É aquela em que o médiumcenas, quadros, sinais ou símbolos, em pontos distantes do local do trabalho. Esta visão é obtida, comumente, por dois modos:

  • pela formação do tubo astral, que é um processo de polarização de um número de linhas paralelas de átomos astrais, que vão do observador à cena que deve ser vista.

    Todos os átomos sobre os quais se age ficam, enquanto dura a operação, com seus eixos rigidamente paralelos uns aos outros, de sorte a formar uma espécie de tubo por onde o vidente olha.

    Esta explicação é de Leadbeater e aceitamo-la na íntegra, somente acrescentando que as imagens assim obtidas são de tamanho reduzido, porém perfeitamente nítidas.

    Esta maneira porém não é a única, nem mesmo a mais comum, do ponto de vista espírita, pois sucede que, na maioria das vezes a ligação entre o local da cena distante e o no qual se encontra o médium, é feita pelos próprios Instrutores invisíveis que, na matéria astral, estabelecem uma linha de partículas fluídicas formando um fio transmissor de vibrações de extremo a extremo, por meio do qual a vidência então se exerce.
  • pelo desdobramento, mediante o qual, o Espírito do médium, abandonando momentaneamente seu corpo_físico ou melhor dizendo: exteriorizando-se, é levado ao local da cena a observar, então diretamente, sendo que, neste caso, a visão é muito mais nítida e completa.
    Quando o médium não tem ainda desenvolvida a capacidade de desdobramento os próprios instrutores o mergulham em sono_sonambúlico e nesse estado o transportam aos lugares desejados; nestes casos o vidente ou narra a cena vista somente após o regresso e o despertar no corpo físico ou a vai narrando durante o próprio sono sonambúlico, à medida que a observa.

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Não podemos olvidar que há fenômenos de clarividência e clariaudiência que...


  • partem da observação ativa dos instrumentos mediúnicos, identificando a existência de pessoas, paisagens e coisas exteriores a eles próprios, qual acontece na percepção terrestre vulgar,
  • e existem aqueles que decorrem da sugestão que lhes é trazida pelo pensamento criador dos amigos desencarnados ou encarnados, estímulos esses que a mente de cada médiumtraduz, segundo as possibilidades de que dispõe, favorecendo, por isso mesmo, as mais díspares interpretações.

Temos aí a técnica dos obsessores quando improvisam para as suas vítimas variadas impressões alucinatórias.



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