Os cristãos, pelo menos os que eram, "excelentíssimos amigos de Deus", deviam ter conhecimento do
sentido
profundo (digamos "oculto") que havia nos ensinos e nas palavras de Jesus, assim como nos de toda a Antiga
Escritura (da qual dizia Paulo que, àquela época, "ainda não fora
levantado o véu", 2 Cor. 3:14) com
referência à origem e destino da criatura humana.
Cada ensinamento e cada fato constituem, por si mesmos, uma alusão, clara ou velada, à orientação que Jesus deu à Humanidade, para que pudesse jornadear com segurança pela Terra. Afastados de Deus, da Fonte de Luz (não por distância física, mas por freqüência vibratória muito mais baixa), o Espírito tinha a finalidade de tornar a elevar sua freqüência, para novamente aproximar-se do Grande Foco de Luz Incriada. Note-se bem que, estando Deus em toda parte e em tudo (Ef. 4:6) e em todos (1 Cor. 15:28), ninguém e nada pode jamais "separar-se" de Deus, donde tudo provém e no Qual se encontram todas as coisas, já que Deus é a substância última, a essência REAL de tudo e de todos. Tudo o que "existe", EST EX, ou seja, está de fora, exteriorizado, mas não "fora" de Deus, e sim DENTRO DELE. Assim, a centelha divina, o "Raio de Luz", afastando-se do Foco - não por distanciamento físico, mas - por abaixamento de suas vibrações, chegou ao ponto ínfimo de vibrações por segundo, caindo no frio da matéria (de 1 a 16 vibrações por segundo). Daí terá novamente que elevar sua freqüência vibratória até o ponto de energia e, continuando sua elevação, até o espírito, e mais além ainda, onde nosso intelecto não alcança. A criatura humana, pois, no estágio atual - a quem Jesus trouxe Seus ensinamentos - é uma Centelha- Divina, porque provém de Deus (At. 17:28, "Dele também somos geração"). Mas está lançada numa peregrinação pela Terra, numa jornada árdua para o Infinito. Na criatura, então, a essência fundamental é a Centelha-Divina, a Mônada : isso constitui nosso EU PROFUNDO ou EU SUPREMO, também denominado CRISTO INTERNO, que é a manifestação da Divindade. (Ver: Evolução e corpo espiritual) Ora, acontece que esse Raio-de-Sol (a Centelha-Divina) se torna o que chamamos um "Espírito", aoassumir uma individualidade.Esse espírito apresenta tríplice manifestação ("à imagem e semelhança dos elohim", Gên. 1:26):
Encontramos, pois, o ser humano constituído, fundamental e profundamente,
essa trípice manifestação da Mônada é chamada a INDIVIDUALIDADE ou o TRIÂNGULO SUPERIOR do ser humano atual.Entretanto, ao baixar mais suas vibrações, esse conjunto desce à matéria ("torna-se carne", Jo. I: 14), manifestando-se no tempo e no espaço, e constituindo a PERSONALIDADE ou o QUATERNARIO INFERIOR, para onde passa sua consciência, enquanto se encontra "crucificada" no corpo físico.É chamado "quaternário" porque se subdivide em quatro partes:
Entre a Individualidade e a Personalidade, existe uma PONTE de ligação, através da qual a consciência "pequena" da Personalidade (única ativa e consciente no estágio atual das grandes massas humanas), pode comunicar-se com a consciência "superior" da Individualidade (que os cientistas começam a entrever e denominam, ora "superconsciente", ora "inconsciente profundo") . Essa ponte de ligação é chamada INTUIÇÃO. Temos, então, no processo mental, três aspectos:
Podemos portanto definir a INTUIÇÃO como "o contato que se estabelece entre a mente espiritual (individualidade) e o intelecto (personalidade)". Em outras palavras: "é o afloramento do superconsciente no consciente atual". INTUIÇÃO - ponte de ligação entre a mente e o intelecto, ou seja, entre a individualidade e a personalidade. A fim de dar um pequeno e rápido exemplo, num relancear d'olhos, daremos em esquema os símbolos mais acentuados das personagens evangélicas.
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