A
Conexão Vinda da Capela - Estudo
Analítico(Final)
KLEBER
HALFELD
____Estabelecida
a conexão entre arianos e judeus, vejamos no presente trabalho de
pesquisa
o elo entre a civilização_egípcia e a
organização_hindu. Semelhante estudo continua tendo como base principal a obra
de EMMANUEL, A Caminho da Luz, (28. ed.
FEB), repositório extraordinário de revelações a respeito da história da
Humanidade, ou melhor, da própria
história do nosso planeta desde seus primeiros dias. Revelações não
somente identificadas com compêndios terrenos, mas, outrossim, analisadas pela visão de uma Entidade Espiritual –
EMMANUEL – que através da fiel mediunidade de
Francisco Cândido Xavier nos entrega páginas repletas de inestimável
ensinamento quanto de abençoado
conforto! ____Como
no trabalho anterior, enumeremos os itens para melhor análise.
- Em sua apreciação sobre os egípcios escreve EMMANUEL: "Dentre
os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização
egípcia foram os que mais se
destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade." (P. 41.)
Que eles reproduzissem os ritos que
presidiram à paixão e à ressurreição do deus e que conformassem
suas vidas às exigências de justiça e de verdade" (vol. 9, p. 2029).
No capítulo V de A_Caminho_da_Luz – As Castas –, percebemos que o povo hindu igualmente
compreendia a exigência de um culto à Verdade, malgrado por uma questão
de "doloroso atavismo psíquico (...) deixou crescer no coração o
espinho do orgulho (...)".
É o que deduzimos de uma apreciação
da Entidade Espiritual, quando faz considerações a
respeito do povo da Índia: "
____Crisna, Buda e outros grandes enviados de Jesus ao plano material, para
exposição de suas verdades
salvadoras, foram compreendidos pelo grande povo sobre cuja
fronte derramou o Senhor, em todos os tempos, as claridades divinas do seu
amor desvelado e
compassivo." (P. 53.) Observação: – O mesmo interesse a respeito dos dois povos, quanto
à Justiça (Bem) e à Verdade!
- O estudo sobre os egípcios e indianos do passado revela-nos curiosa
característica: a confinação
de seus conhecimentos a um restrito grupo de pessoas, restrição essa que – no caso particular dos
primeiros –, foi observada mesmo quando da chegada ao Egito
da civilização grega. Disto tomamos ciência ao lermos a informação de
EMMANUEL: "
A própria Grécia, que aí (no Egito) buscou a alma de suas concepções
cheias de poesia e de beleza,
através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo,
não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas." (P. 42.)
Quanto à Índia as palavras do autor deixam-nos divisar "que também
as suas escolas de pensamento
guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito". (P. 50.) Observação: Nas duas
civilizações este denominador comum: a tendência de restringir
a alguns setores as grandes revelações, considerando que o povo ainda não
estava devidamente amadurecido para
receber todas as informações.
- Atentos a alguns princípios fundamentais da Doutrina Espírita,
consideremos o que segue. Egípcio
sentia dentro de si, explica EMMANUEL que "(...) tanto lhe doía
semelhante humilhação, que a alma de um homem podia regressar
ao corpo de um irracional, por determinação
a) acreditavam os egípcios na
existência da alma; b) na sua imortalidade;
c) na possibilidade de seu retorno_ao_corpo_de_um_animal. (Com esta tese os
espíritas
não concordamos.)
Quanto ao povo hindu, diz EMMANUEL: "E o que é de admirar-se é que
nenhum povo da Terra tem mais conhecimentos, acerca
da reencarnação, do que o hindu, ciente dessa verdade sagrada desde os
primórdios da sua organização neste
mundo". (P. 55) Observação: Se o povo hindu
aceita a tese reencarnacionista, é óbvio que aceite
igualmente a existência da alma e sua imortalidade, do que observamos mais uma ligação com o povo egípcio!
- A Enciclopédia Conhecer, publicação da Abril Cultural, referência feita
ao Egito, faz uma descrição
longa, por sinal, informando: "Poucos
povos têm uma civilização tão antiga como a do Egito. Três mil anos a.C. este pedaço do Norte da África
já constituía um Estado organizado socialmente. A maioria
do povo vivia da agricultura (...). (Vol. XII, p. 2938.)
Francisco Valdomiro Lorenz, em sua obra A Voz do Antigo Egito escreve: "Já nos tempos pré-históricos
os egípcios cultivavam a terra, embora de maneira muito
primitiva. Quando, nos tempos das primeiras dinastias, chegaram a usar o arado, tornou-se a plantação mais
rápida e mais perfeita, e a colheita mais abundante. O
Egito foi o maior produtor de trigo na antigüidade."
Decorridos tantos séculos, renovadas
tantas civilizações, observamos que esta tendência
para o setor agrícola persiste, merecendo a atenção de cada governo. De acordo com a Grande Enciclopédia
Larousse Cultural – da qual temos lançado mão na elaboração
de nossa pesquisa –, "o rápido crescimento da população levou ao
aumento das áreas
cultiváveis, através da construção de uma série de barragens, que permitem a cultura ao longo de todo o
ano, muitas vezes com várias colheitas". (Vol. 9, p.
2028.) Observação: O mesmo acentuado
pendor para a agricultura entre as duas nações!
- Voltemos agora nossas vistas para o que registra a Enciclopédia Conhecer.
À página 2938 do volume XII, lemos
sobre o Egito: "(...)
seguia uma religião que exaltava as forças da natureza" (...).
"As
terras férteis foram ocupadas desde os tempos pré-históricos por pequenas
tribos que formavam comunidades rurais
e adoravam elementos da natureza" (...). Observação: Nova ligação!
____Com
a elaboração do presente estudo, acreditamos de nossa parte finda a pesquisa em torno dos quatro povos
degredados da
Capela. ____Duas
conexões:
- Civilização egípcia e hindu.
- Civilização
dos arianos e judeus.
____Cada
uma com suas peculiaridades:
____Terá
esta valiosa obra de EMMANUEL impressionado nossos historiadores? ____Difícil
uma resposta. Não importa! ____O
que esperamos diz respeito às sucessivas e cada vez mais ampliadas revelações
de fatos e circunstâncias por parte do
Plano Espiritual, tendo como mensageiros Entidades
Superiores, em intelecto e moral. Mas,
que possamos todos ter olhos de ver e ouvidos de escutar. Para
amplitude de nosso saber. Para melhoria de nossos sentimentos.
Revista
REFORMADOR - Junho de 2002
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
[1]
REFORMADOR de dezembro de 2001, p. 24- -25.
[2]
Lorenz, Francisco Valdomiro. A Voz do Antigo Egito, 2. ed. Rio de Janeiro: FEB,
1946, cap. IX, p. 42. l
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