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Em sua condição de movimento renovador das consciências, a Nova_Revelação vem despertar o homem para o lugar determinado que
a Providência lhe confere, esclarecendo-o, acima de tudo, de que o egoísmo, filho da ignorância e responsável pelos desvarios da alma, é
perigosa ilusão. Trazendo-nos a chave dos princípios religiosos, vem
compelir-nos à observância das leis mais simples da vida, revelando-nos
o impositivo de colaboração a que não
conseguiremos fugir.
A vida, pródiga de sabedoria em toda parte, demonstra o princípio da cooperação,
em todos os seus planos.
Um pão singelo é gloriosa síntese do trabalho de equipe da natureza. Sem as lides da sementeira, sem as dádivas do Sol, sem as bênçãos da chuva, sem a defesa contra os adversários da lavoura, sem a assistência do homem, sem o concurso do moinho e sem o auxílio do forno, o pão amigo deixaria de existir. Um casaco inexpressivo é fruto do esforço conjugado do fio, do tear, da agulha e do alfaiate, solucionando o problema da vestidura. Assim como acontece na esfera das realizações materiais, a Nova Revelação convida-nos, naturalmente, a refletir sobre a função que nos cabe na ordem moral da vida.
Cérebros e corações, mãos e pés, em disponibilidade, palavras ocas e pensamentos estanques constituem congelamento deplorável do serviço da evolução.
Precatem-se, portanto, aqueles que julgam encontrar na mensagem do Além o elixir do êxtase preguiçoso e improdutivo. (Ver: Após a morte) O mundo espiritual não abriria suas portas para consagrar a ociosidade. As almas que regressam do túmulo indicam a cada companheiro da Terra a importância da existência na carne, acordando-lhe na consciência não só a responsabilidade de viver, mas também a noção do serviço incessante do bem, como norma de felicidade imperecível. [10
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