Qualidade da
escrita na psicografia (escrita)
A escrita é algumas vezes legível, as palavras e as letras bem
destacadas, mas, com certos médiuns, é difícil que outrem, a não ser ele a
decifre, antes de haver adquirido o hábito de fazê-lo. É formada, freqüentemente, de grandes
traços; os Espíritos não costumam economizar papel. Quando uma palavra ou uma frase é
quase de todo ilegível, pede-se ao Espírito que consinta em recomeçar, ao que
ele em geral aquiesce de boa-vontade.
Quando a escrita é habitualmente ilegível, mesmo
para o médium, este chega quase sempre a obtê-la mais nítida, por meio de
exercícios freqüentes e demorados, pondo nisso uma vontade forte e rogando com fervor ao
Espírito que seja mais correto. Alguns Espíritos adotam sinais convencionais, que passam a ser
de uso nas reuniões do costume. Para assinalarem que uma pergunta lhes desagrada e que
não querem responder a ela, fazem, por exemplo, um risco longo ou coisa
equivalente.
Quando o Espírito conclui o que tinha a dizer, ou não quer continuar a
responder, a mão fica imóvel e o médium, quaisquer que sejam seu poder e
sua vontade, não obtém nem mais uma palavra. Ao contrário, enquanto o Espírito não
conclui, o lápis se move sem que seja possível à mão detê-lo. Se o Espírito quer
espontaneamente dizer alguma coisa, a mão toma convulsivamente o lápis e se põe a escrever, sem
poder obstar a isso O médium, aliás, sente quase sempre em si alguma coisa que lhe
indica ser momentânea a parada, ou ter o Espírito concluído. É raro que não sinta o
afastamento deste último.
[17b página255
Item213] |