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São
iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos.
A
inferioridade moral da mulher em certos países, provém do predomínio injusto
e cruel que sobre ela assumiu o homem.
Mais
fraca fisicamente do que o homem é a mulher, para lhe determinar funções
especiais.
Deus a uns deu a força, para protegerem o fraco e não para o escravizarem.
As funções a que a mulher é destinada pela Natureza são de mais importância
do que as destinas ao homem.
Sendo
iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser iguais também perante as leis
humanas. O primeiro princípio de justiça é este: Não façais aos outros o que não quereríeisque vos fizessem. Assim sendo, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Mas, das funções, não. Preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete. Ocupe-se do exterior o homem e do interior a mulher, cada um de acordo com a sua aptidão. A lei humana, para ser eqüitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos. |
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