GUIA.HEU 22 Anos |
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O Espiritismo ensina desde muito tempo que o Espírito, encarnado ou desencarnado, é envolvido de um envelope sutil chamado perispírito. O Espírito é capaz, dentro de certas condições, de acumular em seu perispírito bastante força vital para dar uma vida material momentânea ao organismo fluídico; isto, com a matéria emprestada ao médium, dá a tangibilidade de um corpo ordinário; é uma verdadeira criação, mas que apenas tem duração efêmera, porque é conseguida fora dos procedimentos normais da natureza. ____Vários fatos apóiam esta teoria, a saber:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/unidual/curso-52.html As pesquisas de Sir William Crookes – de 1870 até o ano de 1874 AS PESQUISAS sôbre os fenômenos do Espiritismo por Sir William Crookes — ou Professor Crookes, como era então chamado — durante os anos de 1870 a 1874 constituem um dos mais significativos incidentes na história do movimento. São notáveis devido ao elevado padrão científico do investigador, o severo e justo espírito com que o inquérito foi conduzido, os extraordinários resultados e a corajosa profissão de fé que as seguiu. A tecla favorita dos adversários foi atribuir certa fraqueza física ou crescente senilidade a cada nova testemunha da verdade psíquica, mas ninguém pode negar que essas pesquisas foram conduzidas por um homem em pleno apogeu de seu desenvolvimento mental e que a famosa carreira que se seguiu constituiu uma prova suficiente de sua estabilidade intelectual. É de notar-se que o resultado não só veio provar a integridade do médium Florence_Cook, com quem foram obtidos os mais sensacionais resultados, mas também a de D. D. Home e a de Miss_Kate_Fox, que foram, também, severamente controlados. Confessa Crookes que iniciou as suas investigações sôbre fenômenos psíquicos pensando que tudo fôsse truque. Seus colegas sustentavam o mesmo ponto de vista e ficaram satisfeitos com a atitude que êle havia adotado. Foi manifestada profunda satisfação porque a investigação ia ser conduzida por um homem tão altamente qualificado. Quase não duvidavam de que aquilo que consideravam as falsas pretensões do Espiritismo fôsse desmascarado. Disse um escritor:
Numa comunicação a Nature, o Doutor Balfour Stewart, mais tarde Professor, elogiou a coragem e a honestidade que levou Mr. Crookes a tomar aquela resolução. O próprio Crookes assentou que era dever dos cientistas fazer tal investigação. E escreveu:
Foi com êsse Espírito que êle iniciou a sua investigação. Contudo deveria ser verificado que, conquanto o professor Crookes fôsse severo crítico dos fenômenos físicos, já tinha êle tomado contacto com os fenômenos mentais e parece que os havia aceitado. É provável que essa simpatia espiritual o tenha ajudado na obtenção de seus notáveis resultados, porque, nunca será por demais repetido, de vez que é sempre esquecido — a pesquisa psíquica da melhor qualidade é sempre “psíquica” e depende de condições espirituais. Não é o homem teimoso e opiniático, que investiga com uma grande falta de senso de medida para coisas espirituais o que consegue resultados; mas aquêle que verifica que o estrito uso da razão e da observação não é incompatível com a humildade mental e com aquela delicadeza e cortesia que produzem a harmonia e a afinidade entre o investigador e o seu sensitivo. Parece que as investigações menos materiais de Crookes começaram no verão de 1869. Em julho daquele ano fêz sessões com o conhecido médium Mrs. Marshall e em dezembro com outro médium famoso, J. J. Morse. Em julho de 1869 D. D. Home, que havia feito sessões em S. Petersburgo, voltou a Londres com uma carta de apresentação do Professor Butlerof para o Professor Crookes. Ressalta um fato interessante do diário pessoal de Crookes, quando de sua viagem à Espanha, em dezembro de 1870, com a Expedição do Eclipse. Em data de 31 de dezembro [1],escreve êle:
Depois acrescenta amorosos cumprimentos de Ano Bom a sua espôsa e às crianças e conclui:
Miss Florence_Cook, com a qual Crookes realizou a sua série clássica de experiências, era uma jovem de quinze anos, de quem se dizia possuir enorme fôrça psíquica, que tomava as raras formas de materializações completas. Parece que era uma característica de família, porque sua irmã, Miss Kate Cook, não era menos famosa. Houve algumas dissensões sôbre um suposto desmascaramento, nas quais um tal Mr. Volckman tomou posição contra Miss Cook e, no propósito de se vingar, colocou-se inteiramente sob a proteção de Mrs. Crookes, declarando que seu marido podia fazer quaisquer experiências sôbre os seus dons e nas condições que quisesse, nada pedindo a não ser que pudesse demonstrar o seu caráter como médium, através de exatas conclusões apresentadas ao mundo. Felizmente ela estava tratando com um homem de inatacável honestidade intelectual. Temos tido experiências, nestes últimos tempos, com médiuns que se entregavam com reservas às investigações científicas e foram atraiçoados por investigadores que não possuíam a coragem moral de admitir aquêles resultados que teriam conduzido à aceitação pública da interpretação espírita. O Professor Crookes publicou um relatório completo de seus métodos no Querterly Journal of Science, do qual era então redator. Em sua casa em Mornington Road, um pequeno gabinete se abria para o laboratório, por uma porta com uma cortina. Miss Cook jazia em transe num divã no quarto interno; no externo, com luz reduzida, ficava Crookes com as pessoas que houvesse convidado. No fim de um período de vinte minutos a uma hora estava completa a figura com o ectoplasma da médium. A existência dessa substância e o seu método de produção eram então desconhecidos. Pesquisas posteriores lançaram muita luz sôbre o assunto, razão por que foram incorporadas no capítulo sobre o ectoplasma. Completada a operação, abria-se a cortina e entrava no laboratório uma figura feminina, geralmente tão diferente da médium quanto duas pessoas podem sê-lo. Essa aparição, que se movia, falava e agia em todos os sentidos como uma entidade independente, é conhecida pelo nome que ela própria adotou, de “Katie King”. A explicação natural dos cépticos é que as duas mulheres realmente eram uma e mesma e que Katie era uma clara imagem de Florence. O opositor podia apoiar-se no fato de que, como observaram Crookes, Miss Marryat e outros, por vêzes Katie era muito parecida com Florence. Aqui está um dos mistérios da materialização que exige mais consideração cuidadosa do que zombarias. Experimentando com Miss Besinnet, famosa médium americana, o autor destas linhas observou a mesma coisa: quando era pouca a fôrça psíquica, o rosto começava por se assemelhar ao da médium e por fim se tornava completamente diferente. Alguns especuladores imaginaram que a forma esférica da médium, seu corpo espiritual, teria tido liberdade pelo transe e constituía a base sôbre a qual as outras entidades manifestantes construiam seu próprio simulacro. Seja como fôr, a coisa não foi admitida; é semelhante aos fenômenos de Voz_Direta, nos quais por vêzes a voz se assemelha à do médium, logo de início, tomando depois um tom inteiramente diferente, ou se dividindo em duas vozes simultâneas. Entretanto o estudioso por certo tem o direito de proclamar que Florence Cook e Katie King eram a mesma individualidade, até que provas evidentes lhe demonstrem que isto é possível. Tal prova o Professor Crookes tem muito cuidado em oferecer. Os pontos diferentes que observou entre Miss Cook e Katie são os seguintes:
Posteriormente, acrescenta:
Crookes tirou quarenta e quatro fotografias de Katie King, empregando a luz elétrica. Escrevendo em The Spiritualist, em 1874, à página 270, assim descreve os métodos adotados:
Algumas dessas fotografias estão em poder do autor destas linhas e certamente não há mais maravilhosa impressão em qualquer chapa do que aquela que mostra Crookes no auge de seu vigor com êsse anjo — porque na verdade ela o era — apoiando-se em seus braços. O vocábulo “anjo” pode parecer um exagêro, mas quando um Espírito do outro mundo se submete ao momentâneo desconfôrto de uma existência artificial a fim de trazer a lição da sobrevivência a uma geração materialista e mundana, não há têrmo que melhor se lhe aplique. Surgiu uma discussão se Crookes alguma vez teria visto ao mesmo tempo o médium e Katie. Diz Crookes a certa altura de seu relatório que freqüentemente acompanhou Katie até a cabine “e algumas vêzes as via juntas, ela e a sua médium, mas na maioria das vêzes não vi ninguém, a não ser a médium em transe, caída no chão, pois Katie e seus vestidos brancos tinham desaparecido instantaneamente”. Entretanto, um testemunho muito mais direto é dado por Crookes numa carta a Banner o/ Light, U. S. A. [3] e que é reproduzida em The Spiritualist,[4] de Londres, de 17 de julho de 1874, página 29. Diz êle:
A máquina fotográfica também demonstra as diferenças entre a médium e a forma. Diz êle:
Crookes rende uma grande homenagem à médium Florence Cook:
Admitindo que uma forma temporária foi construída com o ectoplasma de Florence Cook, e que essa forma foi então utilizada como um ser independente, que se dizia “Katie King”, ainda enfrentamos a questão: “Quem foi Katie King?” A isto só se pode dar a resposta que ela deu, quando reconhecia que não tínhamos provas. Declarou-se filha de John King, que desde muito era conhecido entre os Espíritas como um Espírito que presidia a sessões de fenômenos materiais. Sua personalidade e adiante discutida, num capítulo sôbre os Irmãos Eddy e Mrs. Holmes, que recomendamos ao leitor. Seu nome era Morgan e King era antes um título comum a certa classe de Espíritos, do que um nome familiar. Sua vida decorrera duzentos anos antes, no reinado de Carlos 2º, na Ilha da Jamaica. Se isto éverdade ou não, certamente ela se adaptou ao papel e sua conversação era em geral concorde com a informação. Uma das filhas do Professor Crookes escreveu ao autor e aludiu a uma vivida lembrança das histórias da Espanha, contadas por êsse gentil Espírito às crianças da família.Ela mesma se fêz amada por todos. Mrs. Crookes escreveu:
O Professor Crookes deixou registrado que a sua beleza e o seu encanto eram únicos em sua experiência. O leitor pode muito bem pensar que a luz reduzida empregada pelo Professor Crookes comprometa o resultado da experiência. Contudo o Professor nos assegurou que na série de sessões foi verificada a tolerância e que a imagem era capaz de suportar uma luz muito mais intensa. Essa tolerância tinha os seus limites, que aliás nunca foram ultrapassados pelo Professor Crookes, mas que foram verificados numa ousada experiência descrita por Miss Florence Marryat (Mrs. Ross-Curch). É preciso dizer que o Professor Crookes não se achava presente, nem Miss Marryat jamais o afirmou. Entretanto ela cita o nome de Mr. Carter Hall, como um dos presentes. Katie havia consentido com muito bom humor que examinassem qual o efeito que seria produzido sôbre a sua imagem por uma luz intensa.
Miss Marryat acrescenta o interessante detalhe de que nalgumas dessas sessões o cabelo de Miss Cook ficou prêso ao solo, o que de modo algum atrapalhou o aparecimento subseqüente de Katie fora da cabine. Os resultados obtidos em sua própria casa foram honesta e destemerosamente relatados pelo Professor Crookes em seu Journal e produziram a maior impressão no mundo científico. Alguns dos maiores espíritas, como Russel Wallace, Lord Rayleigh, o jovem e brilhante físico William Barrett, Cromwell Varley e outros tiveram confirmados os seus pontos de vista anteriores ou foram encorajados a avançarem por um novo caminho do conhecimento. Houve, entretanto, um grupo ferozmente intolerante, chefiado pelo fisiologista Carpenter, que zombou do assunto e fàcilmente imputou tudo desde a maluquice até a fraude de seu ilustre colega. A ciência oficial pôs-se de fora da questão. Publicando o seu relatório, Crookes anexou as cartas nas quais pedia a Stokes, Secretário da Sociedade Real, que viesse ver as coisas com os próprios olhos. Recusando-o, Stokes colocou-se exatamente na mesma posição daqueles cardeais que não quiseram ver as luas de Júpiter pelo telescópio de Galileu. Defrontando um fato novo, a ciência material se mostrou tão fanática quanto a teologia medieval. Antes de deixar o assunto Katie King, algumas palavras devem ser ditas quanto ao futuro do grande médium, do qual aquela extraia o seu invólucro físico. Miss Cook tornou-se Mrs. Comer, mas continuou a exibir os seus admiráveis poderes. O autor conhece apenas um caso em que a honestidade de sua mediunidade foi posta em dúvida; foi quando ela foi pegada por Sir George Sitwell e acusada de fingir-se de Espírito. O autor é de opinião que um médium de materializações deveria ser manietado, de modo que não pudesse vagar pela sala — e isto com o objetivo de proteger o próprio médium. É pouco provável que o médium se mova em transe profundo, mas em semitranse nada impede que inconsciente ou semiconscientemente, ou ainda obedecendo a uma sugestão dos assistentes, passeie fora da cabine. É um reflexo de nossa própria ignorância admitir que uma infinidade de provas pudessem ser comprometidas por um único episódio dessa natureza. É digno de nota, entretanto, a circunstância de que, nessa ocasião, os observadores concordaram que a figura estava de branco, enquanto que, ao ser agarrada, Mrs. Comer não estava de branco. Um investigador experimentado teria concluído que isso não era uma materialização, mas uma transfiguração, o que significa que o ectoplasma, sendo insuficiente para construir uma figura completa, foi usado para revestir o médium de modo que êste pudesse carregar o simulacro. Estudando casos semelhantes, o grande investigador alemão Doutor Schrenck Notzing [7] diz:
Assim, parece que a verdadeira censura, em tais casos, deve ser dirigida mais aos assistentes negligentes do que à médium inconsciente. A natureza sensacional das experiências de Crookes com Miss Cook e, sem dúvida, o fato de que eram mais acessíveis ao ataque, tenderam para fazer sombra aos resultados muito positivos com Home e com Miss Fox, que assentaram os dons dêsses médiuns sôbre bases sólidas. Cedo Crookes deparou com as naturais dificuldades com que se encontram os investigadores, mas teve bastante senso para admitir que num assunto inteiramente novo a gente tem que se adaptar às condições e não abandonar o trabalho, aborrecido pelo fato de as condições não se adaptarem às nossas idéias preconcebidas. Assim, falando de Home, diz êle:
O mais notável dêsses resultados foi a alteração no pêso dos objetos, posteriormente confirmada completamente pelo Doutor Crawford, trabalhando com o grupo Goligher, e também no curso da investigação Margery, em Boston. Objetos pesados tornavam-se leves e os leves tornavam-se pesados, pela ação de uma fôrça invisível que parecia estar sob a influência de uma inteligência independente. Os controles por meio dos quais era eliminada tôda possibilidade de fraude foram sempre usados nas experiências e devem convencer qualquer leitor liberto de preconceitos. O Doutor Huggins, muito conhecida autoridade em espectroscopia, e Serjeant Cox, o eminente jurista, reunidos com diversos outros assistentes, testemunharam as experiências. Entretanto, como já ficou dito, foi impossível a Crookes levar alguns dos mais eminentes homens de ciência a dar ao assunto ao menos uma hora de atenção. O manejo de instrumentos de música, especialmente um acordeon, em condições que era impossível atingir as teclas, foi um outro fenômeno perfeitamente examinado e constatado por Crookes e seus distintos assistentes. Admitindo que o próprio médium fôsse capaz de tocar o instrumento, o autor não se acha em condições de admitir que o fenômeno seja uma prova de uma inteligência independente. Uma vez garantida a existência de um corpo etérico, com membros correspondentes aos nossos, não há uma razão plausível por que não se realizasse um desdobramento parcial e por que os dedos etéricos não se aplicassem sôbre as teclas enquanto os dedos materiais repousassem sôbre os joelhos do médium. O problema se resolve simplesmente, então, admitindo-se que o cérebro do médium pode comandar os seus dedos etéricos e êsses dedos podem adquirir a fôrça suficiente para fazer pressão sôbre as teclas. Muitos fenômenos psíquicos, como a leitura com os olhos vendados, o toque em objetos distantes, etc. podem, na opinião do autor, ser referidos ao corpo etérico e ser classificados antes como um materialismo elevado e sutil do que como Espiritualismo. Acham-se numa classe muito distinta da dos fenômenos mentais, tais como as evidentes mensagens dos mortos, que constituem verdadeiramente o centro do movimento espírita. Falando de Miss Kate Fox, diz o Professor Crookes:
E acrescenta que isto não ocorre de maneira consciente e desonesta, e continua:
Eis o ponto a que chegou o autor, e que é expresso por uma autoridade maior que a sua própria. Os fenômenos que melhor ficaram estabelecidos na investigação de Miss Kate Fox foram o movimento de objetos a distância e a produção de sons percutidos ou batidas. Estas últimas cobriam uma larga escala:
Todos quanto tivemos experiência com êsses sons fomos obrigados a nos perguntar até onde estariam êles sob o contrôle do médium. O autor chegou à conclusão, como já ficou dito, de que até certo ponto estão sob o contrôle do médium e, dai por diante, não. Êle não pode esquecer o mal-estar e o embaraço de um grande médium camponês do norte quando, em presença do autor, batidas fortes e sons como os estalos dos dedos se fizeram ouvir em tôrno de sua cabeça na sala do café de um hotel em Doncaster. Se êle tivesse dúvidas de que as batidas eram independentes do médium, estas não teriam prevalecido naquela ocasião. A respeito da objetividade dêsses ruídos, diz Crookes de Miss Kate Fox:
Assim ficam liquidadas as lendas do estalo dos artelhos, da queda das maçãs e de outras explicações absurdas que têm sido aventadas para se compreenderem os fatos. Apenas é preciso dizer que os lamentáveis incidentes ligados aos últimos dias das Irmãs Fox de certo modo justificam aquêles que, sem conhecimento real dos fatos, tiveram a sua atenção voltada para aquêle único episódio — que é abordado alhures. Pensou-se por vêzes que Crookes houvesse modificado as suas opiniões a respeito dos fenômenos psíquicos, segundo expressou em 1874. Pode, ao menos, dizer-se que a violência da oposição e a timidez dos que deviam tê-lo sustentado o alarmaram e o levaram a considerar em perigo a sua posição do ponto de vista científico. Sem buscar subterfúgios, êle esquivou-se. Recusou reeditar os seus artigos sôbre o assunto e não quis que circulassem as fotografias maravilhosas nas quais o Espírito materializado de Kate King aparecia de braço com êle. Tornou-se excessivamente cauteloso em definir a sua posição. Numa carta citada pelo Professor Brofferio [11] diz êle:
Á medida que envelhecia, essa convicção se arraigou ou, talvez, se tornou mais consciente das responsabilidades que essas excepcionais experiências podem determinar. Em seu relatório presidencial perante a Associação Britânica em 1898, em Bristol, Sir William se refere ligeiramente às suas primeiras pesquisas. E diz:
Cêrca de vinte anos mais tarde sua crença era ainda mais forte. Durante uma entrevista [12] disse êle:
Em resposta à pergunta se o Espiritismo não havia liquidado o velho materialismo dos cientistas, acrescentou:
Por gentileza de Mr. Thomas Blyton, tive ultimamente a oportunidade de ver a carta de pêsames escrita por Sir William Crookes, por ocasião da morte de Mrs. Comer. É datada de 24 de abril de 1904, e nela diz:
Anunciando a sua morte, disse a filha:
[95 - Capítulo XI: As pesquisas de Sir William Crookes – de 1870 até o ano de 1874 ] [1]. “Life of Sir William Crookes” by E. E. Fournier d’Albe, 1923. [2]. Sua espôsa. — N. do T. [3]. “A Bandeira de Luz” — N. do T. [4]. “O Espírita” — N. do T. [5]. “Researches in the Phenomena of Spiritualism”. [6]. “There is no Death”, página 143 [7]. «Phenomena of Materialization” (English Translation). [8]. “Researches in the Phenomena of Spiritualism”, página 10. [9]. “Researches in the Phenomena of Spiritualism”, página 95. [10]. “Researches in the Phenomena of Spiritualism”, página 86. [11]. “Fur den Spiritismus”, Leipzig, 1894, página 319. [12]. The International Psychic Gazette, Dezembro, 1917, 61-2. LINKs:
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