Através de experimentação positiva, conhece a Ciência de hoje a inalienável correlação entre o cérebro e todas as províncias celulares do mundo corpóreo.

Tomando, pois, em nossas anotações, o sistema cerebral por gabinete administrativo da mente, reconheceremos sempre que a conduta do corpo_físico está invariavelmente condiciona­da à conduta do corpo_espiritual, como a orientação do corpo espiritual está submetida ao governo da nossa vontade.

Sabemos, assim, que depois de seccionada a medula de um paciente se observa, de imediato, a insensibilidade completa, o relaxamento muscular, a paralisia e a eliminação dos reflexos somáticos e viscerais, em todas as partes que recebem os nervos nascidos abaixo do ponto em que se verificou o prejuízo.

A insensibilidade e a paralisia são decisivas, porquanto procedem da secção dos feixes ascendentes e do feixe piramidal, ou seja, do desligamento das regiões do corpo espiritual correspondentes nos tecidos orgânicos e no cérebro, qual se desse a retirada da força elétrica de determinado setor num campo extenso de ação.

Semelhante desligamento, porém, não se verifica de todo, o que acarretaria, quando em níveis altos, irreversivelmente, o processo liberatório da alma com a desencarnação.
Junções fluídicas sutis permanecem, ativas, entre as células dos implementos físicos e espirituais, como recursos fisiopsicossomáticos (corp físico e perispírito), em ajustes possíveis de emergência. (Ver: Membrana das células)
Em razão disso, não obstante a insensibilidade a que nos reportamos, comparável ao “silêncio orgânico”, deixado pela execução de uma neurotomia, muitos pacientes se queixam de dor em zonas localizadas para baixo do nível em que se expressou o corte, fenômeno esse perfeitamente atribuível ao contato das células_do_corpo_espiritual com as fibras aferentes que vibram na cadeia_simpática, penetrando a medula, acima do ponto molestado.

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Pedro Leopoldo-MG, 23/3/1958

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