Também aí podereis observar a profunda beleza das leis universais. Ao sopro inteligente da vontade divina, condensa-se a matéria cósmica no organismo do Universo. Surgem as grandes massas das nebulosas e, em seguida, a família dos mundos, regendo-se em seus movimentos pelas leis do equilíbrio, dentro da atração, no corpo infinito do cosmo.

O ciclo da evolução apresenta aí um dos seus aspectos mais belos. Sob a diretriz divina,

  • a matéria produz a força,
  • a força gera o movimento,
  • O movimento faz surgir o equilíbrio da atração
  • e a atração se transforma em amor, identificando-se todos os planos da vida na mesma lei de unidade estabelecida no Universo pela sabedoria divina.

[41a - página 32]
EMMANUEL - 1940


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Através da radioatividade, verifica-se a evolução da matéria. É nesse continuo desgaste que se observam os processos de transformação das individuações químicas, convertidas em energia, movimento, eletricidade, luz, na ascensão para novas modalidades evolutivas, em obediência às leis que regem o Universo.

[41a - página 27]
EMMANUEL - 1940


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A EVOLUÇÃO DA MATÉRIA POR INDIVIDUALIDADES QUÍMICAS

O HIDROGÊNIO E AS NEBULOSAS


  • De Grande Sintese, o espírito, puro pensamento, princípio, a Lei que é Deus
  • caminha para Grande Sintese, num devenir contínuo, movimento feito de energia e vontade,
  • para atingir seu último termo (Grande Sintese). A matéria, estrutura, ação, a forma. E, iniciar o seu regresso para Grande Sintese.
  • Ciclo involutivo (espacial): espírito(Grande Sintese)Grande Sintese energia(Grande Sintese)Grande Sintese matéria(Grande Sintese) - Movimento descêntrico, a expansão e a exteriorização.
  • Ciclo evolutivo (conceptual): matéria(Grande Sintese)Grande Sintese energia(Grande Sintese)Grande Sintese espírito(Grande Sintese)
    (Ver: A Lei do universo)
  • A letra Grande Sintese (ômega) representa o Universo.

A respiração de Grande Sintese é: Grande SinteseGrande SinteseGrande SinteseGrande Sintese


Grande Sintese
Grande Sintese
Grande Sintese
SUPERCONSCIÊNCIA = Grande Sintese+x
Grande Sintese
CONSCIÊNCIA HUMANA =Grande Sintese espírito, pensamento
Grande Sintese
VIDA
x CONSCIÊNCIA de superfície
Grande Sintese
Psiquismo se revela e se exprime
Grande Sintese
Grande Sintese
ENERGIA ESCURA
Grande Sintese


FLUÍDO CÓSMICO
Grande Sintese


MATÉRIA ESCURA
Grande Sintese
   Grande Sintese
Grande Sintese
O tempo CONSCIÊNCIA linear
(propriedade da energia)
Grande Sintese
Eletricidade, onda degradada,
última espécie dinâmica
Grande Sintese
MATÉRIA PSI
Grande Sintese
DESAGREGAÇÃO
Grande Sintese


Grande Sintese

A Lei do Universo
Grande Sintese
CONDENSAÇÃO
movimento feito de energia e vontade.
(Aspecto dinâmico do Universo)
Grande Sintese
CONSCIÊNCIA LINEAR
(do sistema espacial)
Grande Sintese
ÉTER

Ver:Teoria das cordas
Grande Sintese
Grande Sintese

RADIOATIVIDADE

Grande Sintese

Grande Sintese
URÂNIO
Grande Sintese matéria, estrutura, formas, ação. (Aspecto estático do universo)
Grande Sintese
Preparando uma galáxia e Nebulosas
Grande Sintese
Germe do psiquismo

Grande Sintese
CONSCIÊNCIA na matéria
= o ponto
Grande Sintese
Série estéquio genética


HIDROGÊNIO

Vosso ciclo poderia definir-se como um
físio-dínamo-psiquismo
Movimento concêntrico (ciclo inverso).

[63 - A GRANDE SÍNTESE - A Lei ]


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Agora, que observamos o fenômeno do nascimento, vida e morte da matéria, vejamos Grande Sintese ainda mais de perto, na série das individuações que ela assume em vosso planeta, a fim de definir a gênese sucessiva de suas formas, de algumas até desconhecidas de vós, e que vos indicarei, individuando-as em suas principais características, de modo que possais encontrá-las.

(Ver: Tabela da série estequiogenética )


Estabelecemos que a fase Grande Sintese engloba as individuações que vão do Hidrogênio ao URÂNIO. Vimos que conheceis 92: elas representam o ciclo que parte de b por condensação e volta a b por desagregação.

Como ponto de partida, tomemos o Hidrogênio, que representaremos, para abreviar, por H. Como vimos, é o corpo cujo átomo possui o sistema mais simples, com um só elétron. A isso corresponde um peso atômico 1,008. O peso atômico vai crescendo progressivamente, com o aumento proporcional do número dos elétrons nos sistemas atômicos dos corpos, até o URÂNIO, que representaremos por U, com peso atômico máximo de 238,2, correspondente a um sistema atômico de 92 elétrons.

  • H (hidrogênio) é o tipo fundamental, o protozoário monomolecular da química,
  • assim como o carbono é o protozoário da química orgânica ou da vida.

(Ver em: Eletricidade globular )


H
é o corpo simples, quimicamente indecomposto, tem peso atômico unitário; migra para o pólo negativo (eletrólise); está na base da teoria das valências. Por valência, a química define a capacidade dos átomos de um corpo em vincular determinado número de átomos de H, ou a capacidade de se substituírem, nos diferentes compostos, ao mesmo número desses átomos. Em química, o peso atômico é dado pela relação entre o peso de um átomo de determinado corpo e o peso do átomo do Hidrogênio que, por ser o menor de todos, foi tomado como unidade de medida: H = 1. O peso molecular dos corpos é também dado, em química, em função do peso do átomo de Hidrogênio.

Que significa essa constante referência ao Hidrogênio, como unidade de medida da matéria, esse seu peso atômico mínimo, esse seu inflexível negativismo? Todos esses fatos convergem para o mesmo conceito: de que H é a matéria em sua mais simples expressão, é sua forma primitiva e originária da qual todas as outras se derivaram posteriormente, pouco a pouco, por evolução.

A esse mesmo conceito podemos chegar pela observação das nebulosas. Os espaços estelares, já o disse, a cada momento vos oferecem toda a série dos estados sucessivos que a matéria atravessa, desde suas formas mais simples até às mais complexas. A composição química dos corpos celestes podeis conhecê-la com exatidão, por meio da análise espectral.

  • O espectroscópio vos diz que as nebulosas e as estrelas que emanam luz branca, isto é, os corpos celestes mais luminosos, mais quentes e mais jovens são compostos de poucos e simples elementos químicos. Seu espectro, mais extenso no ultravioleta, ou seja, mais quente, muitas vezes indica exclusivamente o Hidrogênio, sempre elementos de peso atômico baixo. Esses corpos são muito luminosos, de luz branca, incandescentes, desprovidos de condensações sólidas. Aí a matéria se apresenta em suas formas primordiais dinâmicas, ainda próximas de b, e se encaminha para as formas propriamente físicas, que a caracterizam em sua fase de g.
  • Ao contrário, as estrelas mais avançadas em idade apresentam emanações dinâmicas mais fracas, são vermelhas ou amarelas, como o vosso sol,


    • menos quentes,
    • menos luminosas,
    • menos jovens,
    • compostas de elementos químicos mais complexos,
    • de maior peso atômico.


Então, se a análise espectral dos corpos celestes vos indica que luz e calor (dado pelo comprimento do ultravioleta) estão em razão inversa dos pesos atômicos e da complexidade dos elementos químicos componentes, em outras palavras, se os estados dinâmicos estão em razão inversa do peso atômico, medida do estado físico, isto significa inversão de estados dinâmicos em estados físicos, ou seja, a matéria é inversão da energia e vice-versa. Essa inversão é passagem do indistinto ao distinto, do simples ao complexo; em outras palavras, estais diante de uma verdadeira e própria evolução. Esse aumentar progressivo do peso atômico, paralelamente ao desaparecimento das fórmulas dinâmicas e à formação das espécies químicas e à sua diferenciação, corresponde ao conceito de condensação, de substância-movimento, de massa-velocidade, que já expusemos. É fácil compreender como, desde as formas primordiais, prevalentemente dinâmicas, até às mais densas concentrações de matéria — tal como as observais estabilizadas em vosso sistema solar, já velho como a matéria, em que a fase Grande Sintese viveu e w existe agora em estado de b que vai para a — só se pode passar por evolução.

O movimento dessa evolução vos aparece fixado em formas bem definidas. Se a continuidade é novo aspecto da Lei (não me cansarei de fazer que todos o observem a todo momento), essa continuidade tem paredes e vértices, nos quais o transformismo criou individuações nitidamente delineadas. A tendência do transformismo fenomênico de caminhar por individuações, é outra característica fundamental da Lei. Por isso, os corpos químicos têm, cada um deles, sua própria individualidade, rigorosamente definida.

  • Um artigo da Lei diz: “Na constituição de um corpo químico bem definido, os componentes entram sempre em relação bem determinada e constante”. Diz-nos esse artigo que os corpos químicos possuem uma constituição individual, perfeitamente determinada, proveniente dos elementos componentes que estão entre si em relação constante. A isto se poderia denominar a lei das espécies químicas. Sem essa individualidade que nos permite isolar, classificar e reconhecer os corpos, não seria possível a química moderna. Pode falar-se, no mundo da matéria, de indivíduos químicos, tal como na Zoologia e na Botânica, de indivíduos orgânicos, no mundo humano, de “Eu” e de consciência. Em seus vastos aspectos de Grande Sintese, b a,
  • outro artigo da Lei diz: “Quando dois corpos, ao combinar-se entre si, podem dar origem a mais de um composto, as diferentes combinações são tais que, permanecendo constante a quantidade de um dos componentes, as quantidades do outro variam segundo relações bem definidas, ou seja, essas quantidades são todas múltiplos exatos do mesmo número”.
  • Ainda um outro diz: “Todos os corpos simples, em suas reações, combinações, substituições recíprocas, agem segundo relações de peso representadas por números bem determinados e constantes para cada corpo, ou por múltiplos exatos desses números”.

Assim a química pode individualizar, com exatidão, os corpos, fixando seu peso atômico, a fórmula de sua valência, definindo as reações próprias de cada corpo, estabelecendo o equivalente elétrico (+ ou -) e, com análise espectral, a luz equivalente. Em outras palavras, o equivalente dinâmico dos corpos.

Logo, a química, com a chamada teoria atômica e com a teoria das valências, pode definir, com exatidão matemática, as relações entre um indivíduo e outro.

[63 - A GRANDE SÍNTESE - Evolução da matéria por individualidades químicas ]

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