Laços fluídico-magnéticos, a se dilatarem levemente dos plexos e, com mais segurança, da fossa rombóide.
[56 - página -129]
____Dona
Elisa, após_a_morte,
após liberar-se do anseio que lhe inquietava o campo íntimo, qual se o corpo
distante lhe reclamasse a presença, à feição do que ocorre num caso de desdobramento
vulgar, voltou, de imediato, a casa.
____No aposento familiar, quis reaver o veículo_físico, satisfazendo aos velhos hábitos,
como se a realidade lhe constituísse tão-somente estranho pesadelo, contudo,
abatida e atormenta, flutuou sobre o leito, ligada aos despojos pelo tênue
fio a que nos referimos.
____A recém-desencarnada, de alma opressa, resistia à fome de repouso que lhe
castigava o pensamento, indecisa e agoniada, sem saber definir se estava viva
dentro da morte ou se estava morta dentro da vida.
____Hilário fixou o laço prateado entre o
corpo hirto
e a nossa amiga recém-liberta e indagou: ____- Não poderemos colaborar no desfazimento desse cordão
incômodo?
____- Não – explicou o orientador -, esse elo tem a sua função especifica no
reequilíbrio da alma.
Morte e nascimento são operações da vida eterna que demandam trabalho e paciência. Além disso, há companheiros especializados no serviço da libertação última.
A eles compete o toque final.
(Ver: Histogênese espiritual) [28a - página 206] - André Luiz
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Os fios tenuíssimos
que ligam os encarnados ao aparelho_físico, quando em estado de temporária_libertação, prendem-no também à organização fetal. No desdobramento,
à medida que a mãe se afasta, também o espírito reencarnante pode
afastar-se, não lhe sendo, porém, possível abandonar a companhia
maternal. [16a - página 227] - André Luiz
____Como
o próprio nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga
o perispírito ao
corpo físico. É imprescindível à vida carnal, pois assegura a perfeita
realização das funções biológicas vitais durante o período do sono_natural, quando então o espírito se desprende do corpo físico
para interagir no mundo espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito
estejam sempre ligados através do chamado cordão de
prata. O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica,
posto que no momento da morte
física ele se rompe. Em alguns meios "espiritualistas" com pouco
estudo, há uma discussão sobre os "perigos de rompimento" de tal
cordão espontaneamente, durante o conhecido fenômeno das projeções_para_fora_do_corpo, como se algo no Universo
pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o
conhecimento de Deus. Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser
que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar. o cordão de
prata não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que
possam vir a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas
contraria diametralmente a lógica, mas sobretudo vai inteiramente contra os
ensinamentos estabelecidos pela Codificação Kardequiana.
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