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A mulher grávida, além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente constrangida a suportar-lhe o contacto espiritual, que sempre constitui um sacrifício quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência.
A organização feminina, durante a gravidez, sofre verdadeira enxertia mental. Os pensamentos do ser que se acolhe ao santuário íntimo, envolvem-na totalmente, determinando significativas alterações em seu cosmo biológico.
Se a mãe atua, de maneira decisiva, na formação do novo veículo do reencarnante, este atua vigorosamente, estabelecendo fenômenos perturbadores em sua constituição de mulher. A permuta de impressões entre ambos é inevitável e os padecimentos que o reencarnante pode trazer, são impressos na mente materna, que os produz no corpo em que se manifesta. A corrente de troca entre mãe e filho não se circunscreve à alimentação de natureza material; estende-se ao intercâmbio constante das sensações diversas. Os pensamentos da mãe guardam imensa força sobre o reencarnante, tanto quanto os do reencarnante revelam expressivo poder sobre a nova mãezinha. As mentes de um e de outro como que se justapõem, mantendo-se em permanente comunhão, até que a Natureza complete o serviço que lhe cabe no tempo. De semelhante associação, procedem os chamados “sinais de nascença”. Certos estados íntimos da mulher alcançam, de algum modo, o princípio fetal, marcando-o para a existência inteira. É que o trabalho da maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem requisitando, por isso, muita cautela e harmonia para que a tarefa seja perfeita. (Ver: Epigenética) É comum a verificação de exagerada sensibilidade na mulher que engravida. A transformação do sistema nervoso, nessas circunstâncias, é indiscutível.
A gestante é uma criatura hipnotizada a longo prazo. Tem o campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do Espírito que lhe ocupa as possibilidades para o serviço de reincorporação no mundo. Quando o futuro filho não se encontra suficientemente equilibrado diante da Lei, e isso acontece quase sempre, a mente maternal é suscetível de registrar os mais estranhos desequilíbrios, porque, à maneira de um médium, estará transmitindo opiniões e sensações da entidade que a empolga. A inopinada aversão de muitas gestantes contra os próprios maridos ocorre sempre que um inimigo do pretérito volta à carne, a fim de resgatar débitos contraídos para com aquele que lhe servirá de pai. Temos, contudo, os casos curiosos – em que na ribalta do mundo vemos filhas que foram evidentemente fortes desafetos das mães no passado remoto ou próximo, tal a animosidade que lhes caracteriza as relações. Reparamos que, em tais ocorrências, as filhas são muito mais afins com os pais, vivendo psiquicamente em harmoniosa associação com eles e distanciadas espiritualmente das mãezinhas que, por vezes, tudo fazem debalde para quebrar as barreiras de separação.Em ligações dessa natureza, não surgirão obstáculos à reencarnação. A esposa, por devotamento ao companheiro, cede facilmente à necessidade da alma que volta ao reduto doméstico para fins regeneradores e, em se tratando de alguém com intensa afinidade junto ao chefe do lar, vê-se o marido docemente impulsionado a oferecer maior coeficiente afetivo à companheira, de vez que se sente envolvido por forças duplas de atração. Sob dobrada carga de simpatia, dá muito mais de si mesmo em atenção e carinho, facilitando a tarefa maternal da mulher. Estamos certos de que a ciência do porvir ajudará a mulher na defesa contra essa espécie de aborrecimento orgânico, encontrando definições de ordem fisiológica para tais conflitos, mas, no fundo, o desequilíbrio é de essência espiritual. O organismo materno, absorvendo as emanações da entidade reencarnante, funciona como um exaustor de fluidos em desintegração, fluidos esses que nem sempre são aprazíveis ou facilmente suportáveis pela sensibilidade feminina. Daí, a razão dos engulhos freqüentes, de tratamento até agora muito difícil. [4 - Capítulo "Luta por Renascer"]
LINKs Gravidez e reencarnação - Como se inicia uma gravidez segundo espiritismo! Reencarnação!
http://aleidacaridade.blogspot.com.br/2013/09/ |
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