- P
– Existe relação entre obsessão e correntes
mentais?
____R – Quem se refere à obsessão há de reportar-se,
necessariamente, a correntes
mentais. O pensamento
é a base de tudo.
- P
– O que nos acontece moralmente quando emitimos um pensamento?
____R – emitindo
um pensamento, colocamos um agente energético em circulação no
organismo da vida – agente esse que retornará fatalmente a nós, acrescido do bem ou do mal de que o
revestimos.
- P
– Em que tempo e situação nos podem atingir os fenômenos deprimentes da
obsessão?
____R –Salientando-se
que o pensamento é alavanca de ligação, para o bem ou para o mal, é muito fácil perceber
que os fenômenos deprimentes da obsessão
podem atingir-nos, em qualquer condição e em qualquer tempo.
- P
– Que imagens reflete o espelho da mente?
R –A mente pode ser comparada a espelho vivo, que reflete
às imagens que procura.
- P
– Todos temos desafetos
do passado?
____R –Inegável
que todos carreamos ainda, do pretérito ao presente, enorme carga
de desafetos.
- P
– Qual a nossa posição,
depois de desencarnados, quando não somos integralmente
bons, nem integralmente maus?
____R –Quando
desencarnados, em condições de relativamente felizes, guardadas
as justas exceções, somos equiparados a devedores em refazimento,
habilitando-nos, pelo trabalho e pelo estudo, ao prosseguimento do resgate dos compromissos de
retaguarda.
- P
– Onde somos defrontados com mais freqüência pelos desafetos
do passado, na Terra
ou no Plano
Espiritual?
____R –É
compreensível que seja na esfera física que mais direta e freqüentemente
nos abordem aqueles mesmos espíritos a quem ferimos ou com
quem nos acumpliciamos na delinqüência.
- P
– Como poderemos classificar aqueles que em outras existências
nos foram inimigos ou de quem
fomos adversários e que, no presente, desempenham,
na base da profissão ou da família, o papel de nossos companheiros
ou parentes?
____R –São
eles as testemunhas de nosso aperfeiçoamento, experimentando-nos as energias morais, quando não lhes
suportamos o permanente convívio, por força
das provas
regenerativas que trazemos ao renascer. Acompanham-nos por
instrumentos do progresso a que aspiramos, vigiam-nos as realizações
e policiam-nos os impulsos.
- P
– Quando estaremos realmente em paz com todos aqueles que ainda são para nós aversões naturais ou
pessoas difíceis?
____R –Um
dia, chegaremos a agradecer-lhes a colaboração, imitando o aluno que, incomodado na escola, se
rejubila, mais tarde, por haver passado sob atenção
de professor exigente.
- P
– Como se transformam os nossos adversários do
passado?
____R –Nos processos
de obsessão, urge reconhecer que os nossos opositores ou adversários se transformam para o
bem, à medida que, de nossa parte, nos
transformaremos para melhor.
- P
– As sessões de desobsessão
tem valor? Em que condições?
____quando
autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem a qual
todas as frases enternecedoras
passarão, infrutíferas, qual música emocionante
sobre a vasa do charco.
- P
– É preciso que o
obsidiado observe a própria vida mental para contribuir
para as próprias melhoras?
____R –Sim.
As correntes mentais são tão evidentes quanto as correntes
elétricas, expressando
potenciais de energias para realizações que nos exprimem direção,
propósito ou vontade,
seja para o mal ou para o bem.
- P
– Qual o papel do desejo,
da palavra, da atividade e da ação no fenômeno
obsessivo?
____R –Cada
um de nós é um acumulador por si, retendo as forças construtivas ou
destrutivas que geramos. Desejo,
palavra, atitude a ação representam eletroimãs,
através dos quais atraímos forças iguais àquelas que exteriorizamos,
no rumo dos semelhantes.
- P
– Quais as
conseqüências para alguém que se detém em qualquer aspecto
do mal?
R –Deter-se,
em qualquer aspecto do mal, é aumentar-lhe a influência, sobre nós e sobre os outros.
- P
– Qual a relação entre as manifestações do sentimento
aviltado e os desequilíbrios
da personalidade?
____R – todas
as manifestações de sentimento aviltado, quais sejam a calúnia e a maledicência, a cólera e o ciúme, a
censura e o sarcasmo, a intemperança e a
licensiosidade, estabelecem a comunicação espontânea com os poderes que representam, nos
círculos inferiores da natureza, criando distonias
e enfermidades, em que se levantam fobias e fixações, desequilíbrios
e psicoses, a evoluírem para alienação mental declarada.
- P
– Qual a relação entre nossos pontos vulneráveis e o retorno
do mal que
praticamos?
____R –Compreendendo-se
que cada um de nós possui pontos vulneráveis, no estado
evolutivo deficitário que ainda nos encontramos, toda vez que o mal
se nos associe a essa ou aquela
ideia, teremos o mal de volta a nós mesmos, agravando-se
doenças e fraquezas, obsessões e paixões.
- P
– O que recebemos dos outros?
____R –Assimilamos dos outros o que damos de nós.
- P
– Qual o nexo existente entre a obsessão e os interesses da
criatura?
____R –A obsessão, em qualquer tipo pelo qual se expresse,
está fundamente vinculada aos
processos mentais em que se baseiam os interesses da criatura.
- P
– As companhias tem influência na
obsessão?
____R –Assevera o Cristo – "Busca e acharás".
Encontraremos, sim, os companheiros
que buscamos, seja para o bem ou para o mal.
- P
– Qual a solução mais simples ao problema da
obsessão?
____R –Consagremo-nos à construção do bem de todos, cada dia
e cada hora, porquanto caminhar
entre espíritos nobres ou desequilibrados, sejam eles encarnados
e desencarnados, será sempre questão de escolha e sintonia.
Extraído
do livro "Leis de Amor", ítem V - Francisco C. Xavier e Waldo
Vieira - pelo espírito de EMMANUEL - 3º ed. FEESP http://clotildes.tripod.com/down.html |