Casamento: em 1876
Bernardo de Almeida Ramos |
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Coronel
(*22/04/1838´Cidade de Conservatória-RJ - + 1902 no Distrito de Castelo-ES) |
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(Fazenda do Macuco)
Relato da neta Izabel de Almeida Ramos Serrano: "Sempre ouvi dizer que, as terras que constituem a Fazenda do Macuco foram doadas
pelos pais de minha avó Isabel, Jose Vieira Machado e Lina de Laurdegasis Vieira, da
Povoação, quando do casamento de Izabel com Bernardo de Almeida Ramos. Acredito que a casa de residência do Macuco tenha sido construída quando do casamento de Izabel e Bernardo, em 1876. Sempre ouvi dizer que, as terras que constituem a Fazenda do Macuco foram doadas
pelos pais de minha avó Isabel, Jose Vieira Machado e Lina de Laurdegasis Vieira, da
Povoação, quando do casamento de Izabel com Bernardo de Almeida Ramos.
Também foram doadas as terras da Fazenda do Limoeiro à Rachel, quando se casou
com Francisco de Almeida Ramos. As dos Pirineus à Rita, que se casou com Jose Nunes e as do Monte Alverne à Josephina, que se casou com Mauricio Vieira da Cunha, da
Fazenda da Prata. Todas desmembradas da Fazenda da Povoação.
Bernardo e Francisco A. Ramos, eram filhos de João Luiz de A. Ramos e Maria Bernarda
Vieira Machado, ambos de Valença (RJ).
No dia 26 de agosto de 1981, visitei o tumulo de vovó Izabel, num cemitério no local Vargem
Alegre, perto da Fazenda do Limoeiro. A sepultura está bem conservada e, na pedra
mármore está gravado o seguinte: “À memória de Izabel Vieira de Almeida, nascida em
21 de Setembro de 1854. Fallecida em 20 de Julho de 1890. Tributo de amor conjugal”.
Lá repousam também o esposo Bernardo, falecido em 1 de dezembro de 1902 e Argentina,
filha do casal, que morreu no dia 8 de dezembro de 1907. Porém seus nomes não
foram gravados no túmulo. Iabel Casou-se com 22 anos, esteve casada 14 anos, faleceu com 36 anos e deixou seis
filhos: [8.4]
Filhos:
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- Pedro de Almeida Ramos c.c Celsa Machado
“Domingo. Nasceu minha filha Celsa, no dia 30 de Abril de 1882 e
baptizou-se no dia 26 de Setembro do mesmo ano. E casou-se no
dia 27 de Maio de 1899”. Com pouco mais de 16 anos, Celsa ficou noiva de Pedro de Almeida Ramos, filho de Isabel e Bernardo de Almeida Ramos, da Fazenda do Macuco. Casaram-se em 27 de maio de 1899, ela com 17 anos e ele com 22. Pedro tinha apenas 13 anos quando faleceu sua mãe. [84]
- Constante
- Acacio [84]
Quando os avós de Izabel de Almeida Ramos Serrano [84] organizaram sua propriedade na Fazenda Vista Alegre construíram
sua família, além do ambiente ser desconfortável, os meios de transporte eram muito
precários.
Entretanto com referência a vida social, as coisas foram mais fáceis. Porque seu avô havia morado sempre ali mesmo, desde menino, e seus pais e irmãos estavam por perto.
Custódio, um deles, casara-se no mesmo dia que ele e com uma irmã de sua esposa.
Sua irmã Maria e outros parentes moravam por perto, com suas respectivas famílias.
Era um bom começo. Além disso, eram fortes os laços de amizade com a família de
sua esposa – pais, irmãos e outros parentes. Havia muita solidariedade entre todos os
fazendeiros do Vale do Castelo, que estava povoado de ricos fazendeiros, vindos de
Valença (RJ), terra de meu avô Jose da Rosa. Além de amigos, estes fazendeiros eram
aparentados e o relacionamento com eles era muito bom.
Além de amigos e considerados como parentes, no futuro os laços de amizade entre
muitas famílias vieram a consolidar-se através dos casamentos ocorridos entre elas.
Agostinho (Machacinho) o filho mais velho de Jose e Ana, casou-se com Guiomar, neta
dos proprietários da Fazenda da Prata e filha dos donos da Fazenda São Cristóvão.
Celsa, a terceira, casou-se com Pedro de Almeida Ramos, filho de Bernardo de Almeida Ramos e Isabel Vieira de Almeida, da Fazenda Povoação.
Bernardo aproximou-se da Fazenda do Macuco e mais tarde, da Independência.
Agripina, a quarta filha, casou-se com Acacio, irmão do esposo de Celsa. Mais tarde
Bráulio o quinto filho, casou-se com Olympia Vieira, da Fazenda do Fim do Mundo. [84]
Izabel de Almeida Ramos Serrano: "Tio Matheus vendeu a fazenda por volta de 1894, para meu avô Bernardo de Almeida
Ramos, seu sobrinho.
No caderno dos Alpes, consta o seguinte: “Outubro – 8 – 1895. Mudou-se do Macuco
para a Independência o Cpº Bernardo de Almeida Ramos”. Assim fiquei sabendo que
em 1895, a Independência já pertencia a Bernardo. Vendendo a fazenda, tio Matheus
mudou-se para a do Canta Galo.
No caderno dos Alpes, vovô Agostinho escreveu: “Tio Matheus falleceu na Fazenda do
Canta Galo em 2 de Julho de 1907”.
Quando meu avô Bernardo regressou do Macuco, deixou seu filho Pedro, como administrador da Independência.
Meus pais, Pedro e Celsa, casaram-se e foram residir na Independência. Em 1902 a
fazenda foi vendida creio que para a firma Gonçalves, de Castelo. Nesse mesmo ano,
em 1 de dezembro, faleceu Bernardo de Almeida Ramos". [84]
- Joaquim, [84]
- Maria Bernarda c.c. Joao, filho de Agostinho
Ferreira
dos Santos e Violanta
Alves
Ferreira [84]
- Argentina.[84]
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