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Com o tempo, a Direção
Espiritual da Vida consegue, enfim,
organizar, com mais eficiência, o sistema
nervoso autônomo, regulando e coordenando as funções das vísceras.
Estruturam-se, desse modo, primorosamente a inervação visceral aferente e
eferente e os centros
coordenadores, os sistemas simpático e parassimpático e as fibras pré e
pós-ganglionares de Langley, com os neurônios a edificarem vias
eletromagnéticas de comunicação
entre o governo espiritual e as províncias orgânicas.
Em todos os ângulos do cérebro,
esse microcosmo prodigioso, células_especiais permanecem sob o controle do
espírito, assimilando-lhe os desejos e executando-lhe as ordens no automatismo
que a evolução lhe confere.
Desde o grupo tectobulbar das fibras
pré-ganglionares, saindo com os pares cranianos, tecidas com neurônios no mesencéfalo,
protuberância e bulbo e incluindo os núcleos supra-ópticos,
paraventriculares e a parede anterior do infundíbulo, até o grupo sacro, com neurônios localizados na medula sacra, nervos especiais funcionam como estações
emissoras e receptoras, manipulando a energia mental, projetada ou recolhida
pela mente, em ação constante, nos domínios da
sensação e da
ideia, em conexões
e trajetos que a ciência do homem mal começa a perceber, atuando nos demais centros do corpo_espiritual e nas zonas fisiológicas que os configuram no veículo
somático, através de circuitos
reflexos.
No diencéfalo,
campo essencialmente sensitivo e vegetativo, parte das mais primitivas do
sistema nervoso central, o centro_coronário, por fulcro luminoso, entrosa-se com o centro_cerebral, a exprimir-se no córtex
e em todos os mecanismos do mundo cerebral, e, dessa junção de forças,
o espírito encontra no cérebro o gabinete de comando das energias que o
servem, como aparelho de expressão dos seus sentimentos
e pensamentos, com os
quais, no regime de responsabilidade e de auto-escolha, plasmará, no espaço e
no tempo, o seu próprio caminho de ascensão para Deus.
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