- Enquanto
o prazer deve dilatar-se
no sistema emocional, continuando a proporcionar bem-estar mesmo depois do
acontecimento que o desencadeia,
- O divertimento tem
duração efêmera: vale enquanto é fruído, logo desaparecendo, para dar lugar
a novas buscas. Nem sempre prazer legítimos, os divertimentos multiplicam-se até as extravagâncias e aberrações,
hoje mais apetecíveis na mídia, por exemplo, que se utiliza das paixões primevas do ser, para estimulá-lo mais aos divertimentos
- do sexo explícito,
- da
brutalidade sem limites,
- da vulgaridade insensata,
- da nudez agressiva e vil,
- do
mercado das sensações,
- enquanto o público, sempre ávido quão insatisfeito,
exige espetáculos mais burlescos e brutais na vida real, através das lutas
entre animais, do boxe.
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JOANNA DE ÂNGELIS
Trabalho de João Gonçalves Filho |
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