos escritores do Velho Testamento : " homens que falaram da parte de Deus, e que foram movidospor algum Espírito Santo" (2 Pedro. 1:21). E ainda: "o Espírito de Cristo, que estava neles, testificou" (1 Pedro. 1:11). E no discurso de Estevão, narrado em Atos 7:53, o proto-mártir afirma: "vós que recebestes a Lei por ministério de anjos", isto é, por intermédio de espíritos.Tudo isso é normal e comum até nossos dias. Mas, desconhecendo a técnica, cientificamente estudada e experimentada por sábios e pesquisadores espiritualistas, a partir de Allan Kardec, os comentadores se perdem em divagações cerebrinas. Ao invés de admitir...
Mais modernamente, Joseph Angus (Hist. Doutr. e Interpr. da Bíblia), escreve: "notam-se, nas diversas partes da Bíblia, no conteúdo e no tom, diferenças evidentes; têm sido feitas distinções
Vê-se que já se está aproximando da realidade, mas o desconhecimento dos estudos modernos o faz ainda titubear. Ainda a respeito da inspiração, perguntam os teólogos se a inspiração da Bíblia deve ser considerada VERBAL (isto é, que todas as suas PALAVRAS tenham sido inspiradas diretamente por Deus - naturalmente no original hebraico ou grego), ou se será apenas IDEOLÓGICA. Faz-se então a aplicação: em Tobias, 11:9, é dito "então o cão que os vinha seguindo pelo caminho, correu adiante, e como que trazendo a notícia, mostrava seu contentamento abanando a cauda". Pergunta-se: é de fé que "o cão abane a cauda quando está alegre"? E respondem:"não, mas é de fé que, naquele momento, um cão abanou a cauda" ... Não era assim que pensava Jesus, quando dizia que "o espírito vivifica, a carne para nada aproveita" (30. 6:63); nem Paulo, quando afirmava: "não somos ministros da letra (escravos da letra), mas do espírito, pois a letra mata, mas o espírito vivifica" (2 Cor. 3:6). E aos Romanos: "de sorte que sirvamos na novidade do espírito, e não na velhice da letra" (Rom. 7:6.). E mais ainda: quando, em o Novo Testamento se cita o Velho, a citação é sempre feita ad sensum(isto é, pelo sentido), e não ad lítteram (literalmente), e quase sempre pela tradução dos Setenta, e não pelo original hebraico, embora fossem judeus.
A
mensagem do NOVO testamento está focada em
Jesus : sua vinda, seus feitos e sua
mensagem.Nele podemos encontrar também narrativas de seus discípulos diretos e indiretos, bem como o livro profético Apocalipse, que traz profecias referentes ao fim do velho mundo e o estabelecimento do período de regeneração planetária. Assim se divide o NOVO testamento:
http://www.espiritismo.org/onovotest.htm (Link desativado) |
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