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Casamento:
Manoel da Rocha Pimentel (Freire) |
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Capitão da Segunda Linha, conforme Gazeta Do Rio - 1822.
1828 - Processo inquirição de genere, arquivado na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro - RJ. Colegial do Seminário Episcopal - Catedral Central - RJ, localizada à rua Almirante Barrozo. catedral@fst.com.br - Av. República do Chile, 245 - Rio de Janeiro - RJ - CEP 200311700 - Tel (21) 22402669 - 22661797 - 22402869 - 22627124(fax) Testemunhas no processo: Manoel Pinto Ribeiro de Lirio, branco, casado 57 anos, natural da Serra-ES, professor - Ignacio de Loiola Pereira, 43 anos, branco, alferes da 2ª linha, natural de Vitória-ES, morador na Serra-ES, Engenho do Iguaçu - Capitão Manoel da Rocha Pimentel, casado, natural de Vitória-ES, morador na Serra-ES (lavoura) - Capitão Manoel Fernandes Miranda, natural e morador de Vitória-ES, casado, 40 anos de idade [72]
Em 1847 estava com 55 anos de idade, conforme lista de eleitores da Serra-ES [58]
Padrinho de Roza, filha de Luiz Barboza Leão e Victoria Maria do Sacramento, em 13/11/1853
Conforme Livro “Levante dos Escravos no Distrito de São Jose do Queimado” de F. Eujenio de Assis, publicado em 1948, páginas 19 e 20 abaixo, na abertura do livro tombo da Freguezia de Queimado, um dos quatro Juizes de Paz eleito foi Manoel da Rocha Pimentel Freire, em 01/02/1849. O terreno onde foi edificada a Igreja de Queimados foi doado por Anna Maria de São Jose, viúva de Jose dos Santos Machado, em 18/10/1848.
Já falecido em 07/05/1865 (conforme batismo de Estevão)
Foi casado pela 2ª vez com
Catharina Pereira de Jesus que ao enviuvar casou-se no dia 16/05/1868, com Jose Pereira de Barcellos viuvo de Maria da Victoria da Encarnação
[Serra_C02-09.1857-09.1874-BR.CMV.NSC.CAS.L.002 - Página 68]
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Rosa Maria da Silva (de Jesus?), primeira mulher de Manoel da Rocha Pimentel
Faleceu em
22/4/1826 na Freguesia da Serra-ES [66]
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Inventário do falecimento de Rosa Maria da Silva, em 1826:
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Página 01 - Falecimento de Rosa Maria da Silva mulher que foi de Manoel da Rocha Pimentel que faleceu na Frequesia da Serra
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Página 03 - Titullo dos Filhos herdeiros - Inventariante Manoel da Rocha Pimentel e Filhos: Joanna com idade de 5 anos e Antonio com idade de 3 anos. Jose Duarte Carneiro, escrivão de órfãos. Curador Feliciano Jose de Noronha
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Página 03v - Assinatura do Curador Feliciano Jose de Noronha
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Página 04 - Declaração do inventariante. Avaliadores dos escravos Miguel Freire de Andrade e Jose_Freire_de_Andrade, por serem vizinhos do inventariante. Tio e sobrinho, conforme página Luzia_Couto. Para avaliarem o gado no sitio de Tayo Bayas (pedra que rola) nomeado o Sargento Marcellino Vieira Machado e Joaquim de Almeida Fraga, por serem daquele Distrito.
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Página 04v - Assinatura de Manoel da Rocha Pimentel. Notificação aos avaliadores dos escravos
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Página 05 - Assinatura dos avaliadores de escravos: Miguel Freire de Andrade e Jose Freire de Andrade e início da avaliação dos escravos (total de 6 escravos)
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Página 05v - Continuação da avaliação dos escravos e novas assinaturas dos avaliadores Miguel Freire de Andrade e Jose Freire de Andrade e notificação aos avaliadores do gado do sitio Tayo Baya, Sargento Marcellino Vieira Machado e Joaquim de Almeida Fraga
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Página 06 - Juramento dos avaliadores do gado Sargento Marcellino Vieira Machado e Joaquim de Almeida Fraga, com respectivas assinaturas.
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Página 06v - Títullo do gado (relação do gado avaliado). Relação das vacas e respectivas crias. (total de 8)
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Página 07v - Declaração do inventariante. Declara que o casal é possuidor de cincoenta mil réis (50$000) de terras na data de Tayo Baya, termo desta cidade, que as recebeu por herança do falecido seu pai (avô da falecida) Miguel_Freire_de_Andrade, como se via na sua certidão de partiha. Declara que o casal é possuidor de sessenta e quatro mil réis (64$000) de terras na data de Tayo Baya, recebido de sua mãe (mãe da falecida) Rosa_Maria_de_Jesus que houvera por compra que fez a seu irmão falecido Joaquim_Ribeiro_Pinto, como constava do seo título.
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Página 08 - Declara que o casal é possuidor de vinte e cinco mil réis (25$000) de terras na data de Tayo Baya, que adquiriu por compra que della foi a João Pinto Caldeira como constava no seu título. Assinatura de Manoel da Rocha Pimentel. Declara que o funeral de sua falecida inventariada sua mulher Roza Maria da Silva se acha pago com dinheiro do cazal. E que se acha pago as despesas com a igreja da Freguesia da Serra ao Beneverendo Vigário.
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Página 09 - Assinatura de Manoel da Rocha Pimentel
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Página 11 - Juramento do Partidor nomeado Capitão Francisco de Paula Xavier.
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Página 11v - Assinatura de Francisco de Paula Xavier. Auto de Partilha. Partidores do conselho: Joaquim Jose de Souza Ribeiro e Francisco de Paula Xavier.
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Página 12 - Assinatura dos Partidores. Monte Mor = 860$400. Meação do viúvo = 430$200. Meação da defunta = 430$200
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Página 12v - Início da partilha. 430$200 a Manoel da Rocha Pimentel
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Página 14 - Pagamento que se faz à herdeira Joanna de sua legítima materna 215$100. Continuação da partilha. Valor das terra compradas a João Pinto Caldeira: 25$600
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Página 14v - Continuação da partilha. Terras na data de Tayo Baya que seu Pai (pai da falecida) as recebeu por herança do falecido seo Avô Miguel_Freire_de_Andrade no valor de 50$000
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Página 16 - Juramento? e assinatura de Manoel da Rocha Pimentel
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Página 17 - Partilha dos bens da falecida Roza Maria da Silva - Monte Mor=860$400, Pagamento ao Inventariente Manoel da Rocha Pimentel=430$200
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Página 17v - Pagamento à herdeira Joanna = 215$100, Pagamento ao herdeiro Antonio= 215$100
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Página 18 - Vista ao Curador geral - Vitória 28 de janeiro de 1828
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Pagamento ao Inventariante Manoel da Rocha Pimentel, conforme imagem abaixo, página 17.
Escravo Jose de nação Angola
Escrava Maria
Escrava Luiza Crioula
Escrava Maria de menor de idade
Vaca de nome Boneca, pintada de branco
Vaca chamada Rendeira
Vaca Lagosta, cor vermelha
Novilho filho da Vaca rendeira
Boi Veludo
Boi Escrivão
Boi Capitão, pintado de vermelho e branco
Boi Gentil homem cor vermelho
Boi Bargado cor vermelho
Boi Gaturamo, pintado
Boi Camarão
Terras de Tayo Baia (pedras que rolam) que a mãe da falecida comprou do irmão falecido Joaquim Ribeiro Pinto
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Total=
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179$800
140$800
51$200
102$400
6$400
8$000
9$000
3$000
6$400
8$000
14$000
12$800
13$000
9$000
7$000
64$000
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634$800 |
Partilha dos bens da falecida Roza Maria da Silva
Pagamento feito à herdeira Joanna
Escrava Catharina, menor de idade
Vaca chamada Vermelha
Cria da Vaca Vermelha
Terra de Tayo Baia que o cazal comprou de João Pinto Caldeira
Valor a receber do Inventariante, seu pai
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Total= |
51$200
8$000
3$000
25$600
127$300
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215$100 |
Pagamento ao herdeiro Antonio
Escravo Joaquim, crioulo, de menor de idade
Vaca Chibanca, pintada de vermelho e branco
Cria de cor vermelha filha da dita acima
Terra na data de Tayo baia que o Cazal herdou do falecido Miguel Freire de Andrade
Valor a receber do Inventariante, seu pai
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Total= |
76$800
8$000
3$000
50$000
77$300
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215$100 |
Pedido e Processo de Liberdade da escrava Angélica
Diz Angelica, cabra escrava do órfão Anto
nio filho de Manoel da Rocha Pimentel,
que ella quer dar o seu valor para reque
rer sua liberdade e como seu Senhor,
e tutor do dito orfão _______ aceitar o
dito valor da Suplicante sem licença de V.S
.. 20 de Abril de 1838
______
A Suplicante foi avaliada no inventário da falecida
minha primeira mulher por cem mil reis ha quatorse anos
pouco mais ou menos sendo a Suplicante menor, e de en-
tão até agora a Suplicante vale muito mais pelo traba-
lho se sua criação e risco que tem ____ ____ não deven-
do que dando a Suplicante quatrocentos mil reis se lhe confira
a liberdade. V.S. mandará o que for justo
Manoel da Rocha Pimentel
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Quase um ano e meio após a independência do Brasil, que havia sido declarada em 07 de setembro de 1822, foi quando houve as primeiras eleições de vereadores às Câmaras Municipais da Província do Espírito Santo, em 01 de fevereiro de 1824, neste ano, ainda, não houve eleições na Serra-ES, pois, o município não havia sido emancipado.
O município da Serra-ES foi criado, através da resolução do Conselho de Governo, de 02 de abril de 1833, e instalado em 19 de agosto daquele ano, quando era presidente da província do Espírito Santo, o Sr. Manoel Jose Pires da Silva Pontes. A sua instalação só foi possível, após a cessão de um espaço da casa do vereador eleito, Jose Simoens da Silva, pois não havia naquela ocasião um predio para instalar o município, assim, aquele vereador permitiu usar sua residência como Paço Municipal (Casa do Governo Municipal).
A Câmara era formada pelos vereadores:
- Luiz da Rosa Loureiro - Presidente
- Manoel da Rocha Pimentel
- Jose Simoens da Silva
- Manoel Fernandes de Miranda
- Luiz Vicente Loureiro
- Fabiano Gonçalves Fraga
- Padre Joaquim de Santa Magdalena Duarte
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Correio da Victoria - 1850 - Edição 0008
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Correio da Vitória de 1856 - Edição 87
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