Pais:


Pais:




Casamento:

Torquato Martins de Araujo

???


Foi testamenteiro no processo de inventário do Padre Antonio de Siqueira Quintal

Já estava falecido em 1784

1780 – São avaliados neste ano, a 19 de abril, pelos avaliadores nomeados Manoel de Souza Machado e Alexandre Ferreira de Jesus, mestres carpinteiros; Francisco de Paula e Tomás de Vila Nova, mestres pedreiros, assim também por João Trancoso da Silva e Manoel_de_Jesus_Brandão, todas as terras, estes dois juramentados a 23 do mesmo mês de Abril. Foi, pois, ordenada por Carta Régia do Vice-Rei Marquês de Lavradio e datada de Salva-terra de Magos em 4 de Março de 1773, a avaliação de todos os bens que no Brasil pertenceram aos Padres da Companhia e especialmente os desta capitania; tendo escrito uma Carta o Marquês de Pombal ao Marquês de Lavradio, é somente neste mesmo ano de 1780 feita a definitiva avaliação destes bens perante o Ouvidor e Corregedor Geral da Comarca da capitania do Espírito Santo, Dr. Manoel Carlos da Silva Gusmão, servindo de Escrivão Manoel Alfradique de Souza. Foram assim vistas e avaliadas diversas casas e terrenos, entre elas a casa n° 290 na rua do Colégio, hoje Afonso Bras, junto ao muro do Colégio, e que vai para a rua do Egito no local hoje da casa do Capitão Martinho Simplício Jorge dos Santos, que fazia paredes com as casas dos herdeiros de Manoel da Rocha que havia falecido e fora da Serra; um lanço de chãos na mesma rua para o Porto do Egito, hoje ladeira do Egito; outro lanço de chãos juntos ao muro da cerca do mesmo Colégio em direção ao mesmo porto, junto às casas do pardo Luis Vareiro; outro lanço de chãos sitos na rua do Colégio, para a parte de baixo em frente à portaria do mesmo Colégio e que descia para o Trapiche, onde está hoje a casa que foi do negociante Francisco Pinto de Oliveira, e entestava com as casas do padre Francisco Xavier de Jesus, que fora Irmão e discípulo dos Jesuítas; outros chãos nos fundos do último, fazendo canto na mesma rua e frente para a travessa de Frei Jorge, hoje rua da Imprensa, com o n° 211 e que dividia-se com casas de Ana Maria Pereira; outros chãos na ladeira do Defunto Vigário da Vara, em direção à rua da Praia, hoje Duque de Caxias, em frente ao Porto dos Padres, o qual era entre a casa da viúva Resendo e casa do Dr. Florêncio Francisco Gonçalves, onde por muito tempo existiu um porto de embarque, podendo ainda ver-se hoje as ruínas de uma rampa e escada de pedra; um lanço de chãos em que erigiu casa Jose da Silveira, com foro, n° 54, confinando com o Trapiche dos Padres e casas de Maria Nunes; um lanço de chãos em que erigiu casa a preta forra Rosa Maria, com o n° 51 na rua que ia do Trapiche para a rua de São Francisco, dividindo com casas de Francisco Rodrigues Lima e o beco que medeia com o mar, e que teve o nome de ladeira do Padre Ignacio, hoje ladeira da Misericórdia; outros chãos defronte da enfermaria dos Padres e que mediava com a preta forra Rosa Maria e chãos em que estava construindo casa Teodósio de Lírio; uns chãos em que está ereta a casa que foi de Francisco Jose e depois do pardo forro Francisco dos Santos, ao lado da de Antonio dos Santos, sito no pasto pertencente aos Padres; esta casa e mais três que este Francisco dos Santos e Antonio dos Santos possuíam eram feitas no antigo Seminário construído pelo Padre Afonso Bras, e na quina da rua do Egito em frente à ladeira, cujas ruínas de alicerces ainda se vêem, a qual tinha o n° 574; outros chãos em que está a casa de Antonio dos Santos n° 573, ao lado da de Francisco dos Santos; outros chãos em que está outra casa de Antonio dos Santos n° 572, no mesmo local do Sítio chamado do Egito, e que ainda tinha outra de n° 571, cujos chãos foram avaliados, os quais eram unidos aos dos herdeiros de Anacleta Rangel; outro lanço de chãos sito na rua do Carmo n° 618 e que de um lado unia com herdeiros de Francisco da Fraga e em frente aos de Joana de Lírio; outros chãos sitos na rua que desce da Matriz para a Praia, e no qual se podiam fazer duas casas, e que era unido às casas térreas do Condestável Torquato Martins de Araujo, que ainda seus herdeiros os possuem bem como casas no mesmo local; outros chãos onde havia pilares dividindo com chãos do Colégio e casas arruinadas n° 171 chamadas da Pedra, cujo local ainda até hoje conserva o nome de Pedra do Bode; outros chãos em que existiu a casa térrea chamada da Pedra, com pilares arruinados e n° 172 e que faziam quina com a rua da Praia. [27]

CONDESTÁVEL: No sXIV, posto militar de maior graduação no exército de Portugal, abaixo apenas da suprema chefia do rei. Nos sXVII e XVIII, cabo que apontava e dirigia a artilharia da milícia, em Portugal e no Brasil colônia; chefe dos artilheiros nas fortificações e praças de guerra.





Filhos:

  1. Padre Torquato Martins de Araujo

    1784 – Aos 21 dias do mês de Outubro deste ano é passada no Rio de Janeiro a escritura de cessão e traspasse que fez o Alferes Francisco Antonio de Carvalho, perante o Tabelião Jose Coelho Rolim Wal-Deck, ao Condestável Torquato Martins de Araujo, morador na cidade da Vitória e representado por seu Procurador o Ajudante Manoel Ferreira Guimarães, de todos os bens pertencentes aos Padres Jesuítas do Colégio da Vitória, que os arrematara perante a Junta de Fazenda, cedendo todos eles pelo mesmo preço de 4.441$500, o que foi logo satisfeito pelo outorgante em letras correntes passadas a favor da Real Fazenda, ficando de posse, direito e senhorio de todos aqueles bens e a pagar dentro do prazo de cinco anos, e que, a não pagar por si neste prazo por haver falecido, ficaria obrigado a isso seu filho o Padre Torquato Martins de Araujo; mas de combinação com o outro seu filho Frei Francisco da Conceição Valadares, religioso franciscano no Convento do Santo Antonio, ficando assim pertencendo todos estes bens ao dito Condestável dos quais ainda seus descendentes hoje possuem alguns, tendo sido outros cedidos, doados e vendidos. [27]

    1819 – É elevada a Arciprestado a comarca da Vitória por Portaria também de 15 de Dezembro deste mesmo ano, que tinha até então sua sede em Campos dos Goitacases, donde foi separada; e foi nomeado Arcipreste e Vigário da Vara por dez anos o Padre Torquato Martins de Araujo, em atenção aos relevantes serviços prestados à religião e à causa pública. [27]

    Torquato Martins de Araujo, Conego Arcipreste, conforme documento abaixo, de 1823, com as assinaturas dos Padre residentes na Cidade de Vitória-ES:


    Nota em Jornal de 1884

  2. Frei Francisco da Conceição Valadares, religioso franciscano no Convento do Santo Antonio. [27]


  3. (Hipótese) ??? c.c. Bernardino Raimundo Ramalho (hipótese: filho ou sobrinho de Manoel Fernando Lopes de Faria e Maria Araujo Ramalho)
    (Em 1799, herdeiro de Torquato Martins de Araujo e testamenteiro substituto no processo de inventário do Padre Antonio de Siqueira Quintal)
    Pais de:
    1. (Hipótese) Maria Araujo Ramalho c.c. Jose Francisco dos Reis
      Pais de:
      1. Torquato Martins de Araujo Malta c.c. Heduvirges Carolina Ribeiro Mascarenhas
        (Padrinhos de Sidonio, irmão de Heduvirges, onde aparece o sobrenome Malta)



    2. ???
      Pais de:
      1. Frei João Nepomuceno Valadares

        1865 – Falece nesta capital, a 15 de Março deste ano, o Guardião do Convento dos Franciscanos nesta província, Frei João Nepomuceno Valadares, Pregador Imperial, orador sagrado de nomeada, e que era estimadíssimo em sua terra natal, o Espírito Santo. Fez no Convento da Penha grandes festividades, que foram não só concorridas por devotos da província como de outras.[27]

        Frei João Valadares descendia de um dos ramos da família do Condestável Torquato Martins de Araujo Malta.[27]




  4. (Hipótese) Anna da Silva c.c. Ignacio de Almeida Lobo
    Pais de:
    1. Torquato Martins da Silva?

    2. (Hipótese) Anna Maria da Penha c.c. Antonio Furtado de Mendonça
      Pais de:
      1. Antonio Martins de Araujo Nico c.c. Maria Pinto do Espirito Santo

      2. Maria Jose da Conceição c.c. Ignacio Vieira Machado, filho de Antonio Vieira Machado c.c. Anna Maria da Victoria
        Pais de:
        1. Justiniano - Batizado no dia 09/01/1833, na matriz de Victoria-ES



  5. (Hipótese) Filha c.c. Justiniano Martins Meirelle





 

 

 

 

Dionizio Francisco Frade
Francisco Martins Meirelles


Capitão Rodrigo de Araujo Braga
Antonio Francisco
Torquato Martins de Araujo
João Francisco Barrozo

Bento Ribeiro de Carvalho


Capitão Bento Rodrigues Lyma



Bartholomeu Pires
Domingos dos Santos Braga

Licenciado Manoel de Oliveira Carvalho

Jose Ferreira Sampaio


Tenente? Manoel Luiz de Souza


Jose de Jesus Silva
Tenente João Pinto Ribeiro

Capitão Mor Manoel Pinto Ribeiro


Manoel Fernandes da Costa



Manoel Barboza de Andrade


Antonio da Silva Porto
Jose Soares Ferreira


Capitão Francisco Gonçalves da Luz


Licenciado Carlos Gaudio de Brito


Capitão Manoel Ribeiro da Fonseca

 







































Dionizio Francisco Frade


Francisco Martins Meirelles


Capitão Rodrigo de Araujo Braga
Antonio Francisco


Torquato Martins de Araujo
João Francisco Brandão?

Bento Ribeiro de Carvalho
Capitão Bento Rodrigues Lyma

Bartholomeu Pirez
Domingos ...

 

 

 

 



Assinado:

Antonio Pessoa Pimentel

Torquato Martins de Araujo

João Ribeiro Lyra

Manoel de Jesus Barcellos




Jose Vieira dos Passos (Escrivão da Cãmara)








 

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