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mediunidade pode
produzir a loucura, não mais do que qualquer outra coisa, desde que haja
predisposição para isso, em virtude de fraqueza cerebral. A mediunidade
não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen; porém,
existindo este, o bom-senso está a dizer que se deve usar de cautelas, sob
todos os pontos de vista, porquanto qualquer abalo pode ser prejudicial. [17b - página 264 item 221] ____Em
todos os casos, se deve proceder com grande circunspeção, não convindo nem
excitá-las, nem animá-las nas pessoas débeis. Do seu exercício cumpre
afastar, por todos os meios possíveis, as que apresentem sintomas, ainda que
mínimos, de excentricidade nas ideias, ou de enfraquecimento das faculdades
mentais, porquanto, nessas pessoas, há predisposição evidente para a loucura,
que se pode manifestar por efeito de qualquer sobreexcitação. As ideias
espíritas não têm, a esse respeito, maior influência do que outras, mas,
vindo a loucura a declarar-se, tomará o caráter de preocupação dominante,
como tomaria o caráter religioso, se a pessoa se entregasse em excesso às
práticas de devoção, e a responsabilidade seria lançada ao Espiritismo. O que de melhor se tem a fazer com todo indivíduo que mostre tendência à ideia_fixa é dar outra diretriz às suas preocupações, a fim de lhe
proporcionar repouso aos órgãos enfraquecidos. [17b - página 266 item 222]
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