- Ser
nós mesmos é tomar decisões, não para agradar os outros que
nos observam, mas porque estamos usando, consciente e responsavelmente,
nossa capacidade de ser, sentir, pensar e agir.
- Ser
nós mesmos é eliminar os traços de dependência que nos atam
às outras pessoas. Não nos esquecendo, porém, de respeitar-lhes a
liberdade e a individualidade e de defender também a nossa, sem o medo de
ficar só e desamparado.
- Ser
nós mesmos é viver na própria "simplicidade de ser",
libertos da vaidosa e dissimulada auto-satisfação, que consiste em fazer gênero
de "diferente" perante os outros, a fim de ostentar uma aparência
de "personalidade marcante".
- Ser
nós mesmos é acreditar em nosso poder pessoal, elaborando um
mapa para nossos objetivos e percorrendo os caminhos necessários para atingi-los.
____A vaidade é um desejo
superlativo de chamar a atenção, ou a presunção de ser aplaudido e
reverenciado perante os outros. É a ostentação dos que procuram elogios, ou a
ilusão dos que querem ter êxito diante do mundo e não dentro de si mesmos. Não
nos referimos ao esmero na maneira de andar, falar, vestir ou se enfeitar, saudáveis
e naturais, mas ao estado íntimo do indivíduo vaidoso, ou seja, o que está
por baixo do interesse dessa exibição e dessa necessidade de ser visto, a
ponto de falsificar a si mesmo para chamar a atenção.
HAMMED em "AS DORES DA ALMA", psicografia de Francisco do E.Santo Neto
____Possuímos uma vida_mental quase sempre
parasitária, de vez que ocultamos a onda de pensamento que nos é própria, para refletir e agir com os preconceitos
consagrados ou com a pragmática dos costumes preestabelecidos, que são
cristalizações mentais no tempo, ou com as modas do dia e as opiniões dos
afeiçoados que constituem fácil acomodação com o menor esforço.
André Luiz em "NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE", psicografia de Francisco
C.Xavier
Indicação
de João Gonçalves Filho
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