Doutrina
religiosa, sem dogmas propriamente ditos, sem
liturgia, sem símbolos, sem sacerdócio organizado, ao contrário de quase todas as demais religiões, o
Espiritismo não adota em suas reuniões e em suas práticas:
- paramentos, ou quaisquer vestes especiais;
- vinho ou qualquer bebida alcoólica;
- incenso, mirra, fumo, ou substâncias outras que produzam fumaça;
- altares, imagens, andores, velas e quaisquer objetos materiais, como
auxiliares de atração do público;
- hinos ou cantos em línguas mortas ou exóticas, só os admitindo, na língua
do país, exclusivamente em reuniões festivas realizadas pela infância e
pela juventude e em sessões ditas de efeitos físicos;
- danças, procissões e atos análogos;
- atender a interesses materiais terra-a-terra, rasteiros ou mundanos;
- pagamento por toda e qualquer graça conseguida para o próximo;
- talismãs, amuletos, orações miraculosas, bentinhos, escapulários ou
quaisquer objetos e coisas semelhantes;
- administração de sacramentos, concessão de indulgências, distribuição
de títulos nobiliárquicos;
- confeccionar horóscopos, exercer a cartomancia, a quiromancia, a
astromancia e outras “mancias”;
- rituais e encenações extravagantes de modo a impressionar o público;
- termos exóticos ou heteróclitos para a designação de seres e coisas;
- fazer promessas e despachos, riscar cruzes e pontos, praticar, enfim, a
longa série de atos materiais oriundos das velhas e primitivas concepções
religiosas.
(Aurélio A. Valente; Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo- FEB, 5ª
Edição - p. 205) ICEF - http://sites.uol.com.br/icef.espiritismo/
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