Entrevista de Chico Xavier p/ a TV Tupy
____2ª parte: http://www.youtube.com/watch?v=M3KTieZsa7w - (Link desativado)
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____O desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos
indivíduos, é fruto da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade. ____Para aquele que
usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais,
o trabalho nada tem de árido e a
vida se escoa mais rapidamente.
Ele lhe
suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e
resignação, quanto obra
com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.
[9a - página 439 questão 943] O suicídio que tem como causa o desgosto da
vida é fruto da insensatez. "Insensatos! Por que
estes suicidas não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão
pesada".
[9a - página 439
questão 945]
O suicídio acarreta vasto complexo de culpa. A fixação mental do remorso opera inapreciáveis desequilíbrios no corpo espiritual.
[4 - página 162] - André Luiz
____Pobre
Espírito, aquele que comete o suicídio cujo fim é
fugir às misérias e às
decepções deste mundo, que não têm a coragem de suportar as misérias da
existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As
tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem
se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a
salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a
fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por
um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.
____Ai
daqueles que hajam conduzido o desgraçado a esse ato de
desespero, sofrerão as
conseqüências de tal proceder. Responderão como por um assassínio.
[9a - página 439 questão 946]
É
tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que
procura escapar à vergonha de uma ação má. O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez
de uma, haverá duas. Quando
se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as
conseqüências. Deus, que julga, pode, conforme a causa, abrandar os rigores de
Sua justiça.
[9a - página 440
questão 948]
____A morte prematura, quando traduz indisciplina diante das leis infinitamente compassivas que nos governam, constrange o Espírito que a provoca a dilatada purgação na paisagem espiritual. Não podemos trair o tempo, e a existência planificada subordina-se a determinada quota de tempo, que nos compete esgotar em trabalho justo. Quando esses recursos não são suficientemente aproveitados, arcamos com tremendos desequilíbrios na organização que nos é própria. [4 - página 273] - André Luiz]
____Quando tenha por fim obstar a que a vergonha caia
sobre os filhos, ou sobre a família, também não é desculpável. O
que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz, Deus lhe leva isso em
conta, pois que é uma expiação que ele se impõe a si mesmo. A intenção lhe
atenua a falta; entretanto, nem por isso deixa de haver falta. Demais; eliminai da vossa sociedade os abusos e os preconceitos e deixará de haver desses suicídios.
____Aquele
que tira de si mesmo a vida, para fugir à vergonha de uma ação má, prova que
dá mais apreço à estima dos homens do que à de Deus, visto que volta para a
vida espiritual carregado de suas iniqüidades, tendo-se privado dos meios de
repará-los durante a vida corpórea. Deus, geralmente, é menos inexorável do
que os homens. Perdoa aos que sinceramente se arrependem e atende à
reparação. O suicídio nada repara.
[9a - página 440 questão 949]
É
loucura, aquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida
melhor. Que faça o bem e mais cedo estará de lá chegar, pois, matando-se,
retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa.
Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos.
[9a - página 441 questão 950]
____É meritório o sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa
salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes. Isso
é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não
constitui suicídio. Mas, Deus se opõe a todo sacrifício inútil e não o pode
ver de bom grado, se tem o orgulho a manchá-lo. Só o desinteresse torna
meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento,
que lhe diminui o valor aos olhos de Deus.
____Todo
sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque resulta da prática da lei de caridade. Ora, sendo a vida o bem terreno a que maior apreço dá o homem, não
comete atentado o que a ela renuncia pelo bem de seus semelhantes: cumpre um
sacrifício. Mas, antes de o cumprir, deve refletir sobre se sua vida não será
mais útil do que sua morte.
[9a - página 441 questão 951]
____Quando
uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, também será culpada se
abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua
morte. É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a
existência. E quem poderá estar certo de que, mau grado às aparências, esse
termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento? ____Mesmo
quando a vida só
é encurtada de alguns instantes. É
sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador. [9a - página 442 questão 953]
Será
condenável uma imprudência que compromete a vida sem necessidade.
Entretanto, não
há culpabilidade, em não havendo intenção, ou consciência perfeita da
prática do mal.
[9a - página 442 questão 954]
Aqueles que, não podendo conformar-se com a
perda_de_pessoas_que_lhes_eram_caras, se matam na esperança de ir juntar-se-lhes, muito
diverso do que esperam é o resultado que colhem. Em vez de se reunirem ao que
era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo, pois não é
possível que Deus recompense um ato de covardia e o insulto que Lhe fazem com o
duvidarem da Sua providência. Pagarão esse instante de loucura com aflições
maiores do que as que pensaram abreviar e não terão, para compensá-las, a satisfação que esperavam. [9a - página 443
questão 956]
Muito
diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em
todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém,
uma conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas,
a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a
falta imediatamente, outros em nova
existência, que será pior do que aquela
cujo curso interromperam. ____A
observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são
idênticos.
- Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte_violenta e que
são a conseqüência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro, a
persistência mais prolongada e tenaz do laçoque une o Espírito ao
corpo(Ver: Cordão_de_prata
e Perispírito), por
estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é
partido,
- ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente.
____As
conseqüências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação
espiritual, seguindo-se à ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o
Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. ____A
afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz nalguns suicidas, uma
espécie de repercussão do estado do corpo_no_Espírito, que, assim, a seu mau
grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação
cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo
que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas,
em caso algum, o suicida fica isento das conseqüências da sua falta de coragem
e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim
é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas,
para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se,
a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva
interdito. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil,
pois que só decepções encontram. ____A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às
leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida.
- Entretanto, por que não se tem esse direito?
- Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos?
____Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral,
consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se
dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as
vistas. [9a - página 443
questão 957]
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Figuremos um homem
acovardado diante da luta, perpetrando o suicídio
aos quarenta anos de idade no corpo_físico. Esse homem penetra no mundo espiritual sofrendo as
conseqüências imediatas do gesto infeliz, gastando tempo mais ou menos
longo, segundo as atenuantes e agravantes de sua deserção, para recompor
as células do veículo_perispirítico, e, logo que oportuno, quando_torna_a_merecer_o_prêmio de um corpo carnal na Esfera Humana,
dentre as provas
que repetirá, naturalmente se inclui a extrema tentação ao suicídio
na idade precisa em que abandonou a posição de trabalho que lhe cabia,
porque as imagens destrutivas, que arquivou em sua mente, se desdobrarão,
diante dele, através do fenômeno a que podemos chamar « circunstâncias_reflexas», dando azo a recônditos desequilíbrios emocionais
que o situarão,
logicamente, em contacto com as forças desequilibradas que se lhe ajustam
ao temporário modo de ser. Se esse homem não houver amealhado recursos
educativos e renovadores em si mesmo, pela prática da fraternidade e do
estudo, de modo a superar a crise inevitável, muito dificilmente
escapará ao suicídio,
de novo, porque as tentações, não obstante reforçadas por fora de nós,
começam em nós e alimentam-se de nós mesmos.
[83 - página 93]
Informações do Espírito André Luiz, conforme instruções do
Espírito Sânzio.
A TEORIA DO SUICÍDIO E OS SUICIDAS QUANDO REENCARNAM
- Pergunta feita ao médium Francisco_Cândido_Xavier: Parece que o suicídio é um ato de rompimento do plano de Deus, pelo qual se paga um preço. Assim, de que maneira e com que traumas se reencarnam as pessoas que se matam:
- a) por tiro no ouvido,
- b) por veneno,
- c) jogando-se embaixo de um carro,
- d) através de superexposição à radiação atômica?
- Resposta: “O suicídio está ligado ao senso de responsabilidade. Nosso EMMANUEL sempre explica que nós somos culpados por aquilo que conhecemos como sendo uma atitude imprópria para nós. Porém nós temos, ainda, povos que adotam o suicídio como norma de comportamento heróico.
Temos comunidades no mundo que consideram o suicídio sob esse ponto de vista. Demonstram que não possuem um conhecimento tão exato sobre a responsabilidade de viver, produzir, como nós os cristãos fomos instruídos pelos Evangelhos_de_Nosso_Senhor. Então, vamos dizer que a escola de Jesus, preparando nosso espírito para a construção do mundo melhor, um mundo de amor e paz e não obstante os conflitos e guerras que temos sofrido, ou que estejamos sofrendo, nós então vemos que para nós o suicídio já adquire dimensões diferentes, porque nós somos chamados para valorizar a vida, a compreender o sofrimento como processo educativo e reeducativo de nossa personalidade. Então, o suicídio para nós, os cristãos, é algo de ingratidão para com os poderes supremos que regem os nossos destinos. O suicídio, para aqueles que conhecem a importância da vida, impõe um complexo culposo muito grande nas consciências. Então, nós os cristãos, que temos responsabilidades de viver e compreender a vida, em suicidando, nós demandamos do além com a lesão nas estruturas do corpo_físico. De forma que, se damos um tiro no crânio, conforme a região que o projétil atravessa, sofremos no além as lesões conseqüentes. São espíritos doentes, os espíritos enfermiços que recebem carinho especial dos protetores espirituais.”
[118 - questão 130] - EMMANUEL
Transcrita do jornal “O Diário”, Ribeirão Preto, SP, 09/10/1974,
sob o título “Chico fala de suicidas, Marilyn Monroe e Testemunhas de Jeová”. Renato Prieto - Se eu me cansar... http://www.youtube.com/watch?v=yzul5uB9-hI&feature=youtu.be |