|
Recorrendo, para exemplo, ao
conhecido processo de Liébeault, o hipnotizador passará à ação
franca, colocando-se à frente do enfermo.E, situando de leve a mão esquerda sobre a sua cabeça, manterá dois
dedos da mão direita, à distância aproximada de
vinte a trinta centímetros dos olhos do paciente, de modo
a formar com eles um ângulo elevado, compelindo-o a levantar os olhos, em
atenção algo laboriosa, para que lhe fixe os dedos por
algum tempo.Com esse gesto, o magnetizador
estará projetando o seu próprio fluxo energético sobre a epífise
do hipnotizado, glândula esta de suma importância em todos os processos_ medianímicos, por
favorecer a passividade dosnúcleos
receptivos do cérebro, provocando, ao mesmo tempo, a atenção ou o
circuito fechado no campo magnético do paciente,
cuja onda_mental,
projetada para além de sua própria aura, é
imediatamente atraida pelas oscilações do magnetizador que, a seu
turno, lhe transmite a essência das suas próprias ordens.Libertando as aglutininas mentais do sono, o_passivo, na hipnose estimulada, se vê influenciado
pela vontade que lhe comanda transitoriamente os sentidos, vontade essa a
que, de maneira habitual, adere de «moto-próprio», quase
que alegremente.É então que o hipnotizador, para fixar com mais segurança a sua
própria atuação, exclama, em tom grave e calmo:
[29 - página 104] |
Páginas relacionadas:
