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Ele
tem a forma humana e, quando nos aparece, é
geralmente com a que revestia o Espírito na condição de encarnado. Com
pequenas diferenças quanto às particularidades e exceção feita das
modificações orgânicas exigidas pelo meio em o qual o ser tem que viver, a forma
humana se nos depara entre os habitantes de todos
os globos. Pelo menos, é o que dizem os Espíritos.Essa
igualmente a forma de todos os Espíritos não encarnados, que só têm o perispírito;
a com que, em todos os tempos, se representaram os anjos,
ou Espíritos_puros. Devemos concluir de tudo isto que a forma humana
é a forma tipo de todos os seres humanos, seja qual for o grau de evolução em
que se achem. Mas a matéria_sutil_do_perispírito não possui a
tenacidade, nem a rigidez da matéria compacta do corpo; é, se assim nos
podemos exprimir, flexível e expansível, donde resulta que a forma que toma,
conquanto decalcada na do corpo, não é absoluta, amolga-se à vontade do
Espírito, que lhe pode dar a aparência que entenda, ao passo que o invólucro
sólido lhe oferece invencível resistência.Livre
desse obstáculo que o comprimia, o perispírito se dilata ou contrai, se
transforma: presta-se a todas as metamorfoses, de acordo com a
vontade que sobre ele atua. Por efeito dessa propriedade_do_seu_envoltório_fluídico, é que o Espírito que quer dar-se a
conhecer pode, em sendo necessário, tomar a aparência exata que tinha quando
vivo, até mesmo com os acidentes corporais que possam constituir sinais para o
reconhecerem.Os
Espíritos, portanto, são, como se vê, seres semelhantes a nós, constituindo,
ao nosso derredor, toda uma população, invisível no estado normal. Dizemos no estado normal, porque, conforme veremos, essa invisibilidade nada tem
de absoluta.
Para
nós, os Espíritos não
têm forma determinada, limitada e constante; para os Espíritos, sim. O Espírito é uma chama, um clarão, ou uma
centelha etérea. Tem uma coloração que vai do colorido escuro e opaco a uma
cor brilhante,
qual a do rubi, conforme o Espírito é mais ou menos puro. Representam-se, os gênios, com uma chama ou estrela na fronte. É uma alegoria,
que lembra a natureza essencial dos Espíritos. Colocam-na no alto da cabeça,
porque aí está a sede da inteligência.
FORMA E UBIQÜIDADE DOS ESPÍRITOS http://www.panoramaespirita.com.br/artigos/forma_ambiquidade_espi.html Links desativados Renato Costa |
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