* 12.05.1842 em Salvador (BA), ocupação Almirante, † 13.05.1898 em Rio de Janeiro (RJ) foi sepultado no cemitério de São Francisco Xavier, oficial militar da Marinha, promovido para o posto de capitão tenente da Armada, em 1878, engenheiro civil – cartógrafo, pela Escola Polytechinica do Rio de Janeiro
casou-se em 2ªs núpcias com a viúva D. Eugenia Bousquet Reis, deste casamento não deixou filhos
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Fez a Guerra do Paraguai, foi condecorado como Cavaleiro da Ordem Imperial da Rosa, e da Ordem de São Bento de Aviz, mais tarde oficial desta última, Tinha a medalha de prata da república Argentina (1877) e condecorado pelo governo Uruguaio, residia na rua Passos da Pátria, São Domingos, Niterói – R.J. Na revolta, de 06 de setembro de 1893, do Sargento Silvino, contra o governo do Marechal Floriano Peixoto, comandou o Couraçado “Baía”, que atacou a Fortaleza de Santa Cruz, sendo logo, por este feito, promovido a Capitão de Mar e Guerra. A esquadra legal era comandada pelo almirante Jerônimo Gonçalves, estando a Divisão de Torpedeiros sob o comando do Capitão de Mar e Guerra, Gaspar da Silva Rodrigues. Nesse outro momento da revolta, achava-se a bordo do Caça-Torpedeiro “Gustavo Sampaio”, onde tinha seu pavilhão, quando recebeu ordem para atacar o Couraçado “Aquidabam”, que se achava, conforme um reconhecimento realizado pelo Vapor “Itaipu”, na Barra do norte de Santa Catarina, entre os fortes Santa Cruz, Ponta Grossa e Ratones. Armado de poderosa artilharia, da maior eficiência naquela época, achava-se aquele Couraçado ancorado numa bem escolhida posição estratégica, pois ele estava defendido por aqueles três fortes. Além disso, o comandante do poderoso vaso de guerra, para melhor protegê-lo e impedir a aproximação do inimigo estendera à distância conveniente duas longas linhas de minas e torpedos, da primeira para a segunda e ainda da primeira para terceira das citadas fortificações. Travada a luta, o “Gustavo Sampaio”, embora crivado de balas, passou por cima daquelas perigosas linhas e conseguiu atingir com um de seus torpedos aquele encouraçado, que desde logo ficou inutilizado, sem, todavia cessar o fogo. Vivamente felicitado pelo Almirante Gonçalves, comandante-chefe da Esquadra legal, foi o valoroso marinheiro, por mais esta vitória decisiva para a causa do governo, promovido pelo Marechal Floriano, ao elevado posto de Contra-Almirante, posteriormente, quando deu baixa na Marinha de guerra do Brasil, foi na patente de almirante.