- A
faculdade mediúnica não é indício de um estado patológico qualquer,
porém, às vezes anômalo. Há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas.
- O
exercício muito prolongado de qualquer faculdade acarreta fadiga; a
mediunidade está no mesmo caso, principalmente a que se aplica aos efeitos_físicos, ela necessariamente ocasiona um dispêndio de fluido,
que traz a fadiga, mas que se repara pelo repouso.
- Pode
o exercício da mediunidade ter, de si mesmo, inconveniente, do ponto de
vista higiênico, abstração,
feita do abuso. Há casos em que é prudente, necessária mesmo, a
abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo dependendo do
estado físico e moral do médium. Aliás, em geral; o médium o sente e,
desde que experimente fadiga, deve abster-se. Há pessoas para quem
esse exercício seja mais inconveniente do que para outras, algumas
relativamente às quais se devem evitar todas as causas de sobreexcitação
e o exercício da mediunidade é uma delas.
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