GUIA.HEU
20 Anos
Funerais / Sepultamentos (inumação) / Velórios
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Crianças e Adolescentes
DESAPARECIDOS

Não deve se considerar futilidade a reunião dos membros de uma família no dia_de_finados. é um costume piedoso e um testemunho de simpatia que dão os que assim procedem aos que lhes foram entes_queridos. Conquanto destituída de importância para os Espíritos, essa reunião é útil aos homens: mais concentradas se tornam suas recordações.

[9a - página 192 questão 325]

____Nossos amigos_da_esfera_carnal são ainda muito ignorantes para o trato com a morte. Ao invés de trazerem pensamentos amigos e reconfortadores, preces de auxílio e vibrações fraternais, atiram aos recém-desencarnados as pedras e os espinhos que deixaram nas estradas percorridas. É por isso que, por enquanto, os mortos que entregam despojos aos solitários necrotérios da indigência são muito mais felizes.

____Aprendera que as câmaras mortuárias não devem ser pontos de referência à vida social, mas recintos consagrados à oração e ao silêncio

[40 - página 224 e 225] - André Luiz

Freqüentemente o Espírito assiste ao seu enterro, mas, algumas vezes, se ainda está perturbado, não percebe o que se passa. Lisonjeia-o, mais ou menos, a concorrência de muitas pessoas ao seu enterramento. Conforme o sentimento que as anima.

[9a - página 193 questão 327]

____Quase sempre o Espírito daquele que acaba de morrer assiste à reunião de seus herdeiros. Para seu ensinamento e castigo dos culpados, Deus permite que assim aconteça. Nessa ocasião, o Espírito julga do valor dos protestos que lhe faziam. Todos os sentimentos se lhe patenteiam e a decepção que lhe causa a capacidade dos que entre si partilham os bens por ele deixados o esclarece acerca daqueles sentimentos. Chegará, porém, a vez dos que lhe motivam essa decepção.

[9a - página 193 questão 328]

____... Não pude sofrear o espanto que me tomou o coração. As grades da necrópole estavam cheias de gente da esfera invisível, em gritaria ensurdecedora. Verdadeira concentração de vagabundos sem corpo físico apinhava-se à porta. Endereçavam ditérios e piadas à longa fila de amigos do morto. No entanto, ao perceberem a nossa presença, mostraram carantonhas de enfado, e um deles, mais decidido, depois de fitar-nos com desapontamento, bradou aos demais:
____— Não adianta! É protegido...
____Voltei-me, preocupado, e indaguei que significava tudo aquilo.
____— Nossa função, acompanhando os despojos — esclareceu o nosso orientador, afàvelmente —, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da libertação. Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduos vitais.

[40 - página 231] - André Luiz

Ver também:
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