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É aquela em que o vidente vê cenas
representando fatos a ocorrer ou já ocorridos em outros tempos.
Opera então em pleno domínio
quadrimensional. Ele está no Tempo, que é a sucessão interminável dos
eventos. Abrem-se aí para ele as regiões ainda pouco determinadas em que
existem os registros da eternidade (akasicos) os quais, desfilando à sua frente
dar-lhe-ão como em uma fita cinematográfica, a visão nítida e seqüente de
acontecimentos passados e futuros. (*) Colocado em
um “ângulo de tempo”, isto é, em “um momento” entre dois ciclos de tempo, seu olhar pode abarcar o que já foi e
o que ainda vai ser, visto que, segundo Marin, o futuro não está preparado mas
sim realizado constantemente no Tempo; as causas, passadas ou presentes projetam no futuro seus efeitos, aos quais permanecem
ligadas ,de formas que, colocado o vidente fora dessa linha de ligação entre
dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo.
No primeiro caso, como se
compreende, de coisas do passado, a visão é rememorativa e no segundo, de
coisas do futuro, é profética.
Há ainda a observar que, neste caso
de visão no tempo,...
(*) Os fatos relacionados com a vida dos indivíduos ou das coletividades gravam-se indelevelmente em registros etéreos e se arquivam em lugares ou repartições apropriadas do Espaço, sob a guarda de entidades responsáveis e, em certos casos, podem ser consultados ou revelados a Espíritos interessados na rememoração do passado. |
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