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É certo que o homem não pode dispensar a razão
para vencer na tarefa confiada ao seu esforço, no circulo da vida;
contudo, faz-se mister considerar que essa razão vem sendo
trabalhada, de muitos séculos no planeta, pelos vícios
de toda sorte.Temos plena confirmação deste asserto no ultra racionalismo europeu,
cuja avançada posição evolutiva, ainda agora, não tem vacilado entre a
paz e a guerra, entre o direito e a força, entre a ordem e a agressão.Mais que em toda parte do orbe, a razão humana ali se elevou às
mais altas culminâncias de realização e, todavia, desequilibrada pela
ausência do sentimento,
ressuscita a selvageria e o crime, embora o fausto da civilização.Reconhecemos, pois, que na atualidade do orbe toda iluminação_do_homem há de nascer, antes de tudo, do sentimento. O
sábio desesperado do mundo deve volverse para Deus como a criança
humilde, para cuidar dos legítimos valores do coração, porque apenas
pela reeducação sentimental, nos bastidores do esforço próprio, se
poderá esperar a desejada reforma das criaturas. [41a - página 133] |
