GUIA.HEU
22 Anos
Via Láctea
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a Via Láctea (foto Anglo-Australian Observatory/David Malin)

O plano da nossa Galáxia.

____Como sabemos, dividimos a nossa Galáxia em tres regiões,

  • a região central,
  • O halo
  • e o plano da Galáxia.

____É neste plano que estão os braços espirais e a maior parte das estrelas jovens da Galáxia. Há uma certa confusão de nomenclatura em relação ao nome Via Láctea. Em vários textos a nossa Galáxia é chamada de Via Láctea, ou de Galáxia Via Láctea.

____Aqui, preferimos manter a denominação de Galáxia para todo o nosso sistema:

  • região central,
  • plano
  • e halo.

____Chamando de Via Láctea apenas o plano da Galáxia.

http://www.on.br/glossario/alfabeto/v/v.html#vialactea

Centro da Via Láctea

____O telescópio de raios-X Chandra (NASA) observou a região central da nossa galáxia com um detalhe sem precedentes. Na imagem, podemos ver milhares de anãs_branca, de estrelas de neutrões e de buracos_negros. Tudo isto rodeado por um gás a uma temperatura de vários milhões de graus. No interior da zona mais brilhante encontra-se o super buraco negro que sabemos estar localizado no centro da Via Láctea. A imagem cobre uma região de 900 por 400 anos-luz.

NASA, UMass, D. Wang

http://www.astro.up.pt/nd/astro_news/2003/0129pt.html#imagem2

  • Nos meses de Verão a posição da Terra é tal que podemos olhar em direcção às regiões mais centrais da galáxia. Como essas regiões estão bastante distantes o que vemos é uma espécie de nebulosidade: a Via Láctea.
  • Nos meses de Inverno olhar o Céu nocturno equivale a olhar para os bordos da galáxia e por isso não vemos nada comparável à Via Láctea (embora continuem a ser visíveis milhares e milhares de estrelas).

____Contrariamente ao que se julgava o Sol não está no centro da Galáxia. Situa-se a cerca de 20 000 anos luz do centro e 22 Anos luz acima do plano galáctico. Descreve órbitas circulares em torno do centro da Galáxia. Cada órbita tem uma duração de 220 milhões de anos e é feita à velocidade de 250 Km/s. Desde que o Sol se formou como estrela já completou cerca de 20 voltas à Galáxia.

http://www.uma.pt/Investigacao/Astro/Grupo/Divulgacao/Cursos/Sa2001_vl/via_lactea.pdf

____É como designamos a galáxia em que vivemos, aquela que hospeda o Sol e todo os objetos celestes que formam o Sistema Solar.

  • Nossa Galáxia se formou a cerca de 14 bilhões de anos atrás.
  • Ela é classificada como uma galáxia de tipo espiral, composta por uma região central, um plano galáctico (onde estão os braços espirais) e um halo esférico que a envolve completamente.
  • A nossa Galáxia tem, aproximadamente, 100000 anos-luz de diâmetro e uma espessura de 1000 anos-luz.
  • Ao todo existem nela cerca de 2 x 1011 estrelas o que mostra que o Sol e todo o Sistema Solar são apenas uma pequeníssima parte desta Galáxia.
  • Nosso Sol leva cerca de 250 milhões de anos para realizar uma única órbita completa em torno do centro da Galáxia.
  • A Terra está a cerca de 26000 anos-luz do centro da Galáxia.

____Frequentemente vemos na literatura a nossa Galáxia sendo chamada por outros nomes tais como Via Láctea ou Galáxia Via Láctea. Entretanto, reservamos o nome Via Láctea para o plano da nossa Galáxia, região onde estão situados os seus braços espirais. Quando nos referirmos à galáxia que habitamos, a nossa Galáxia, sempre destacaremos o seu nome pela inicial maiúscula.

http://www.on.br/glossario/alfabeto/g/g.html#galaxiavl

____Assim, fica-se conhecendo a posição que o nosso Sol ou a Terra ocupam no mundo das estrelas. Ainda maior peso ganharão estas considerações, se refletirmos sobre o estado mesmo da Via-Láctea que, na imensidade das criações siderais, não representa mais do que um ponto insensível e inapreciável, vista de longe, porquanto ela não é mais do que uma nebulosa estelar, entre os milhões das que existem no espaço. Se ela nos parece mais vasta e mais rica do que outras, é pela única razão de que nos cerca e se desenvolve em toda a sua extensão sob os nossos olhares, ao passo que as outras, sumidas nas profundezas insondáveis, mal Se deixam entrever.

[38 - capítulo VI página 125 item 35 ] - Allan Kardec - A Gênese - 1868

(Ver: Andrômeda )

O sol central também é um globo secundário relativamente a outro ainda mais importante, a cujo derredor ele perpetua uma marcha lenta e compassada, na companhia de outros sóis da mesma ordem. Poderíamos comprovar esta subordinação sucessiva de sóis a sóis, até sentirmos cansada a imaginação de subir através de tal hierarquia, porquanto, não o esqueçamos, em números redondos, uma trintena de milhões de sóis se pode contar na Via-Láctea, subordinados uns aos outros, como rodas gigantescas de uma engrenagem imensa.

[38 - capítulo VI página 128 item 43 ] - Allan Kardec - A Gênese - 1868

(Ver: Vórtice )

____As estrelas mais antigas da Via Láctea podem ter-se formado fora de nossa galáxia

____Observações realizadas por astrônomos coreanos sugerem que alguns dos objetos supostamente mais antigos da Via Láctea originaram-se de fato em outras galáxias, sendo mais tarde capturados pela nossa. O estudo, liderado por Suk-Jin Yun e Yung-Wuk Li, da Universidade Yonsei, em Seul, poderá levar a uma revisão do atual modelo de formação da Via Láctea.
Esse modelo, chamado monolítico, afirma que nossa galáxia nasceu de uma nuvem homogênea de gás, que foi posta em rotação e assumiu seu formato de disco por força de um colapso gravitacional. Na progressiva diferenciação que se seguiu, certos conjuntos de estrelas conhecidos como aglomerados globulares teriam sido os primeiros objetos a tomar forma, emergindo do gás condensado no halo esférico do disco, nos momentos finais do colapso. Conseqüentemente, a maioria dos aglomerados antigos residiria no halo e suas velhas estrelas possuiriam menor abundância em metais do que as estrelas mais jovens do disco (isto pelo fato de que os elementos pesados não faziam parte do universo primordial; eles são formados no interior das estrelas pela fusão nuclear de elementos leves e posteriormente disseminados no meio interestelar; quanto mais antiga uma estrela, portanto, menor a porcentagem de metais em sua composição).
Com base no modelo monolítico, os astrônomos se sentiam à vontade para correlacionar três grandezas distintas: a distância dos aglomerados globulares em relação ao centro galáctico, sua idade e sua metalicidade. Quanto mais distantes do centro, mais velhos e pobres em metais seriam esses conjuntos de estrelas. A correlação é perfeitamente lógica. Mas foi desafiada pelas observações. Pois verificou-se que os aglomerados globulares apresentam-se em dois tipos distintos.
O paradoxo pode ser explicado agora pelos resultados da pesquisa coreana. Yun, Li e companhia colocaram sua atenção nos aglomerados mais pobres em metais, aqueles do chamado grupo II-b. E, com a ajuda de modelos computacionais, utilizaram a cor de certas estrelas para comparar a idade desses aglomerados com a de outros, dotados de maior metalicidade. Surpreendentemente, os aglomerados do grupo II-b mostraram ser mais jovens. A explicação mais simples é que esses aglomerados se originaram em outras galáxias, sendo depois raptados pela nossa.
Trabalhos anteriores já haviam sugerido essa possibilidade. Mas para aglomerados mais ricos em metais (portanto, supostamente mais jovens). Os coreanos verificaram agora que ela também se aplica aos aglomerados de baixa metalicidade do grupo II-b.
Em reforço à sua tese, os pesquisadores descobriram que a maior parte dos aglomerados II-b localiza-se no mesmo plano de duas galáxias vizinhas: a Grande Nuvem de Magalhães e a galáxia anã de Draco. A "coincidência" fortalece a suposição de que eles se formaram fora da Via Láctea, sendo mais tarde capturados por esta. E isso torna a história de nossa galáxia muito mais intrincada e fascinante do que se supunha.

SCIENTIFIC AMERICA Brasil (Revista semanal) -29 de Julho a 04de Agosto de 2002

http://www2.uol.com.br/sciam/noticias_anteriores.html

A Via Láctea é apenas uma das 50 bilhões, ou um número ainda maior, de galáxias do espaço que podemos observar. Conquistar a Via Láctea seria como ocupar uma insignificante ilhota.

www.sciam.com.br

http://www2.uol.com.br/sciam/galax1.html

Revista semanal: SCIENTIFIC AMERICAN - BRASIL

Vida na Galáxia

____A inteligência, interesse sobre o que está acontecendo no Universo, é um desdobramento da vida na Terra, resultado da evolução e seleção natural. Os seres inteligentes produzem manifestações artificiais, como as ondas eletromagnéticas moduladas em amplitude (AM) ou frequência (FM) produzidas pelos terráqueos para transmitir informação (sinais com estrutura lógica). Acreditando que possíveis seres extra-terrestres inteligentes se manifestam de maneira similar, desde 1960 se usam radiotelescópios para tentar captar sinais deles. Esta busca leva a sigla

SETI, do inglês Search for Extra-Terrestrial Intelligence, ou Busca de Inteligência Extra-Terrestre. Até hoje não houve nenhuma detecção, mas esta busca se baseia em emissões moduladas de rádio, que produzimos aqui na Terra somente nos ultimos 60 anos. Hoje em dias, as tramissões de dados por ondas eletromagnéticas estão sendo superadas por transporte de informação por fibras óticas, que não são perceptíveis a distâncias interestelares.

Radio

____O SETI utiliza ondas de rádio para procurar sinais extraterrestres porque as ondas de rádio viajam à velocidade da luz mas não são absorvidas pelas nuvens de poeira e gás do meio interestelar. Dentro de um raio de 80 anos-luz da Terra existem cerca de 800 estrelas similares ao Sol. Podemos ver algumas destas estrelas a olho nu: Alfa Centauri, Tau Ceti, Epsilon Eridani, 61 Cygni e Epsilon Indi. O projeto Phoenix procura por sinais em cerca de 1000 estrelas na vizinhança solar.

http://astro.if.ufrgs.br/vida/index.htm

Para idearmos, de algum modo, a grandeza inconcebível da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis grandes cidades de um país cuja extensão não conseguimos prever.

____Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos corno apartamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções.

____Assestando instrumentos de longo alcance da nossa sala de estudo, perceberemos que nossa casa não é a mais humilde, mas que inúmeras outras lhe superam as expressões de magnitude e beleza.

____Aprendemos que, além de nossa edificação, salientam-se palácios e arranha-céus como:

  • Betelgeuze, no distrito de Órion,
  • Canôpus, na região do Navio,
  • Arctúrus, no conjunto do Boieiro,
  • Antares, no centro do Escorpião,
  • e outras muitas residências senhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória perante a qual todos os nossos valores se apagariam.

____Por processos ópticos, verificamos que a nossa cidadeapresenta uma forma espiralada e que a onda de rádio, avançando com a velocidade da luz, gasta mil séculos terrenos para percorrer-lhe o diâmetro. Nela_supreenderemos_milhões_de_lares, nas mais diversas dimensões e feitios, instituídos de há muito, recém-organizados, envelhecidos ou em vias de instalação, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas.

André Luiz(Uberaba,15 de Janeiro de 1958) [56 - página 22]

LINKs:

http://www.uma.pt/Investigacao/Astro/Grupo/Divulgacao/Cursos/Sa2001_vl/via_lactea.pdf

Páginas pertencentes

Ver também
Toda criança precisa de: Amor;  Afeto;  EducaçãoSaúde;  Esperança  e  Fé raciocinada
DESAPARECIDOS (Crianças e Adolescentes)