- Muitos
acometem os adversários que ainda se entrosam no corpo_terrestre, empolgando-lhes
a imaginação com formas mentais monstruosas, operando perturbações que
podemos classificar como “infecções
fluídicas” e que
determinam o colapso cerebral com arrasadora loucura.
- E ainda muitos outros, imobilizados nas paixões_egoísticas desse ou daquele teor, descansam em pesado monoideísmo,
ao pé dos encarnados, de cuja presença não se sentem capazes de afastar-se.
- Alguns, como os
ectoparasitas
temporários, procedem à semelhança dos mosquitos e dos ácaros, absorvendo as
emanações vitais dos encarnados que com eles se harmonizam, aqui e ali
- mas
outros muitos, quais endoparasitas
conscientes, após se inteirarem dos pontos vulneráveis de suas vítimas,
segregam sobre elas determinados produtos, filiados ao quimísmo do Espírito, e
que podemos nomear como simpatinas e aglutininas mentais, produtos esses que,
sub-repticiamente, lhes modificam a essência dos próprios pensamentos
a verterem, contínuos, dos fulcros energéticos do tálamo, no diencéfalo.
estabelecida essa operação de ajuste, que os
desencarnados e encarnados, comprometidos em aviltamento mútuo, realizam em
franco automatismo, à maneira dos animais em absoluto
primitivismo nas linhas da Natureza, os verdugos comumente senhoreiam os neurônios
do hipotálamo, acentuando a própria dominação sobre o feixe amielínico
que o liga ao córtex_frontal, controlando as estações sensíveis do centro_coronário que aí se fixam para o governo das excitações, e
produzem nas suas vítimas, quando contrariados em seus desígnios, inibições
de funções viscerais diversas, mediante influência mecânica sobre o simpático_e_o_parassimpático. Tais malias, em processos intrincados de vampirismo,
prestigiam o regime de medo ou de guerra nervosa nas criaturas de que se vingam,
alterando-lhes a tela psíquica ou impondo prejuízos constantes aos tecidos_somáticos.
[56 - página 115] - Uberaba,
19/3/58
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