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O conceito da mediocridade
modifica-se no plano de nossas conquistas universalistas, depois das
transições da morte.
Aí no mundo, costumais entronizar:O
escritor que
enganou o público,O
político que ultrajou o direito,O
capitalista que se enriqueceu sem escrúpulos de consciência, colocados
na galeria dos homens superiores. Exaltando-lhes os méritos individuais
com extravagâncias louvaminheiras, muito falais em “ mediocridade”,
em “ rebanho”, em “ rotina", em “ personalidade
superior".
Para nós,
Vede, portanto, que a expressão de intelectualidade vale muito, mas não pode prescindir dos valores do sentimento em sua essência sublime, compreendendo-se, afinal, que o “ homem medíocre” não é o trabalhador das lides terrestres, amoroso de suas realizações do lar e do sagrado cumprimento de seus deveres, sobre cuja abnegação erigiu-se a organização maravilhosa do patrimônio mundano. [41a - página 127] |
