O culpado arrependido não deve esperar da justiça divina o direito de não passar por determinadas provas.A oportunidade de resgatar a culpa já constitui, em si mesma, um ato de misericórdia divina, e, dai, o considerarmos o trabalho e o esforço próprio como a luz maravilhosa da vida.

Estendendo, todavia, a questão à generalidade das provas, devemos concluir ainda, com o ensinamento de Jesus, que “o amor cobre a multidão dos pecados”, traçando a linha reta da vida para as criaturas e representando a única força que anula as exigências da lei_de_talião, dentro do Universo infinito.

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EMMANUEL - 1940