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O Espírito protetor se dedica ao indivíduo desde o seu nascimento até a morte e muitas vezes o acompanha na vida espírita, depois da morte, e mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.
Há Espíritos que se ligam particularmente a um indivíduo para protegê-lo. É o irmão espiritual, o que chamais o bom Espírito ou o bom gênio.
O Espírito protetor não fica fatalmente preso à criatura confiada à sua guarda. Freqüentemente sucede que alguns Espíritos protetores deixam suas posições de protetores para desempenhar diversas missões. Mas, nesse caso, outros os substituem.
Poderá dar-se que o Espírito protetor abandone o seu protegido, por se lhe
mostrar
este rebelde aos conselhos. Afasta-se,
quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido,
a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos
inferiores. Mas, não o abandona
completamente e sempre se faz ouvir. É então o homem quem tapa os ouvidos. o protetor volta desde que este o chame.
Há circunstâncias em que não é necessário esteja o Espírito protetor junto do seu protegido.
Não
é certo dizer que a cada indivíduo achar-se-á ligado, além do Espírito
protetor, um mau Espírito,
com o fim de impeli-lo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar entre o bem
e o mal. É certo que os maus_Espíritos procuram desviar do bom caminho
o homem, quando se lhes depara ocasião. Sempre, porém, que um deles se liga a um
indivíduo, fá-lo por si mesmo, porque conta ser atendido. Há então luta
entre o bom e o mau,
vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar. |
