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TEORIA CINÉTICA DA GÊNESE DA VIDA E OS PESOS ATÔMICOS |
____Procuremos pesquisar na realidade dos fenômenos alguns efeitos desta íntima
transformação de movimento, da qual nasce a vida e se manifesta seu
psiquismo:
transformação da química inorgânica em química orgânica. Neste campo,
existem fatos que podem demonstrar-vos a realidade daquela que podeis tomar como teoria cinética da gênese da vida, compreendida como manifestação devida a uma emissão de radiações dinâmicas
de composição eletrônica no sistema planetário atômico.
- Nem todos os
átomos
reagem igualmente ao mesmo impulso; nem todos estão igualmente prontos para
serem arrastados no ciclo da vida.
- A
resistência à penetração eletrônica não é constante para os vários
corpos simples, mas muda exatamente de acordo com o seu peso atômico. Este
fato tem um significado importante.
- A
radiação_letrônica pode atacar todos
os átomos, mas os mais leves são mais rápidos a obedecer, essa
capacidade receptiva vigora em razão inversa de seu peso atômico.
- Escalonando os corpos simples, de acordo com o peso atômico progressivo, como
na série_estequiogenética, verificais que é máxima para os pesos
atômicos mínimos, e mínima para os pesos atômicos máximos, a capacidade
desses corpos simples de ficarem ligados em círculo. Ou seja, de
serem transportados, através do turbilhão vital, numa vida breve, imensamente
mais rápida e intensa do que sua própria vida, o que significa receber no próprio
âmbito cinético a radiação eletrônica que lhe intensifica o ritmo.
____Por que, então, o peso atômico é base da escolha dos materiais de
sustentação da vida? Porque o trem eletrônico encontrará menor
resistência para penetrar nos sistemas atômicos mais simples, com
uns poucos elétrons, do que naqueles mais complexos, com muitíssimas órbitas
eletrônicas. Vimos que, do Hidrogênio ao URÂNIO, o aumento de peso atômico significa
progressiva saída do núcleo e estabilização das órbitas de sempre novos elétrons,
até o máximo de 92, além do qual o sistema atômico se desagrega.
- É óbvio
que as radiações de um sistema cinético mais rudimentar sejam mais fracas do
que a dos mais complexos; e que seja mais fácil transformar o equilíbrio dos
movimentos no primeiro caso do que do segundo.
- Os sistemas planetários mais
simples, menos numerosos de satélites, deixar-se-ão plasmar mais facilmente em
novas trajetórias, do que os sistemas densos de elétrons, turbilhonando em
movimentos mais intensos.
- Quanto maior o número de elétrons, maiores serão a
massa e a inércia, isto é, a resistência a absorverem impulsos externos.
____Esses íntimos deslocamentos cinéticos constituem a substância do fenômeno da
transmutação da matéria_inorgânica em orgânica, reduzível em sua essência,
como já dissemos, a um cálculo de forças. Essas concordâncias são uma prova
de que o fenômeno “ vida” é, substancialmente, a resultante de uma assimilação
pelo sistema atômico de um movimento eletrônico, justamente porque os elétrons
do átomo oferecem uma resistência proporcional a seu número. Aí está uma
confirmação da teoria cinética da gênese da vida.
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____Se observarmos os corpos simples, não mais, como vimos, na química
inorgânica, mas como eles se comportam na química orgânica, ou seja, a
maneira como eles são admitidos e tolerados no organismo vivo, vemos que H,
C, N, O (a que correspondem os pesos atômicos 1, 12, 14 e 16, os mais baixos da
escala) são
os corpos_fundamentais_da_vida, como também são os mais largamente difusos na
atmosfera, onde nasce a vida em vosso planeta no período da gênese
vital:
- Hidrogênio,
- Carbono,
- Nitrogênio
- e Oxigênio,
- no estado de vapor d’água, H2O;
- de gás carbônico, CO2;
- e no estado livre, N e O1.
____Vêm depois os corpos sucedâneos dos fundamentais,
que podem substituí-los parcialmente e são aceitos em
doses moderadas.
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- A GRANDE SÍNTESE - A teoria cinética da gênese da vida ]
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