Casamento:
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Francisca Rodrigues de Freitas |
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(20/08/1841 - 1926)
Tenente Coronel, conforme casamento do filho Orozimbo e jornais abaixo.
Falecido no dia 08/02/1926 conforme inscrição no túmulo no Cemitério Boa Morte - Vitória ES. -
Número do túmulo: 63. No ano de 1926 conforme Jornal
Diário da Manhã - Ano 1926\Edição 00226 (1), Neste mesmo túmulo foram sepultados o filho Affonso Correa de Lyrio e sua esposa Maria Percilia de Jesus e o genro Josias Ferreira Messia
Conteporâneo do Homônimo e Capitão
Joaquim Correia de Lirio c.c. Ludovina Maria de Lyrio
e outro
Joaquim Correa de Lyrio, filho de Jose Carlos de Lyrio
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(Francisca Freitas Lirio)
Faleceu no dia 05/03/1908, no Rio de Janeiro, conforme jornal abaixo
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Filhos: |
- Olympio Correia de Lyrio
Filho natural:
(Hipótese)
- Jose (Seria este, filho natural de Anna de Tal, batizado no dia 01/04/1894, no Convento de Nossa Senhora da Penha-ES, nascido em 15/01/1887, quando Olympio estava com 19 anos, antes de ir para Salvador-BA, iniciar seu curso de Medicina em 1889, conforme jornal Espirito Santense - Ano 1889\Edição 00033 (1)?)
- Na época não era comum esperar 7 anos para batizar uma criança
- O batismo no Convento seria mais discreto do que na Matriz de Vitória-ES
- Foi batizado quando Olympio já estava formado em medicina
- Por se tratar de uma mulher simples, sem a identificação dos pais no batismo, Jose recebeu o sebroneme "Correa" e certamente foi criado pela familia "Correa Lyrio", assim com a sua filha Petrolina que futuramente foi criada pelo Dr. Affonso Correa Lyrio, sendo tratada como sobrinha e afilhada.
- Uma outra hipótese para a não identificação do sobrenome da mãe é a que ela não estivesse presente ao batismo e que Olympio havia solicitado ao amigo, também jovem, que cuidasse do batismo de Jose, seu filho natural, com 7 anos de idade a fim de que seus pais providenciasse a adoção, visando o seu casamento que estava para acontecer no ano seguinte. Certamente o padrinho Pedro Lopes de Almeida Nobre não deve ter se preocupado com o sobrenome da mãe e nem o menino sabia, ficando registrado apenas "Anna de Tal"
- Provavelmente esta situação tenha provocado o deslocamento do filho mais velho para Salvador-BA, a fim de estudar
- Coincidentemente este batizado no ano de 1894 e a possivel adoção, resolveria a situação para o seu casamento no ano seguinte.
- Para que o a Pedrolina, filha de Jose Luiz Correa, fosse sobrinha do Dr. Affonso Correa Lyrio, conforme informação da familia, o Jose foi certamente adotado por Joaqquim Correa Lyrio e Francisca Rodrigues de Freitas
- Analisando o livro de batismo de Vitoria-ES, dos anos de 1888 a 1896, este é o Jose, filho natural, mais compativel com esta hipótese
- Os outros 3 Jose eram: O 1º nascido em 1884, conf. registro página 70 (Olympio estava muito novo), outro nascido em 1891, com identificação da mãe e avós maternos, página 113 (Olympio já estava estudando na Bahia e neste caso provavelmente fosse obrigado a se casar) e o ultimo nascido no dia 24/12/1894, conforme registro página 351 (Olympio já estava formado e se preparando para casar)
Se conseguirmo a certidão de batismo ou nascimento de Petrolina Correa, podemos, pelo menos, confirmar o nome da Avó paterna (Anna)
Padrinho: Pedro Lopes de Almeida Nobre (Em 1897 passou a trabalhar nos Correios como Contador. Na data do batismo estava solteiro, casou-se no ano de 1902, com Thereza Joanna Furtado de Oliveira, conforme jornal Comercio do Espirito Santo - Ano 1902\Edição 00106 (1) - Em 1905 passou a ocupar o cargo de Escrivão da Delegacia de Policia de Vila Velha-ES, conforme Jornal Oficial - Ano 1905\Edição 00270 (1) - Em 1908 foi nomeado Secretário do Governo Municipal de Vila Velha, conforme jornal Diario da Manhã - Ano 1908\Edição 00145 (1) - Em 1906, conforme jornal abaixo, foi nomeado pelo Governador Henrique da Silva Coutinho para o cargo Delegado de Higiene, exatamente quando Olympio Correa de Lyrio ocupava o lugar de Inspetor de Higiene Publica, conforme jornal de 1905 abaixo. Portando, recebeu em troca vários benefícios por ter cuidado deste batizado. Isto é, "coisas de compadres") - (Hipótese: filho de Joaquim Benevenuto de Almeida Nobre e Roza Lopes de Almeida)
[Batismo: Vitória B24-01.1888-05.1896 - Página: 187]
Jose Luiz Correa c.c. Elpidia Correia
Segundo informações da bisneta Eliana B M Netto, Pedrolina Correa, nascida em 1913, filha deste casal, era sobrinha do Dr. Affonso Correa Lyrio
A hipótese de Jose Luiz Correa ser neto natural de Joaquim Correa de Lyrio e Francisca Rodrigues de Freitas é a unica condição para que Eliana B M Netto confirme as informações obtidas no teste genético realizado num laboratório genético do Texa, Estados Unidos. Laboratório é ligado ao Ancestry.com. A única forma de liga-la aos "Coutinhos" da Francisca Rodrigues de Freitas.
Em 1924 requereu terras em Anchieta-ES, conforme jornal abaixo
1926 - Nota do Jornal Diário da Manhã: Orgão do Partido Constructor (ES) -Ano 1926\Edição 00141 (1), referindo-se a terras vizinhas às de Jose Luiz Correia
Conforme nota do Jornal Ano 1926\Edição 00141 (1) - Ano 1926\Edição 00226 (1), o Sr. Francisco Gonçalves, pede a palavra para prestar uma homenagem ao Deputado Joaquim Correa Lyrio, provavelmente parente de Manoel Gonçalves, proprietário de terra vizinha à de Jose Luiz Correia, acima.
- Dr. Olympio Correia de Lyrio c.c. Aldina Cezar Lopes, filha de Joaquim Theodorico Julio Cezar dos Santos e Delphina Claudina dos Santos
Nascido a 22 de janeiro de 1868, médico formado em Salvador – BA; (Capitão Cirurgião, Diretor de Instrução Pública, Deputado Congressista Estadual, Médico do Hospital Misericórdia e Redator do Jornal “A Gazeta da Tarde” - https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/)
Inspetor da Higiene Pública, conforme nota no Jornal
Oficial - Ano 1905\Edição 00002 (1)
Em 1893, 5º anista de medicina, fez a doação de um crâneo articulado, para a biblioteca Capixaba, conforme nota no jornal Comercio do Espirito Santo - Ano 1893\Edição 00874 (1)
Casaram-se no ano de 1895, conforme nota no Jornal "O Estado do Espirito Santo - Ordem e Progresso" - Ano 1895\Edição 03960 (1)
Pais de:
- Demerval, batizado no dia 22/01/1897, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Aureliano Quintaes e Joaquim Theodorico
[Batismo: Vitória B25-05.1896-12.1898 - Página: 73]
- Eticles, batizado no dia 09/02/1898, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Joaquim Correia de Lirio e Deolindo Cezar Amorim
[Batismo: Vitória B25-05.1896-12.1898 - Página: 198]
- Maria (Parda), nascida no dia 18/01/1870, batizada no dia 01/05/1870, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Jose Ribeiro Coelho e Francisca R. da Dores
[Batismo:
Vitória B21-08.1862-08.1873 - pagina 278]
Maria Lirio do Nascimenro c.c. Ernestino Francisco do Nascimento
- Adelina Lyrio Mululo c.c. Lydio Jose Molulo, filho de Zeferino Jose Molulo e Benedita Maria Rangel de Jesus
Pais de:
- Ubirajara, batizado no dia 17/05/1896, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Vlademiro
Fradim da Silveira e Maria Lyrio do Nascimento
[Batismo: Vitória B25-05.1896-12.1898 - Página: 07]
- Itabira, nacido no dia 18/12/1898, batizado no dia 23/09/1898, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Domingos Vieira da Silveira Leal e Clemencia Batalha
[Batismo: Vitória B25-05.1896-12.1898 - Página: 264]
- Orosimbo (Pardo), nascido no dia 25/03/1872, batizado no dia 02/06/1872, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Doutor Tito
da Silva Machado e Dona Maria das Dores Ribeiro
[Batismo: Vitória B21-08.1862-08.1873 - página: 355]
Orosimbo Correira de Lyrio (Agrimensor) c.c. Amelia
Carlos
Loureiro, filha de Honorio da Fraga Loureiro e Luiza Pereira dos Passos Carlos
(Engenheiro formado em Fortaleza, Comandante do Corpo da Polícia Militar – 30 de outubro de 1902 a 20 de junho de 1905, Diretor da Instrução Pública - https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/)
Casaram-se em 27/10/1904
Testemunhas: Jose Carlos Pereira Gabiroba e Jose das Neves Pedrinha (Procuração?: Cleto Nunes da Victoria)
[Registro: BarradoRiacho-C-04.1874(1868)-09.1907- página 202]
- Adrião (Capitão Assistente) - https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/
Batizado no dia 07/07/1874, conforme jornal abaixo
- Francisco - https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/
- Jose Correia de Lyrio casou-se no ano de 1910 com Marieta Carlos Loureiro, conforme jornal abaixo, filha de Honorio da Fraga Loureiro e Luiza Pereira dos Passos Carlos
(Secretário da Inspetoria Geral do Ensino e Primeiro Escriturário do Tesouro do Estado – Seção de Arrecadação, Auxiliar de Redação do Jornal “A Gazeta da Tarde”) - https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/
Capitão, conforme nota no jornal Comercio do Espirito Santo - Ano 1910\Edição 00108 (1)
Um bom horador, conforme se destaca em diversas notas de jornais do Estado do Espirito Santo
- Afonso (Pardo), nascido no dia 11/09/1877, batizado no dia 24/06/1878, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinho: Doutor Francisco Gomes de Azambuja Meirelles
[Batismo: Vitória B22-08.1873-04.1881 - página: 216]
Afonso Correia Lyrio c.c. Maria Percilia de Jesus
(Juiz, interventor no ES, em 1930)
Do Livro "Apontamentos Biográficos dos Governantes do Espirito Santo", de Paulo Stuck Moraes
Inventariante do inventário de Joaquim Correa Lyrio, conforme Nota do Jornal Diário da Manhã de 1927 - Ano 1927\Edição 00638 (1)
- Malvina, nascida no dia 08/03/1882, batizada no dioa 20/04/1884, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Dr. Manoel Goulart de Souza e Adelina Paula Correia de Lirio
[Batismo: Vitória B23-04.1881-01.1888 - Página: 200]
- Cleto, nascido no ano de 1883, batizado no dia 20/04/1884, na Matriz de Vitoria-ES
Padrinhos: Cleto Nunes Pereira e Adelina Bastos Nunes
[Batismo: Vitória B23-04.1881-01.1888 - Página: 200]
- Armindo - https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/
- Ormenzinda - https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/
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Um sobrenome presente em importantes passos para o desenvolvimento do estado
Um sobrenome que os capixabas admiram e respeitam pela presença em variadas frentes de trabalho que conduziram o Espírito Santo aos modernos patamares de democracia que hoje desfrutamos, desde a passagem do Império até a República instalada com a deposição do Imperador Dom Pedro II.
O coronel Joaquim Lírio, nascido em Vitória no dia 20 de agosto de 1841, foi o patriarca disciplinador com rígidos princípios de honradez, de uma família de onze filhos, todos no seu tempo empenhados no processo de afirmação do Espírito Santo como Estado:
- Olympio Correa Lyrio , nascido a 22 de janeiro de 1868, médico formado em Salvador – BA; (Capitão Cirurgião, Diretor de Instrução Pública, Deputado Congressista Estadual, Médico do Hospital Misericórdia e Redator do Jornal “A Gazeta da Tarde”);
- Orozimbo Correa Lyrio (Engenheiro formado em Fortaleza, Comandante do Corpo da Polícia Militar – 30 de outubro de 1902 a 20 de junho de 1905, Diretor da Instrução Pública);
- Afonso Correa Lyrio (Desembargador), nascido a 11 de setembro de 1877 em Vitória; formou-se na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro em 1903. Foi procurador da República, Secretário do Interior e Justiça. Faleceu em 23-2-1948;
- Adrião (Capitão Assistente);
- Francisco;
- Jose Correa Lyrio (Secretário da Inspetoria Geral do Ensino e Primeiro Escriturário do Tesouro do Estado – Seção de Arrecadação, Auxiliar de Redação do Jornal “A Gazeta da Tarde”);
- Cleto (Tenente);
- Adelina;
- Armindo;
- Ormenzinda e
- Malvina.
Filiado ao PL – Partido Liberal, Joaquim Lyrio, ainda muito jovem, se impôs pela seriedade de sua postura, conquistando a confiança dos capixabas que o elegeram deputado Provincial em cinco legislaturas sucessivas, a partir de 1888. Antes da Proclamação da República, Joaquim Lyrio já ocupava cargos de representação popular de confiança do governo imperial.
Instalado o novo regime, foi convidado pelo então Governador Afonso Claudio para dirigir a Intendência Municipal, cargo correspondente hoje a Prefeito, função que desempenhou sem remuneração financeira. Nessa época, em junho de 1881, quando exercia o cargo de Presidente da Câmara Municipal de Vitória, foi iniciado o corte do mangal do campinho. Foi comandante da Guarda Nacional no Espírito Santo.
Em 1890, o “Governo do Estado dissolveu a Câmara Municipal da cidade e nomeou um Conselho de Intendência presidido pelo Cel. Joaquim Correa Lyrio”. Com as eleições de 1900, e a eleição de Moniz Freire, tendo como vice Henrique Cerqueira Lima, foi empossado novamente no cargo de Presidente do Governo Municipal.
Antes desses acontecimentos, o jornal “Gazeta de Vitória” iniciou sua edição em 24 de janeiro de 1878, sob a direção de Pessanha Póvoa e redação de Joaquim Correia Lyrio. O jornal deixou de circular em 1889, mas Joaquim Lyrio, com jornalista, foi redator do jornal “O Federalista”, juntamente com Aristides Freire e Antonio Aguirre.
Sua presença marcante na vida política do Espírito Santo levou-o a ser eleito vice-presidente na gestão de Jerônimo Monteiro, entre maio de 1908 e maio de 1912. Joaquim Lírio desempenhou as funções de Despachante Geral da Alfândega e aposentou-se como Oficial Maior da Secretaria da Assembleia Estadual. Foi condecorado com o “Hábito de Christo”
Faleceu em Vitória no dia 8 de fevereiro de 1926, aos oitenta e cinco anos de idade. Honrando sua memória, o povo de Vitória, por seus representantes no Legislativo Municipal, deu seu nome a uma das principais vias pública da cidade: Rua Joaquim Lirio, na Praia do Canto.
https://esbrasil.com.br/historia-rua-joaquim-lirio/
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