Haroldo Dultra Dias se impressiona com testemunho de uma pastora canadense, no ano de 2014
Profecia para o Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=eRZGaVcfTM8


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A FUNÇÃO HISTÓRICA DO BRASIL NO MUNDO



... Qual é a função histórica do Brasil no mundo, especialmente em relação à esperada nova civilização do Terceiro Milênio? ...

O Brasil não precisa de expansões nem imperialismo, porque seu território já é vasto como um império, e só espera ser povoado. Não tem, pois, razões de rivalidade com nenhum país. É, finalmente, o lugar em que há espaço para todos, e em que não há necessidade de guerras para conquistar um lugar ao sol, nem precisa garantir-se contra vizinhos perigosos, que andem atrás de espaço, dado que para todos há lugar de sobra. Acha-se, pois, o Brasil em condições pacíficas naturais, e é esta sua posição natural no mundo. ...

Um verdadeiro sentido de pacifismo pode vir desta grande terra da América do Sul. A função histórica do Brasil no mundo só pode ser, portanto, neste nosso tempo, uma função de paz. Esta é sua posição atual no pensamento da História, esta é a missão que lhe foi confiada. ...

O Brasil, como indicam as condições de fato, personifica essa função biológica ou missão de pacifismo no mundo. Quem é verdadeiramente honesto, não vai a cada passo apregoando que é honesto. Os não-honestos é que procuram esconder seu rosto verdadeiro e defender-se. Assim, o povo verdadeiramente pacífico e pacifista é o que menos se faz paladino oficial de pacifismo, o que faz menos campanhas publicitárias com esse escopo.

E o Brasil é assim. Pacifista até o âmago, naturalmente, e não precisa dizer muito por que o é. Ora, se aplicarmos a esta nação os conceitos acima expostos, poderemos dizer que, nesta direção do pacifismo, o Brasil personifica uma força em ação, segundo a vontade de Deus e da História. A conseqüência disto, é que ele é protegido pela vida, que lhe oferecerá os meios, para que a realização desta função ou missão de pacifismo realmente se complete.

O Brasil acha-se, portanto, numa posição particular de privilégio, embora ainda em forma não manifesta, porque é uma realização de amanhã, ou seja, acha-se com uma grande riqueza em estado latente. E esta espera ser explorada e utilizada em benefício de todos; uma mina de caráter espiritual, que espera o trabalho dos homens, os quais, com sua boa vontade, poderão tirar proveito, para a expansão da vida, da mesma forma que as tirarão de tantas outras riquezas ainda inexploradas no Brasil.

Eis a atual posição do Brasil na História. A vida lhe oferece uma função a executar, a qual faz parte de seu plano de expansão e de evolução do planeta. É um oferecimento, é a investidura de uma grande missão. Cabe agora ao povo brasileiro corresponder ao oferecimento, compreendendo-o e aceitando-o.

Os momentos históricos jamais se repetem idênticos e esses oferecimentos não são feitos duas vezes. Perdida uma oportunidade, ela não volta mais. Cabe, além disso, ao povo brasileiro compreender que a natureza desta missão é manter-se na linha do pacifismo, isto é, que a função biológica que a vida confia ao Brasil, é função de paz e amor. Segue-se daí que, se esta é a vontade da História, e se o Brasil quiser caminhar nessa direção, aceitando a missão, ser-lhe-ão concedidos todos os auxílios; mas, se ao contrário, o Brasil se colocar, como primordial posição, no terreno da força bélica ou como potência ávida de supremacia, então a vida lhe retirará todos os auxílios e assim tudo será perdido, no sentido de que a função e a missão lhe são tiradas, e a oportunidade de exercer um papel mundial se esfumará. Quem vai de encontro à vontade da História, é cortado de suas fontes vitais, e não recebe mais ajuda. Ora, tudo isso corresponde perfeitamente as condições atuais do Brasil; é um estado de fato já existente e nada é preciso fazer para prepará-lo. Esta concordância automática entre o que é a realidade atual e a natureza da missão oferecida, confirma a verdade de nosso raciocínio.

Assumir hoje o Brasil, no mundo, uma função diferente, seria coisa de difícil realização. Seria bem estranho um Brasil imperialista e expansionista, se já de per si é maior que um império e não chega a povoar sua própria terra ilimitada. Seria bem estranho um Brasil que quisesse levantar-se como grande potência militar, quando não tem inimigos próximos para combater. Seria bem estranho que um país, definido como coração do mundo e pátria do Evangelho, se pusesse a fazer guerras de conquista ou de defesa, de que absolutamente não necessita. É claro, pois, que a função histórica do Brasil no mundo só pode ser a de abraçar a humanidade com o seu amor, em seu imenso território, à espera de ser povoado. Deixemos ... a função histórica do Brasil é bondade, tolerância, amor.

O Brasil é o país da máxima liberdade, em que todas as ideologias, suportáveis com o mínimo da ética e da ordem indispensável, são toleradas. O Brasil é crente e espiritualista, qualquer que seja a religião que se professe. O Brasil é o país pacífico por excelência, que não pensa, absolutamente, fazer guerra a ninguém. E então, poderemos concluir também, que a função do Brasil poderá ser a de criar com a religião do amor. Não é este o temperamento deste país, em que pacificamente se misturam todas as raças, com seu sentimentalismo tolerante, com seu espírito antiexclusivista e anti-racista? Estas qualidades espontâneas, que já achamos existentes de fato, correspondem perfeitamente à missão que deve ter o Brasil, e a provam. Tudo concorda em cheio.

É natural que a História escolha, para cada determinada tarefa, os indivíduos dotados das qualidades mais adequadas para executá-las, justamente porque a vida quer realizar, alcançando no terreno prático, todos os seus objetivos. E o Brasil pode fazer-se representante da vontade da vida, no terreno da bondade e do amor. Este é um setor vazio do equilíbrio de todas as funções do organismo social da humanidade, e que outro povo poderia preenchê-lo? Não digo que não haja outros povos bons no mundo. Mas estão empenhados em outros trabalhos. Muitas vezes, mesmo, é pelo fato de serem melhores, que estão mais sujeitos às opressões e às dores, porque na humanidade há também os destinados à expiação e à prova do sofrimento.

Tudo o que diz respeito ao Brasil, parece feito sob medida, de propósito para torná-lo apto a essa função. Trata-se, sobretudo, de amar, ou seja, de abrir os braços, evangelicamente. São tantas as ideologias propagadas no mundo... Por que deve parecer tão absurda a de um Evangelho verdadeiramente vivido? Abrir os braços ao mundo! E pode acontecer que o mundo, amanhã, com a infernal destruição que hoje se está preparando, tenha inadiável necessidade de um refúgio, onde encontrar paz; de uma terra em que não viva o ódio ou o interesse, mas o amor. ...

A civilização emigrou do Egito para a Grécia, da Grécia para Roma, de Roma para a Europa e da Europa para as Américas. A raça anglo-saxônia criou a civilização do dólar nas Estados Unidos. Por que a raça latina, herdeira de Roma, não poderia criar a civilização do Evangelho no Brasil? Há também uma razão de caráter moral e, para a História, têm poder, outrossim, as forças desse tipo, mesmo se a política não as leve em conta. E esta razão pode ter maior valor hoje, porque esta é a hora do juízo, a hora apocalíptica, em que será liquidado um velho mundo indigno, para que nasça outro melhor. Ora, a América do Sul é inocente das últimas guerras e a raça latina é inocente da criação e do uso da bomba atômica. Esta inocência, diante da justiça de Deus, imanente nas leis da vida, forma uma base e um direito de ser salvo. Tudo, pois, parece concordar para uma missão do Brasil no mundo, que o faça, em grande parte, herdeiro especialmente da civilização latina.

O Brasil é a terra clássica das fusões de raças, é o "melting-pot" em que tudo se mistura. E sabemos que a natureza se regenera na fusão de tipos diversos, ao passo que o princípio racista isolacionista é antivital. Prova-o o esgotamento das aristocracias muito puras e selecionadas. E já se pode dizer que todas as nações do mundo tenham, hoje, seus representantes no Brasil. Este, dessa forma, já as concentra todas em síntese, como modelos, num todo que as funde juntamente numa raça nova, que pode ser chamada a síntese de todas as outras. Por isso, o Brasil, com este seu universalíssimo, que o coloca nos antípodas das cisões nacionalistas européias, está apto a ser o berço de uma nova civilização, cujo primordial caráter será a universalidade.

O mundo caminha hoje para as grandes unidades, e os patriotismos, em sentido exclusivista e agressivo, da velha Europa, tendem hoje a ser rapidamente liquidados pelas leis da vida, porque são contraproducentes para seus objetivos evolutivos. Mas outras qualidades ainda possui o Brasil, para desempenhar a função histórica que a vida lhe oferece. É ele um país jovem. O fato de não estar carregado de milênios de história, isto é, de lutas e de dores, de fadigas pelas conquistas de tantos valores de todo o gênero, o torna mais ágil. E a história do Brasil, assim como ocorre para os jovens, está mais no futuro que no passado. Este povo tem a vantagem de poder colher, ainda em idade juvenil, os produtos de uma longa civilização, já confeccionados e prontos para o uso, pela Europa já velha, que suportou e sente o cansaço, produzido pelo esforço de quem os teve que criar por si mesmos. É uma vantagem poder dispor de tais meios; porque isso permite enfrentar a vida mais rico e armado de recursos. Diga-se o mesmo para as ideias.

O Brasil é terreno desimpedido, pronto para assimilar o que é novo. Na Europa, tudo está encadeado, cada ideia já foi lixada na vida em formas concretas, que constituem hoje uma barreira ao que é novo, e criam um obstáculo a cada passo. Sua filosofia tem todo o requinte do sofisma e do bizantinismo, enquanto que a vida nova pulsa com ideias simples, fortes e grandes. Mas, a grande qualidade do Brasil, a que estabelece sua função vital, é o sentimento, o coração. Nesta terra estão as raízes daquela expansividade de afetos, que é a qualidade humana que, mais tarde, evoluindo, é a mais apta a sublimar-se no amor evangélico. A inteligência é o caminho para chegar a compreender a utilidade individual e coletiva de ser bons e honestos; e o sentimento é a estrada mestra para alcançar essa fusão de almas, sem o que não poderão surgir os futuros organismos das grandes coletividades sociais.

No Brasil, antes de tudo, o temperamento é menos frio, menos fechado, mais expansivo. Poucos, na Europa, se abraçam em público, mesmo entre os íntimos, e todas as expressões de afeto são controladas e sopesadas. No Brasil, a luta menos dura e a virgindade maior de espírito ainda não fizeram fechar-se as portas da alma, nem as manifestações dos próprios sentimentos, pela desconfiança necessária aos povos mais experimentados pela calamidade inimiga.

O tipo biológico do Brasil é levado mais a religião espontânea, numa expansão livre, de amor e de fé, do que a uma religião já rigidamente codificada, em que o pensamento e o sentimento permanecem enregelados nas formas. Ora, este primitivo estado espiritual incandescente, ainda que, pelo europeu, possa ser olhado com um sorriso de compaixão, é o estado mais apto aos futuros desenvolvimentos. Aqui as almas são virgens e receptivas e pode criar-se o novo. Assim, não há apenas, no Brasil, um estado de sentimentalismo dominante, que dulcifica os homens, mas prevalece uma disposição à religiosidade e ao misticismo. Este é um povo religioso por excelência esse seu tipo biológico. Não importa que as religiões e as formas sejam muitas.

Encontram-se no Brasil quase todas as religiões do mundo, vivendo juntas na mesma terra. Os grandes santos surgiram, mais freqüentemente, dos grandes pecadores passionais do que dos frios e ortodoxos pensadores. No Brasil há o estado passional que, embora no estado caótico, representa a matéria prima da fé, da religiosidade, do misticismo. Condena-se justamente a sexualidade quando é animalesca, entretanto, representa ela a primeira porta, embora a mais baixa, pela qual começa a alma a irromper ao egoísmo frígido (naturalmente calculador e que acumula para si, sexualmente neutro) para dar de si mesmo aos outros. Por esta porta passarão mais tarde, com a evolução, todas as sublimações deste primeiro e grosseiro movimento de expansão altruísta, que aos poucos se irá cada vez mais desmaterializando, até o amor aos pais pelos filhos, do homem evangélico ao próximo, do filantropo à humanidade, do místico à Divindade. É provável que o mundo se ache, brevemente, com uma necessidade tão premente de paz e de bondade, que se valorizem de modo extraordinário os poucos lugares em que seja possível encontrá-las.

E o Brasil poderá ser o primeiro entre estes. É provável que os conflitos do Hemisfério Norte terminem com grandes destruições, após as quais a vida terá imperiosa necessidade, para sua reconstituição, de paz, amor, compreensão e colaboração, e de um lugar tranqüilo onde possa repousar e recomeçar sobre essas bases. A carência crescente desses elementos e a progressiva elevação da procura, os valorizará cada vez mais, tornando-os buscados e preciosos. A humanidade, traída pela força e pela riqueza, nas quais unicamente acreditou, enregelada por um egoísmo da qual só terá recebido desolação, procurará, para não morrer, um sentimento de bondade em que possa viver com mais calor, e que termine de uma vez com as lutas.

Eis a grande função histórica do Brasil, se este souber preparar-se desde já; eis sua missão, se ele quiser desempenhá-la amanhã, pois que a História está pronta para confiar-lha. Então, poderemos dizer que o Brasil poderá ser a sede da primeira realização da terceira ideia, que funda, num todo, o que há de melhor nas duas atualmente em luta mortal, ou seja, a liberdade dum lado e a justiça econômica do outro, no amor evangélico, sem o que nada é aplicável, em paz, nem pode dar fruto algum. Isso tudo é possível, porque, como diz Victor Hugo: "há uma coisa mais poderosa que todos os exércitos: é uma ideia, cujo tempo tenha chegado". Então, poderemos dizer, que o Brasil poderá ser verdadeiramente o berço da nova civilização do espírito e do Evangelho, da nova civilização do terceiro milênio.

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ROFECIAS - 5ª edição - 2000
Pietro Ubaldi


 

 

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O Sonho Profético de Dom Bosco


Em 30 de agosto de 1883, Dom Bosco teve um sonho visionário que muitos associam à fundação de Brasília.

O sonho foi registrado pelo Pe. Lemoyne e revisado pelo próprio santo, sendo publicado nas Memórias Biográficas.



O Sonho

Durante a visão, Dom Bosco foi guiado por um jovem radiante que o levou em uma viagem pela América do Sul. O guia mostrou-lhe as riquezas e o futuro da região, explicando que aquelas terras seriam o campo de trabalho dos Salesianos.



Previsões Notáveis

    • Localização:

      Dom Bosco indicou especificamente a região entre os paralelos 15 e 20, entre os Andes e o Oceano Atlântico.

      Brasília foi construída exatamente entre os paralelos 15 e 16.
    • Tempo:

      Quando perguntou quando isso aconteceria, recebeu a resposta: "antes que passe a segunda geração", sendo cada geração de 60 anos.

      Contando de 1883, a segunda geração iniciaria por volta de 1943, e Brasília foi inaugurada em 1960.
    • Riquezas:

      O santo viu minas de metais preciosos, carvão e petróleo abundantes no subsolo.

      Descreveu uma enseada extensa onde se formava um lago, dizendo: "Quando se vierem cavar as minas escondidas em meio a estes montes, aparecerá aqui a terra prometida, que jorra leite e mel.

      Será uma riqueza inconcebível."

Conexão com o Brasil

Dias antes deste sonho, em julho de 1883, os primeiros salesianos haviam desembarcado no Brasil.

Dom Bosco estava profundamente preocupado com o futuro da obra salesiana no país, chegando a prever 200 casas salesianas em terras brasileiras - algo considerado impossível na época.



O texto conclui que o desenvolvimento de Brasília e da obra salesiana no Brasil confirma a natureza profética deste sonho extraordinário.



https://ucb2.catolica.edu.br/portal/noticias/
um-sonho-profetico-de-dom-bosco/

 

 

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Em 1938 publica-se a 1ª edição de “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, ditado pelo brilhante espírito de Humberto de Campos ao fiel médium Francisco Cândido Xavier. Nessa obra admirável, lemos esclarecedoras palavras de EMMANUEL. . .


  • Se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente;
  • se o império português e espanhol se alastrou quase por todo o planeta;
  • se a França, a Inglaterra têm tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo,
  • O Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade. Se outros povos atestaram o progresso pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz.”


    (página 6)

Toda criança precisa de: Amor; Afeto; Educação; Saúde; Esperança e Fé raciocinada
DESAPARECIDOS (Crianças e Adolescentes)